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quarta-feira, 19 de junho de 2013

I. PARA O HORIZONTE, SIM! MAS COM OS PÉS NO CHÃO

Marco da Realidade

A Vida se manifestou, nós a vimos, dela damos testemunho.
Ela está voltada para o Pai e se manifestou a nós ( 1 Jo 1, 2)


Caminhamos, como Pastoral da Juventude, com o olhar e o coração voltados para o Horizonte, tendo os pés no chão, procurando partir da realidade da juventude latino-americana. Os horizontes de nosso caminhar são as juventudes, encaradas como um lugar teológico, onde mora Deus. É que a Igreja e as juventudes estão descobrindo, cada vez mais que, além de ser uma realidade biológica, sociológica, jurídica, antropológica, cultural, elas – as juventudes - são uma realidade teológica. Olhar a realidade juvenil e seu entorno é o primeiro passo, portanto, para que Deus e a juventude sejam percebidos com mais clareza como horizontes da Pastoral da Juventude.

Embora o ponto de partida seja a realidade sofrida dos/as jovens,  não se pode esquecer que o importante é "a realização, até a plena estatura de Cristo”, realização que passa pelo/a jovem como "protagonista da transformação familiar, eclesial e social”, "sujeito ativo, com dignidade, construtor de sua própria história de seu projeto da vida", "sujeito de direitos”, "discípulo missionário, fascinado pela pessoa e pelo projeto de Jesus, disposto a uma permanente conversão pessoal, pastoral e eclesial", "construtor da Civilização do Amor".

1. Juventude e Paradigmas[1]

No estudo da juventude e no trabalho junto aos jovens existem paradigmas, isto é, diversos códigos, estilos e modos de pensar para dar-nos conta da realidade que as gerações atuais de jovens estão vivendo. Necessita-se de outras explicações. Esta “mudança” no pensamento e na ação, contudo, não é um assunto que brota “da noite para o dia”; supõe processos históricos e sociais que vão gerando e amadurecendo novos signos, modos, estilos, linguagens, etc., dando lugar à outra configuração da realidade.

É preciso, por isso, atender à necessidade de clarear um paradigma frente a outro, tomando em conta vários fatores que dão lugar à estruturação dessa realidade. O que importa é estarmos atentos para perceber onde se localizam estas novas sensibilidades, novas linguagens e necessidades, para atender à realidade atual e, em particular, às juventudes. Repetimos  que, no chamado ao serviço e ao processo da evangelização, é importante dar-nos conta que, na emergência dos valores juvenis, entram em questão paradigmas (modelos, padrões) que decidem nossa forma de ler, compreender e trabalhar com a juventude.

1.1 A juventude como etapa preparatória

Neste primeiro paradigma o/a jovem é visto, prioritariamente, como alguém que necessita ser “preparado”.  A expressão histórica mais evidente desta “intervenção” é o que se chamou, desde a revolução industrial (1790), de “moratória social”, uma realidade pedagógica e legal que se apresentou de diversas formas (internatos, serviço militar, escolas movidas por disciplinas rígidas, etc.).  As atividades oferecidas se direcionavam para a “formação”, tendo os adultos como os protagonistas das “in­formações” ou daquilo que, por vezes, se chama “educação”.

1.2 A  juventude como etapa problemática

O/A jovem é visto, neste paradigma, como “problema”. “Problema” porque gera conflitos, faz coisas errôneas, não respeita a tradição, faz coisas que não se compreendem, não segue ou não cumpre normas, porque questiona etc. As atividades oferecidas vão na perspectiva da "prevenção" de problemas: drogas, gravidez na adolescência, prisões especiais, etc. Tudo se "instala" movido por um espírito de desconfiança no jovem. As medidas são tomadas por medo da juventude, e não por estar encantado por ela e pelos desafios que ela lança.

1.3 A juventude como potencial transformador

Este paradigma olha a juventude como fonte de renovação: um segmento da sociedade capaz de transformar o mundo! “A solução está na juventude!”  É o que aconteceu no nazismo, no fascismo, no falangismo e em outras iniciativas. De forma um tanto romântica, o futuro parece con­centrar-se na juventude. Olhando estas realidades vê-se, no entanto, que se agia movido por interesses e não pela valorização do/a jovem como tal.

