Páginas

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

1968 ECLESIÁSTICO

Crônica
Hilário Dick
Quanto mais se lê e se ouve sobre o “Maio de 1968” mais perguntas aparecem. Foi um ano louco e enigmático, provocado pela juventude. Até Sartre, que estava em Paris, naquele ano, confessava, dois anos depois, que “ainda estava pensando no que havia acontecido e que não tinha compreendido bem. Não pude entender o que aqueles jovens queriam...” Dizem outros que 1968 foi um ano mítico, ponto de partida de transformações em muitos campos. Assim como foi uma espécie de orgasmo, foi igualmente um saco de decepções. Será que foi somente a frustração que suscitou o despertar das drogas, da violência, da guerrilha e do terrorismo urbano? De fato, foi isso que aconteceu. Será que a Guerra Fria foi, realmente, tão acachapante? Depois de 40 anos ainda perguntamos pelo que sucedeu... Se em 1968 os muros de Paris mostravam um “É proibido proibir”, dois anos antes o Papa Paulo VI lançava uma encíclica sobre o uso de anti-concepcionais. Era a famosa “Humanae Vitae”, que sofreu veementes críticas de fora e de dentro, mas era uma prova que o Papa não estava tão por fora da realidade.

Com vontade de compreender “algo mais”, isto é, “perceber” o que aconteceu, vai essa crônica. De forma bem simples, esta crônica procura ler o mesmo fato a partir de uma frágil vivência pessoal, tentando colocar, entre os ingredientes da sopa, alguns aspectos “eclesiásticos”. Talvez colaborem na ampliação do que então se viveu, para saboreá-lo melhor. Em 1968 eu estava em São Leopoldo, na Faculdade de Teologia Cristo Rei, um ano antes da ordenação sacerdotal, dando aulas de literatura brasileira e estudando teologia. Há dois anos deixara de vestir batina para andar de “clergymann”, assim como a maioria dos meus colegas. Eram, também, os primeiros anos em que podíamos participar da celebração eucarística em português, tocando violão e guitarra e cantando coisas do P. Zezinho... Eram também os anos do “Cristãos pelo Socialismo”, dos “Padres do Terceiro Mundo”.

Paris estava longe de nossas preocupações, mas sei que não estávamos parados. Nas aulas de Teologia encontrávamos professores que tinham que assumir as novidades do Concílio Vaticano II, o que nem todos conseguiram. Alguns, além de “tomar água”, largaram o barco. Sei que éramos inquietos, críticos, querendo mudanças. Na visita que o Padre Geral da Companhia de Jesus – Padre Pedro Arrupe, um homem excepcional e no qual não sabíamos encontrar defeito – fez ao “teologado”, no encontro que os estudantes de Teologia tivemos com ele, ainda hoje me lembro como a autoridade dele não bastou para – com espanto dos superiores – segurar a nossa intranqüilidade. Havíamos redigido um calhamaço de setenta páginas de reflexões e reivindicações querendo Teologia e formação diferentes. Éramos estudantes de vários países e de várias regiões do Brasil. Além disso, uma das coisas pela qual batalhamos era por ter – dentro da disciplina de um teologado jesuítico – um Diretório Acadêmico articulado com outros Diretórios das Faculdades da cidade, formando a “Federação dos Estudantes Universitários do Rio dos Sinos”. Naquele Congresso azarado da UNE, em Ibiúna (SP), também tinha jesuítas... Incomodava-nos o fato de ser um teologado “reconhecido”, e não termos uma revista de Teologia sob nossa responsabilidade. Já que os professores não tomavam a iniciativa, os estudantes fizeram nascer o que é, hoje, “Perspectiva Teológica” levado em frente pelos professores da Faculdade dos Jesuítas de Belo Horizonte.

