tag:blogger.com,1999:blog-81323773272279019712024-03-13T23:18:04.358-03:00Observatório Juvenil do Vale DiversidadeUnknownnoreply@blogger.comBlogger107125tag:blogger.com,1999:blog-8132377327227901971.post-61968539268527247082016-11-01T15:43:00.001-02:002016-11-01T15:43:38.589-02:00LAURO, NA ESTRELA QUE AINDA VAMOS VER<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Estou sentindo que a
tristeza está querendo fazer ninho na minha janela e acho que devo enxotá-la. É
que ontem, junto com seis dos meus irmãos (um não pôde vir e o outro estava no
esquife), fui no velório, encomendação e cremação de meu irmão mais velho: o
Lauro. Ele, pai do Paulo Inácio, da Ana Paula e do André, estava lá com o jeito
dele. Faltava ver a perfeição dele na língua portuguesa, os montes de folhas
que escreveu, as ironias que vivia e fazia acompanhado de Figurelli, Lermen,
Slomp e tantos outros; faltava a batina que ele usara por quase 10 anos
e o volume do Padre Leonel Franca <i>Igreja,
Reforma e Civilização</i> cheio de anotações que ele fazia à luz de lamparina,
no seu tempo de férias de tempos passados; faltava a taça de chá de cidreira
que ele, eu e o Sebaldo tomávamos falando de fedorzinhos da Universidade dos
Jesuítas; faltou a sisudez do seu jeito de ser e, também, do seu jeito dirigir,
amar e pensar. Ele lia muito. Lia livros grossos de pensamentos e teologias e
vinha-me provocar especialmente em questões de teologia.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Não me lembro bem como
fui o casamento dele com a Cenira, lá na Tristeza, em Porto Alegre, mas a irmã
dela e a sobrinha da Cenira vieram falar-me, lá no velório, de várias coisas de
rir. Foi muito bom e elas até falaram da kombi azul que eu dirigia. Os anjos me
disseram que o Lauro, separando-se de Cenira, encontrara a oferta de Iracema
não sei aonde, com a qual conviveu até ir para o hospital donde só saíu
carregado como alguém que partiu. Após anos de convivência, no entanto, eis que
Iracema foi invadida por tal de Alzheimer, doença com a qual não se sabe mais onde se anda, nem o que se pensa
– assim o dizem. Era de comover ver meu, nosso irmão, sentado ao lado da cama
dela, da esposa, durante meses e anos, acarinhando a mão da amada, levando-a a passear com cadeira de roda,
falando pouco porque ela só murmurava por vezes.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Um dos amigos que
ressalto no velório do Lauro – talvez seja uma pequena grosseria - é o Sebaldo, do qual falei acima. Além das
aulas, das poesias, das reflexões bíblicas lá estavam os dois (o Padre Evaldo
já tinha morrido), forungando em tal de <i>Dicionário
Morfológico da Língua Portuguesa.</i> Os dois falavam muito entre si. Ele, o
Lauro, quando seminarista, fazia algumas malandragens como montar um esquema de
o professor (padre) ajeitar um caneco de água de forma, que num movimento, o
professor se molhava todo; trocar o giz por pedaços de mandioca descascada;
soltar rato em sala de aula etc. E ele se ria e ninguém sabia quem fazia estas
coisas. Sebaldo e Lauro recordavam isso e outras coisas mais importantes. Mas
ele, o Lauro, era muito sério. Caminhava ligeiro também quando, como guris,
íamos para a missa de pé no chão até aquela fonte onde lavámos os pés e
púnhamos sapatos porque era feio entrar na igreja de pé no chão. Uma coisa que
ele não gostava era construir casinha de morar, de brinquedo. Nunca vi ele
tirar pedra nos colegas de aula...<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">O Lauro era sério e
duvido que ele tivesse pensado que seria cremado. Mas foi, e eu assisti a cena
pela primeira vez. O Lauro foi ao encontro daquelas nuvens azuis que fingiam
ser o céu, mas ele foi para o céu. De mão em riste, ele foi ao encontro de
Pedro, falando em latim:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">- Você, Pedro, não
poderia ter permitido que aquele Papa, que fizeram santo, fosse Papa.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">- Como assim?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">- Como é que você
permitiu que escrevessem que o limbo, o lugar das crianças não batizadas, não
existia mais?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">- Professor Lauro, tu
entendes de latim, mas eu entendo de limbo. Entra, e não fale demais...<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Certo dia eu estava na
dúvida se queria ficar padre. Corrijo: quiseram convencer-me que eu não poderia
ser padre. Falei isso para o Lauro e ele fez aquele gesto de “não importa” e
não disse nada. Ele era um professor que sabia a matéria, mas era durão. Dizem
que os e as alunos/as temiam as respostas que o Lauro dava às perguntas.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Quando Lauro se separou
de Cenira, fiquei um tanto sem jeito; não sei se isso melhorou ou piorou quando
ele me apresentou a Iracema, bondosa, toda apaixonada, fazedora de coisas
bonitas. Quando ele foi aposentado como professor da Universidade, encontrei-o certo
dia caminhando tão ligeiro por um dos espaços da Universidade que chamei e ele
não ouviu e eu corri atrás. Numa das casas em que ele morou tinha, dentro dela,