1.4 A juventude, sujeito de direitos, no caminho da autonomia

É um paradigma que aposta na formação da juventude, em sua personalidade, através de uma pedagogia que considera todas as dimensões da pessoa, inclusive a teológica. O grande desafio é ajudar na construção do empoderamento e do protagonismo juvenil. Nesta perspectiva, um instrumento que se torna fundamental é o planejamento do trabalho com e dos jovens. Insiste-se muito na “formação integral”. Outro aspecto que este paradigma não esquece, é a implementação de políticas públicas de-com-para os/as jovens.

2. Olhar a realidade juvenil[2]

Olhar a realidade juvenil da América Latina e do Caribe, realidade que impregna a juventude, é uma tarefa cada vez mais complexa e pode ser muito parcial, quando se parte de uma perspectiva somente de ordem social, econômica, cultural, religiosa ou política, e não a partir de uma integralidade. É esta “integralidade” que desejamos respeitar.

2.1  Mudança de época

Na mudança de paradigma em que se vive, o fenômeno da globalização, em sua dimensão econômica, cultural e comunicacional, rege – em grande parte - as mudanças significativas. A experiência da relatividade do espaço e do tempo, propiciada pelos Meios de Comunicação e de Informação, cria uma sociedade cada vez mais homogeneizada. Aproximam-se povos, regiões e Continentes, marcando um desenvolvimento rápido. O desafio é olhar esta realidade com os olhos da fé.

Novos sujeitos

A transição cultural faz surgir uma alteração nos modelos de identidade. Surgem “sujeitos novos”. De configurações fechadas e estáticas, passa-se a formas dinâmicas e flexíveis que demarcam características de identificação muito frágeis. Os jovens assimilam e socializam rapidamente esta nova dinâmica de construção da identidade, implicando em outra maneira de olhar o relacionamento consigo mesmo, com os demais, com a realidade e com o transcendente.

A vivência da interioridade

Em tempos de mudança de época, a importância da interioridade reaparece e tem um impacto particular. Falar desta interioridade é compreender que todo ser tem uma interioridade a descobrir, um mundo guardado que o conecta com as coisas, situações, lembranças, lugares, cheiros, sensações cada vez mais íntimas e, ao mesmo tempo, aspectos mais socializados e socializáveis, com a possibilidade de saber-se conectado com a transcendência, seja ela qual for.

Na vivência desta interioridade dos jovens, cabe menção especial à corporalidade. A corporalidade é uma mediação pela qual o/a jovem se conecta com os outros, com o mundo e com o Outro de forma especial e nova. Ele se relaciona a partir de dentro, sendo perceptivo do ser dos outros, do ser no mundo e do Outro. Dado que o corpo (a aparência) é caminho privilegiado de conexão e contato, é interessante ver como trabalhamos, com os/as jovens, a corporalidade, o conhecimento de si mesmos para entrarem neles mesmos, sem desvios, sem fugas e sem perdas.

2.2 A partir do fenômeno da globalização

As juventudes formam o maior grupo do Continente, com uma vulnerabilidade, característica da fase que os/as jovens vivem. Eles (os/as jovens) são vistos, por vezes, somente a partir de uma perspectiva de futuro, esquecendo que eles são, também, o presente e que buscam, no meio de tudo, definir sua própria identidade, oprimida por tantas situações novas que lhes vão demarcando um panorama incerto e inseguro.

3. Fatores que influem na realidade juvenil[3]

Numa visão geral da realidade da América Latina e do Caribe encontramos uma diversidade enorme de rostos concretos de jovens que sofrem a desestruturação da sociedade: rostos de jovens indígenas, de afro-americanos, de camponeses, de rostos dos mundos suburbanos marginalizados, de rostos que vivem privados dos recursos mais básicos, e sem possibilidades de serem visíveis, em meio a um sistema neoliberal que promove, em nossos países, um processo de empobrecimento e de má distribuição das riquezas[4]. Embora o cenário político do Continente Latino-Americano tenha mudado, um tanto, nos últimos anos  é bom perguntar-se: qual é a participação dos jovens nesta engrenagem e nesta mudança? Como diz muito bem uma estudiosa:

Desde algum tempo a juventude se vê mais distanciada do sistema político e da disputa eleitoral, o que se reflete nos baixos níveis de filiação partidária ou de participação em eleições, em muitos países. Na verdade, a juventude costuma sentir-se pouco representada nos espaços das decisões políticas[5].