Lá fora e lá dentro era 1968... Ano do Ato Institucional nº 5, ano das guerrilhas urbanas, ano de uma repressão miserável: professores demitidos e exilados, operários controlados e espancados; estudantes sem liberdade de se organizarem; o povo tendo que submeter-se à vigência de dois partidos (um a favor e o outro contra); com salas de aula infestados de “dedos duros” pagos para encontrar subversões. Lembro-me do dia em que os militares pularam pelas janelas do Teologado, procurando seminaristas subversivos. Frei Beto conseguira fugir, mas outros (estudantes e padres) foram levados prisioneiros para serem interrogados. Contudo, nem a Teologia da Libertação havia sido, ainda, sistematizada... É verdade que o então P. Hugo Assmann agitava os pensamentos de um grupo de padres fazendo um curso de reciclagem, falando coisas fora de costume. Estávamos, todos, no auge da moratória vital, mas vivíamos sem ter muita consciência. Nem de 1968.

Olhando, contudo, para além da janela eclesiástica, víamos – sem entender muito - que a JUC e a JEC eram declaradas extintas pela Conferência dos Bispos, tendo como cabeça de comando nosso cardeal D. Vicente Scherer, arcebispo de Porto Alegre, respeitado por todos, também pelas forças militares, embora o tenham deixado – certa noite – sem roupa, no bairro Medianeira, de Porto Alegre. Era um horror. E eu me preparava para ser ordenado padre. Quando D. Ivo Lorscheider voltou da Conferência Episcopal Latino-Americana de Medellín trazia debaixo dos braços as conclusões do evento, disposto a publicá-las sem pedir muita licença para ninguém, muito menos para os militares. E foi o que fez. Era a tradução, para a América Latina, das conclusões do Concílio Vaticano II que terminara em 1965. Uma cópia dessas Conclusões anda comigo, ainda hoje, com reverência, entre os livros que procuro guardar. Entre as muitas novidades da Conferência, falava-se – talvez pela primeira vez – de juventude, referindo-se a ela “como força de pressão social”... Lembro-me que, na época de preparação dessa Conferência, fui levado a estudar o “Documento de Buga” (cidade da Colômbia), amadurecendo a reflexão sobre a juventude universitária. Por um lado desarticulava-se um movimento de jovens católicos traduzindo a fé dentro da realidade social, política e econômica, e, por outro, olhava-se esta juventude como sendo a expressão da novidade, reconhecendo nela uma “força social de pressão”. Estávamos em 1968.

Por um lado havia uma movimentação enorme de “Comunidades Eclesiais de Base”, de renovação litúrgica, de planejamento pastoral e, por outro, já em 1969, era morto, em Recife, o P. Antônio Pereira Neto, que trabalhava com estudantes. Quando era assassinado Martin Luther King, nos Estados Unidos, surgia em São Paulo um tipo estranho de evangelizar a juventude – especialmente universitária – através de um movimento chamado “Emaús”. Sua pedagogia de impacto movida por sentimentalismos aprendidos nos Cursilhos de Cristandade, era vendida para universitários proibidos de ser organizarem. Nascidos numa Espanha católica, nos encontros de Emaús era proibido falar de política. De estranhas raízes militares, foi um sucesso, conseguindo tornar aceita uma religião apresentada com uma finalidade inconfessada, isto é, de voltar a ter uma religião muito necessária para alguns: uma religião que fosse “ópio do povo”. Ao mesmo tempo recordo que, neste mesmo ano, aparecia no Rio Grande do Sul uma figura estranha de jesuíta, representando e apresentando uma articulação bem diferente de trabalho com a juventude. Falava-se, então, de uma “Pastoral da Juventude”, isto é, da ação organizada de jovens procurando ser Igreja. Esta figura poucos a conhecem, mas era uma novidade. Ela se chamava P. Jesús Andrés Vela, jesuíta. Como me lembro de um encontro com eles, em Gravataí, espalhando esperanças e propostas nascidas no seio de uma Igreja que sonhava ser comunhão e participação, encontrando pessoas – como eu – procurando saídas para a evangelização da juventude dentro de um contexto que imaginávamos fosse de libertação. Estava saindo do orgasmo da minha moratória vital...