uma escada que levava lá para baixo, na adega, e tudo estava cheio de livros e
letras de Lauro.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Uma cena que gosto de
recordar é quando ele vinha para as férias. O pai ia de carroça, lá para a
cidade e pegar ele. Nós corríamos para abrir a porteira para deixar passar os
cavalos puxando a carroça com aquelas rodas altas. Era uma dessas festas que
não precisam de muita coisa para ser festa. Até me lembro da guabirobeira que
tinha bem perto da estrada por onde o pai e o Lauro vinham. Mas Lauro morreu e
lá, vindo de vários cantos, estávamos nós, irmãos e irmãs dele. Dizem que foi
pancreatite, falam de pedra na vesícula, não sei. O fato é que ele estava aí
fingindo que não nos ouvia, com as mãos entrelaçadas rezando as rezas que ele
gostava de rezar. Aliás, ele e Iracema iam, fiéis, na missa daquela igreja da
Rua da Independência, ouvindo o que o padre falava ou deveria falar.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Vi, pela primeira vez,
o Gabriel me espiando; abracei a Ângela como nunca tinha abraçado; vi minha
irmã Cema olhando tudo aquilo com olhos grandes; foi um milagre de Lauro o
Humberto e a Jacinta se mandarem lá de Santa Cruz; vi o Aldino e a Ely
misturando a tristeza e a alegria de ser avô duas vezes; vi o Otmar com suas
bengalas com cara de quem, agora, é o irmão mais velho; vi a Ilse mergulhada numa
meditação que só os anjos entendem; não vi o Eugênio que certamente se
debulharia em choro, querendo consolar a todos e vi a mim mesmo caminhando para
lá e para cá não tendo tempo nem condição de pensar o que eu deveria dizer como
“</span></b><b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">irmão-padre”.
Vi sobrinhos, sobrinhas, netos e netas tentando esconder o que sentiam. O que
vi, também, e dos quais tinha saudades, era o Paulo e o André, filhos de Lauro
e – não sei como Deus faz isso – vi minha sobrinha Ana Paula, filha de Lauro,
celebrando seu aniversário no dia em que enterrava o seu pai. Ninguém segurava
as lágrimas dela porque tudo dizia que isso era proibido. O filho e a filha
dela, da Ana Paula com Paulo (o cunhado), estavam lá, lacrimosos, vendo a mãe e
o pai tão assim, e o vô tão assim. Mexiam no celular quando a dor era demais. <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">Quando eu voltava da missa, naquele
domingo, olhei no computador o seguinte recado de Ana Paula: <i><span style="background: white; color: #1d2129;">É
com muita tristeza que comunico o falecimento de meu amado pai, Lauro João
Dick. A cerimônia será das 16h às 19h, no Crematório Metropolitano, em Porto
Alegre, capela 4. Agradecemos as orações.</span></i><span style="background: white; color: #1d2129;"> Fiquei atordoado, mas logo mais Lúcia, sobrinha, me liga. E
lá fomos nós viver o que nunca tínhamos vivido.<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="background: white; color: #1d2129; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">Seria
um pecado, contudo, não falar dos amigos, amigas, parentes e não parentes,
desta família e da outra, conhecidos e não conhecidos, colegas de Ana Paula e
Paulo, que foram lá com corações solidários ou, então, não puderam vir. Era um
domingo bonito e nunca tinha entrado naquela “cidade” onde se escondem ou se
cremam os corpos. Na esquina da minha maldade não deixava de pensar: até a
morte se torna um negócio, onde os silêncios, as informações, as escadas e
elevadores tem cheiro de encontro com uma realidade que não gostamos de ver,
mas um encontro que se torna bonito quando vai ao encontro de crenças que temos
na vida. <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="background: white; color: #1d2129; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">Depois
das despedidas, saímos daquele prédio e vimos que as ruas eram as mesmas, que
todos que saíam tinham um jeito semelhante, que nem tudo era o mesmo porque o
Lauro, com os diferentes adjetivos e substantivos, tinha sido mandado para uma
estrela azul que algum dia vamos ver. A tristeza mudou de cor, ficou mais
pesada e pediu nosso carinho. Desajeitados, afirmamos que ela – a tristeza –
não deixa de ser uma mistura de alegria e esperança.<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<b><span style="background: white; color: #1d2129; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">31 de
outubro de 2016<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<b><span style="background: white; color: #1d2129; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">Hilário
Dick, irmão de Lauro</span></b><b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8132377327227901971.post-32346186843576999612016-10-29T15:09:00.000-02:002016-10-29T15:09:03.686-02:00“QUANDO SE APRENDE A MORRER SE APRENDE A VIVER...”<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Quando eu tinha 17 anos eu chorei, lendo <i>Diário de um Pároco de Aldeia</i>, de Georges Bernanos. Até me lembro
da neblina que caía. O romance termina com a frase <i>Tudo é graça”. </i>E eu, adolescente, chorando, lendo este romance por