3.1 A Cultura

Vivemos numa época de transformações culturais que afetam intensamente a vida de nossos povos, incidindo, no modo de ser, pensar e agir, especialmente dos jovens que enriquecem este Continente, chamado por João Paulo II, de Continente da Esperança. Somos chamados/as a viver a nossa originalidade e a reconhecer tudo o que a juventude está construindo, especialmente a partir de movimentos culturais, onde brotam as expressões vivas da juventude empobrecida.

3.2 Tecnologias de Informação e Comunicação

As novas tecnologias favorecem que o mundo se converta, sempre mais, em uma só e grande aldeia global, unida pelas redes sociais e comunidades virtuais que permitem que os adolescentes e os jovens sejam reconhecidos como os grandes “conhecedores” do manejo da informação.

Algumas características do paradigma da rede, particularmente incisivas, são: a acessibilidade e a usabilidade de conteúdos; a confusão da dimensão pública e privada; a continuidade entre a realidade e a virtualidade; a liberdade de intervenção; a participação e a publicação; o poder de comunicar-se graças às tecnologias de comunicação sempre mais simpáticas e fáceis; as novas formas de democracia e cidadania, graças às relações cada vez mais intensas e interligadas entre os conteúdos; os ambientes e as pertenças a diferentes comunidades virtuais que visam a colaboração e a interação social.

Dizia o Papa Bento 16 que a vós, jovens, que quase espontaneamente vos sentis em sintonia com estes novos meios de comunicação, a vós corresponde, de maneira particular, a tarefa de evangelizar este “Continente digital”. Nas Conclusões do 3º Congresso Latino-Americano de Jovens, em Los Teques (Venezuela), os participantes também afirmavam que  (...)  dada a influência das Tecnologias da Informação e da Comunicação, que afetam a vida dos adolescentes e jovens, nos vemos desafiados a formar-nos nos valores da dignidade humana,  para discernir e assumir uma consciência crítica em relação ao uso  da tecnologia e dos conteúdos da comunicação.

3.3 A família

Os/As jovens se veem afetados/as, de modo dramático, pela desestrutura familiar, parte da realidade e das diferentes situações que os/as envolvem (pobreza, desemprego, desigualdade, violência, desamor, consumo, visão utilitarista, relativismo de valores, defesa  de novos pseudomodelos de família, ideologia de gêneros...) em detrimento de seu desenvolvimento afetivo e de seu crescimento nos valores. Esta situação é mais chocante porque a família, segundo muitas pesquisas,  é a instituição mais apreciada pelas juventudes.

3.4  A educação

Os/As jovens, no 2º Congresso Latino-Americano de Jovens, em Punta de Tralca, no Chile (l998), já expre­ssavam seu temor ante o “fortalecimento dos modelos educativos segundo o modelo neoliberal, onde é prioritária a produção, menosprezando os valo­res fundamentais do homem”. Verifica-se que, embora os jovens tenham um nível educacional mais elevado do que o das gerações passadas, e continuem e concluam o ensino secundário, persiste, de modo alarmante, a deserção escolar, sobretudo entre os/as jovens mais pobres. Isto se deve tanto à falta de oportunidades e de orientação, como ao fato de eles/as terem que ajudar suas famílias que vivem na pobreza ou na extrema pobreza. Não deixa de ser um desafio a falta de acesso a escolas ou instituições de ensino, juntamente com os problemas familiares, sociais, econômicos, que os coloca em uma posição de desigualdade frente ao futuro.