1968, em termos eclesiásticos, não brotou fora da realidade e não deixava de situar-se neste ambiente que misturava sofrimento e busca ansiosa. Além de muitas outras iniciativas (Renovação Litúrgica, Catequética, Pastoral..), o que me ocorre recordar é o movimento dos “Cristãos pelo Socialismo” e a organização dos “Padres do Terceiro Mundo”. Que coisa mais genial! Para muita juventude e muitos adultos a revolução socialista estava na esquina e era preciso assumi-la. Se a Conferência Episcopal de Medellín marcou a Igreja da América Latina é que ela foi a expressão de realidades que já vinham acontecendo. No Chile, a expressão da novidade era D. Manuel Larrain, antes da vitória e morte de Allende.

Se fizesse análises de conjuntura no ano que precedeu minha ordenação sacerdotal, estas coisas talvez ficassem mais claras, mas não se pensava nisso. Ao menos nós... Agora estou olhando para trás para dar-me conta que 1968 estava, também, dentro de mim. Quando eu tinha 27 anos dava-se o golpe militar no Brasil e, um pouco antes o mundo chorava o assassinato de Kennedy; quando eu tinha 34 anos dava-se o golpe militar na Bolívia; quando eu tinha 36 anos dava-se o golpe no Uruguai e se assassinava Allende no Chile; quando tinha 39 anos Videla castigava a Argentina com outro golpe... Um pouco antes, contudo, quando tinha 17 anos suicidava-se Getúlio, aos 18 caía Perón na Argentina, aos 22 anos caía Fulgêncio Batista em Cuba. Pelo lado eclesiástico, quando tinha 21 anos fundava-se a CLAR e aos 22 anos nascia em Quito o Centro de Informações da JOC e quando tinha 30 anos matava-se a Ação Católica Especializada. Sem deixar de falar, contudo, que quando eu nascia, a Juventude hitlerista reunia milhões, a juventude fascista era um sucesso e a juventude falangista incomodava a Espanha. Que mundo contraditório gira em nossas veias... Por isso, 1968 é esta pergunta enorme que a juventude gritou para o mundo, também dentro das Igrejas. Como seria agradável saber que entre os 9 milhões de franceses em greve de 18 de maio até 7 de junho de 1968 também estavam seminaristas que nem nós, sonhando novidades. Ou estariam eles entre aqueles que morriam de tédio por estarem fora dos acontecimentos que ocorriam ou iriam brotar mais além? Assim como a Primavera de Praga, as Brigas Vermelhas, os Montoneros, os Tupamaros, os mortos na Praça de Tatlelolco e infindos outros lugares. Não foi por acaso que na Marcha dos Cem Mil, em 26 de junho de 1968, no Rio de Janeiro, a novidade foi a presença de padres, religiosos e freiras aderindo aos protestos porque 1968 também estava atrás dos muros eclesiásticos.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Livro - JUVENTUDE E MOVIMENTO ESTUDANTIL: ONTEM E HOJE

JUVENTUDE E MOVIMENTO ESTUDANTIL:ONTEM E HOJE

Organizadores

Luís Antonio Groppo

Michel Zaidan Filho

Otávio Luiz Machado


SUMÁRIO


Autores

Agradecimentos

Prefácio

Amaro Lins

Introdução: sob o impacto de novos movimentos estudantis

Luís Antonio Groppo, Michel Zaidan Filho, Otávio Luiz Machado


PRIMEIRA PARTE: Juventude, mito e história

Juventude, cidadania e globalização: notas para uma agenda político-pedagógica

Michel Zaidan Filho

O mito do Poder Jovem

Alberto Saldanha

O movimento estudantil de 1968 e a nostalgia do romantismo revolucionário

Rafael Rosa Hagemeyer


SEGUNDA PARTE: Os anos de 1960

A UNE e a Ditadura Civil-Militar de 1964

José Luís Sanfelice

1968: Quando o diálogo é a violência

Maria Ribeiro do Valle

A questão universitária e o movimento estudantil no Brasil nos anos de 1960

Luís Antonio Groppo

Arte, política e juventude no Brasil: questões de arte e participação social

Paulo Marcondes Ferreira Soares

1968: a experiência de um movimento nacional

Nilton Santos

O Movimento Estudantil na Unb: espaço de resistência contra a ditadura militar na década de sessenta.

Paulo Speller

O Movimento de Cultura Popular e a participação dos jovens através da arte

José Wilker

Em defesa da democracia: o trabalho de advogado de presos políticos brasileiros

Antônio Modesto da Silveira


TERCEIRA PARTE: Os anos de 1970

Fim do Estado Novo português e o movimento estudantil

Miguel Cardina

Mobilizações estudantis nos anos 1970

Mirza Maria Baffi Pellicciotta

Uma rua não tão alegre: Movimento Estudantil e a invasão da PUC em 1977

Daniel Cantinelli Sevillano

Cultura juvenil de consumo e identidades sociais alternativas: uma abordagem histórica

Cláudio Novaes Pinto Coelho

REMEMOREX — Uma Rebeldia Necessária

Ary Costa Pinto (São Paulo), Marianna Francisca Martins Monteiro


QUARTA PARTE: Juventude e Movimentos Estudantis nas Escolas de Engenharia

Movimento Estudantil na antiga Escola de Minas de Ouro Preto da UFOP entre 1964 e 1969

Otávio Luiz Machado

Movimento Estudantil na Escola de Engenharia da UFRGS: o "fazer-se" do CEUE

Bruna Sirtori (UFRGS), Rafael Farias de Menezes, Renata Dal Sasso Freitas

Homenagem a Fernando Gasparian

Marcel Mendes

Vale a pena reler "O Politécnico"

Adolfo Lemes Gilioli

A Campanha O Petróleo é Nosso e a Presidência da UNE

Genival Barbosa Guimarães

A Campanha O Petróleo é Nosso no Paraná e a presença do Diretório Acadêmico de Engenharia

Armando Júlio Bittencourt

A Escola Politécnica da USP, o Grêmio Politécnico e o ITA nas décadas de 1940 e 1950: bases para o debate da formação profissional

José Thomaz Senise

A presença estudantil na Escola de Engenharia da UFPA: a visão de aluno e mestre

José Maria Filardo Bassalo

A presença do Centro dos Estudantes Universitários de Engenharia (CEUE) e da FEURGS na Campanha da Legalidade

Fúlvio Petracco

O Movimento Estudantil baiano e a preocupação com o país nos anos 1960

Sérgio Gaudenzi

O ITA e o Centro Acadêmico de seus estudantes são duramente atingidos pela Revolução de 1964

Marco Antonio Guglielmo Cecchini

O Movimento Estudantil da Escola de Engenharia de Pernambuco após 1964

Aécio Mattos

A Atuação do Diretório Acadêmico da Escola de Minas de Ouro Preto na segunda metade da década de 1960

Lincoln Ramos Viana

A luta do Diretório Acadêmico da Escola de Engenharia da PUC-RJ no pós-68

Jaques Wagner

A luta dos estudantes em 1968: a visão de um militante do movimento estudantil de Engenharia

José Chacon de Assis

A participação do Movimento Estudantil da Escola de Engenharia de Pernambuco após o AI-5

Pedro Eugênio

O movimento estudantil da Escola de Engenharia da UFF e a gênese dos primeiros seminários nacionais de estudantes de Engenharia

Fernando Peregrino

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Livro: MOVIMENTOS JUVENIS NA CONTEMPORANEIDADE

ORGANIZADORES: Luís Antônio Groppo, Michel Zaidan Filho e Otávio Luiz Machado

Editora Universitária UFPE.