3.5  A pobreza

Muitos de nossos/as jovens são formados/as por rostos sofridos que vivem no cenário que vamos descrevendo e, além disso, não estudam e são obrigados a trabalhar, desde cedo, para levar algum sustento para suas casas, com empregos que pouco os/as ajudam a melhorar ou equilibrar a sua situação. A pobreza é o rosto da maioria dos jovens latino-americanos.

3.6  O desemprego

Falando de desemprego, levantam-se as preocupações sobre a deficiência na qualidade da educação ou sobre a capacitação que muitos recebem ou a exigência que se apresenta à juventude da experiência de trabalho. Isso faz com que haja grande mobilidade ou migração juvenil, agravando a situação dos lugares aonde eles/as chegam. Fica sempre mais evidente que, em nosso Continente, esta mobilidade tem um rosto juvenil. Outra situação muito particular, no campo do desemprego, é a inclusão das mulheres no campo de trabalho, colocando-a em desvantagem, em relação ao salário dos homens.

3.7 A migração

Como um fenômeno social, a migração sempre existiu, de modo intenso, em nosso Continente. No entanto, hoje existe uma mobilidade exacerbada, especialmente de adolescentes e jovens, para os países com nível socioeconômico mais alto, e que oferecem melhores possibilidades de vida[6], agregando-se a esta situação o capítulo do tráfico de pessoas.

3.8  Violência e juventude

A violência juvenil é produto de uma série de interações sociais, entre as quais, a pobreza. Contudo, com relação à juventude, mais do que violentos, é claro que os jovens são mais violentados, uma verdade que a sociedade teima em não querer aceitar.

A integração a organizações ou redes de narcotráfico e a delinquência juvenil crescem, como um câncer, como opção entre os jovens. São situações que obscurecem suas vidas e os/as levam a um abismo, sem esperança e sem futuro: a prostituição, o crime, os assassinatos, o tráfico e a aquisição de armas. Esta tendência, em ascensão, já é vivida por menores de idade, não só por homens, mas igualmente por mulheres que já passam a fazer parte das estatísticas de mortalidade por causa da violência. Não é algo que os/as jovens querem; são levados/as a isso por uma sociedade orientada para o lucro.

Em termos gerais, os jovens latino-americanos e caribenhos são vítimas de um círculo vicioso desencadeado em torno ao uso abusivo de drogas ou em torno de atos furtivos,  roubos e outros crimes contra o patrimônio; são, também vítimas de famílias desestruturadas e formas institucionais de violências, produtos da ação alienante dos Meios de Comunicação que escondem as causas da violência, sempre culpando aqueles que já sofrem.

3.9  Biodiversidade e Ecologia

Com desencanto e tristeza vemos como, por décadas, se realizaram e se realizam duras batalhas pela conservação do meio ambiente. Trata-se, muitas vezes, de lutas manifestadas contra os próprios governos gestando acordos ou tratados com nações, empresas e pessoas poderosas, querendo lucrar com a Mãe Terra. Uma política que transforma tudo em "lucro", esquece a vida. Hoje sofremos consequências irreversíveis pelas explorações indiscriminadas dos solos, matas e bosques; pela poluição das águas; pelo cultivo de transgênicos e pelo uso de agrotóxicos.

Daí a urgência de uma cultura ecológica que permita, de alguma forma, salvar e preservar esta herança da criação, proclamada e gritada como um desafio pelo 3º Congresso Latino-Americano de Jovens, afirmando que na ausência de uma sólida cultura ecológica, provocada  por um conceito muito fragmentado e deficiente de ecologia, devemos promover caminhos  que possibilitem  o respeito pela vida e pela natureza .

3.10  Outras realidades

            Afetividade e sexualidade

Vivemos numa sociedade que semeia a dúvida sobre a ideia de comprometer-se, em nome do amor; vivemos numa sociedade onde se verifica uma vida familiar desestruturada manifestando-se na  separação e no divórcio dos pais, um fator que marca profundamente a vida psíquica dos/as jovens. Além disso, muitas vezes, a dimensão afetivo-sexual, acaba sendo experimentada por meio da sedução e da agressão sexual.