MOVIMENTOS JUVENIS NA CONTEMPORANEIDADE

SUMÁRIO

Autores

Agradecimentos

Apresentação (p. 17)

Pedro Mendes

Introdução (p. 19-26)

Sob o impacto de novos movimentos estudantis

Luís Antonio Groppo, Michel Zaidan Filho e Otávio Luiz Machado

Lutar é preciso e é o mais importante: a grande herança de 1968 40 anos depois (p. 27-38)

Franklin Martins

As passeatas pelo impeachment em 1992 e os jovens “carapintadas” (p. 39-52)

Luís Antonio Groppo

O Movimento Estudantil Brasileiro: do início da década de 1990 a 2001 (p. 53-65)

Andreza Barbosa

Movimento Estudantil contemporâneo: temas mobilizadores e formas de atuação (p. 66-83)

Carla de Sant’Ana Brandão

Movimento estudantil e as questões de gênero e de diversidade sexual: o desafio de recriar a militância (p. 84-107)

Marcos Ribeiro Mesquita

O Movimento Estudantil e as Cotas na Universidade de Pernambuco: Uma breve reflexão (p. 108-116)

Francisco Jatobá de Andrade

A política contra o instituído dos jovens contemporâneos (p. 117-156)

Janice Tirelli Ponte de Sousa

Movimento Passe Livre, revoltas e simulações (p. 157-171)

Leo Vinicius Liberato

Ações coletivas juvenis na atualidade moderna brasileira: uma análise do Movimento Contra o Aumento da Tarifa do Ônibus em Florianópolis/SC (p. 172-186)

Valéria Silva

Movimentos juvenis e a diversidade das pautas de lutas: por uma nova reconstituição histórica para a cidadania e com a participação dos jovens (p. 187-200)

Otávio Luiz Machado

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Eleições 2008: Mais de 12 mil jovens se candidatam

Num importante momento, em que o debate sobre as eleições ainda pulsa na sociedade, o Blog do Observatório destaca duas matérias.
Um abraço

A juventude mostra que mais do que exercer o direito de votar, está disposta a representar sues pares na luta por direitos desta parcela da população.

O total de jovens com idade entre 18 e 24 anos inscritos para a disputa eleitoral deste ano atingiu a marca de 12.177. Segundo a estatística dos pedidos de registro de candidaturas, em 2008 são 2.846 possíveis candidatos entre 18 e 20 anos de idade e 9.331 entre 21 e 24 anos.
"Os números deixam claro que o jovem, além de participar do processo eleitoral, também se mobiliza na conquista pela representação na política institucional. A juventude votando e sendo votada, demonstra um esforço em combater uma campanha que tenta desestimular a participação política no Brasil". afirma a presidente da UNE, Lúcia Stumpf.
A afirmação da líder estudantil se reflete em candidaturas expressivas como a da deputada federal, Manuela D’ávila, de 27 anos a prefeitura de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Manu, que foi diretora da UNE, ficou em terceiro lugar com 15,35% dos votos na capital gaúcha.
O ex-presidente da UNE, Gustavo Petta, candidato a vereador por São Paulo também deixou sua marca nas eleições 2008: 13.525 votos. Além de Petta, a vice-presidente da entidade ( 2005/2007), Louise Caroline, candidata a vereadora em Caruaru, o ex-diretor da UNE, Bruno Vanhoni, candidato a vereador em Curitiba, o atual 1º Diretor de Políticas Educacionais, Rafael Goffi, candidato em Pindamonhangaba, e Lindberg Farias, que presidiu a UNE em 1992/93, reeleito prefeito de Nova Iguaçu (RJ) são exemplos da mobilização pela representação da juventude na política institucional. 

Da Redação
Fonte: http://www.une.org.br/

Além disso, deixamos o link de uma interessante matéria que foi divulgada um tempo atrás, sobre a relação políticos e "jovens do orkut":