São evidentes, por outro lado, as correntes ideológicas apresentando, "políticas de gênero" que desembocam na confusão dos sexos, impedindo, a adolescentes e jovens, adquirirem o sentido da diferença sexual e da relação entre uma pessoa e outra. Apesar disso, contudo, a maioria dos jovens valoriza a família, quer-se casar e fundar uma família, mesmo não sabendo o que é constituir uma relação permanente.

Homossexualidade

Gradualmente, constata-se uma desestabilização do modo como se consideram as relações tradicionais entre homens e mulheres. Esta desestabilização deu lugar a uma era de incertezas em que muitas noções, consideradas "naturais", estão sendo submetidas a um questionamento jamais visto. Um exemplo disso é a sexualidade, como tal.

A homossexualidade, como um fenômeno que afeta a juventude, não pode ser um assunto alheio à Pastoral da Juventude. Muitos têm esperado que as Ciências superassem o assunto, de uma forma e de outra, de forma segura e conclusiva. No entanto, até o momento, não foi possível estabelecer causas diretas e conclusivas; apenas algumas correlações.

VIH/SIDA

São cada vez mais frequentes os casos de jovens, em nossa região, infectados com HIV/ AIDS, Síndrome da Imunodeficiência Adquirida.  Este flagelo está “acabando”, de forma desmedida, as vidas de milhões de jovens. Tornou-se uma crise difícil de controlar. Além disso,  avança, silenciosamente, entre a população cada vez mais jovem.

Drogadição e alcoolismo

A mudança de época alterou os fatores de risco com relação ao uso de substâncias psicoativas, passando-se de valores homogêneos a heterogêneos; de baixos níveis de informação a um alto grau de informação, graças ao desenvolvimento da internet; de um modelo de família nuclear, ao que se vive, atualmente, com respeito à decomposição familiar.

Os vícios do mundo juvenil abrangem uma grande variedade de perfis, tendo uma relação direta com a personalidade do/a jovem. Estas adições são tidas como um meio de fuga da realidade em que se quer desconhecer certos estados de ânimo, predominando o não poder conter a constante necessidade de tomar uma determinada atitude; reinando o domínio e a necessidade mais do que a vontade própria; desestabilizando seu entorno, seja ele a família, a escola, o  trabalho,  a vida social, etc.

Os sentimentos, como a felicidade e o prazer, são vendidos nos Meios de Comunicação como efêmeros e fugazes, despertando, também nas juventudes, condutas consumistas, ligadas aos círculos viciosos, onde, para encontrar níveis de felicidade, se deve consumir mais e mais porque os sentimentos não se baseiam em raízes profundas do ser, mas em imediatidades que, muitas vezes, deixam altos níveis de decepção e frustração.

Como diz o documento de Aparecida (422), os Estados e as Igrejas são instituições responsáveis ​​pela prevenção baseada em investigações científicas que desenvolvam nos jovens hábitos para a vida, estilos de vida saudáveis, e que insistam na educação de valor diante da vida e do amor que, realmente dignificam a vida dos jovens, como filhos de Deus.

            Prostituição

A prostituição é um fenômeno social complexo que afeta, de modo particular, o segmento juvenil. As causas do problema são, especialmente, três: a causa psicológica (violência intra-familiar, agressões, abusos...); a causa econômica (miséria, pobreza, desemprego, desintegração familiar...); e a baixa qualidade da educação.

É evidente que a prostituição denigre a pessoa, a ponto de ela (também o/a jovem) tornar-se um objeto. A prostituição leva a fazer do corpo uma mercadoria que se vende.




[1] Nº 07 a 26. Os números correspondem à edição espanhola desta obra, em 2012.
[2] Nº 27 a 52.
[3] Nº 53 a 119.
[4] Bento XVI, Discurso ao Corpo  Diplomático, 08 de janeiro de 2007.
[5] VILLACRES, Jessica. Os contextos e as estruturas sociais da América Latina e do Caribe. http://www.pjlatinoamericana.com/DISCER­NIR_forosvirtuales.html.
[6] Veja-se Tráfico de pessoas. A forma contemporânea de escravidão humana. IHU – Revista do Instituto Humanitas Unisinos, São Leopoldo, nº 414, ano XIII, 15 de abril de 2013.


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