sugestão de um professor que gostava de literatura. Quando estou indo para os
80 anos, vejo-me lendo uma espécie de livro de autoajuda, de um escritor
norte-americano: <i>A última grande lição –
o sentido da vida, </i>de Mitch Albom, escrevendo coisas que parecem escritas
por mim, como a frase que pus como título. Presente de uma menina. Li os dois
com bastante emoção, mas achei estranho eu me emocionar com o autor deste, de cuja
pátria não gosto desde que tive que estudar inglês. Ele tem 58 anos e nasceu em
maio, assim como eu. Uma frase do velho Professor Morrie, no livro, é: <i>É impossível a um velho não invejar um
jovem. Mas a questão é aceitar o que somos e gostar. Eu já tive o meu tempo de
ter 30 anos, e agora estou no tempo de ter 78. Precisamos descobrir o que
existe de bom e verdadeiro e belo em cada fase da vida</i>. <o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Parece eu falando... Sou,
contudo, um ano mais velho que ele, o velho Professor. Ontem faleceu o Padre Victor, de 93 anos, e dias
atrás eu estava com ele na mesma sala de fisioterapia, com a fisioterapeuta
quase não encontrando formas de lidar com o peso de 93 anos... Assim é a vida
que vai chegando... Com o Padre Victor
não podendo com o peso dele mesmo.<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Tenho um escrito de 169 páginas, tipo 12, folha A4 e descobri que entre
82.481 palavras, as cinco palavras que <i>mais
aparecem</i> neste escrito, é Vida (150), Morte (84), Esperança (82), Tempo e
Deus (72) e Caminho (70). As palavras que <i>menos
aparecem</i> são Tristeza (14), Riso (25), Amor (30), Pastoral da Juventude
(42), Jesuítas (49), Saúde (47), Feliz (51). Palavras que dançam no meio são
memória (66), alegria (68) e medo 58). Curiosidade estranha a minha... O
culpado é o vento sul que bate forte. Contudo, achei interessante descobrir
este pedaço de mim.<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>O livro de autoajuda que li é a história de um professor que vai
morrendo e conversando com </b><b>um
ex-aluno, jornalista, chamado pelo idoso de “treinador” – Mitch - enquanto se ajeitava com a ELA, isto é, a
Esclerose Lateral Amiotrófica - <span style="background: white;"> uma doença degenerativa do sistema nervoso,
que acarreta paralisia motora progressiva, irreversível, de maneira limitante,
sendo uma das mais temidas doenças conhecidas. O velho Professor se chama
Morrie. O pai de Morrie Schwartz era Charlie. Morrie estava casada com
Charlotte e, na sua doença, tinha uma ajudante de nome Cannie. Os dois filhos
do Professor idoso e doente não se davam bem. Mitch, o ex-aluno, era casado com
Janine, que só depois de muito tempo foi com o marido visitar Morrie. Depois de
7 capítulos da “tese” que os dois escreviam, começam as visitas das
terças-feiras. O livro é composto de 14 terças-feiras e uns capítulos a mais
com outros títulos. Falam do mundo, da autocomiseração, do remorso, da morte,
da família, das emoções, do envelhecer, do dinheiro, da permanência do amor, do
casamento, da cultura, do perdão, do dia perfeito e da despedida. Não saberia
dizer de qual gostei mais. Sei que Morrie morreu num sábado de manhã.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="background: white; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">Já escrevi bastante sobre a morte e minto se digo que superei
o medo de morrer. Rezar isso é rezar a esperança. Num encontro com jovens,
nalguma parte desse planeta, levaram-me, em certo momento – junto com os
participantes – a fazermos uma “meditação” no cemitério de frades que tinha por
perto. Um cemitério pequeno, rodeado de pequenos ciprestes, todo gramado, tendo
no centro uma cruz de pedra. Achei aquilo macabro, mas fui, sentando-me numa
cadeira enquanto a meninada se sentava no chão. Provocado, falei com as tumbas
de 5 frades me espiando... Falei da morte, do medo da morte, da fé na
ressurreição, da morte que faz parte da vida e muitas outras coisas. Era
noitinha. A gurizada, vendo a minha sinceridade, começou a perguntar várias
coisas:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="background: white; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">- Você acha que a morte é o fim de tudo? foi uma das
perguntas.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="background: white; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">Não falara isso, mas respondi:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="background: white; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">- A morte é o começo da Vida... Só sabe viver quem sabe
morrer...<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="background: white; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">Falei bastante, até sermos convidados para irmos a um outro
espaço. Fui em silêncio carregando a minha cadeira e não sabendo o que passava nas
cabeças e corações daqueles jovens. S</span></b><b><span style="background: white; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">ei que, para beber esperança vou,
bastantes vezes, numa casa de idosos perto de minha residência. Falo com os
enfermeiros e enfermeiras e pergunto, vendo este e mais aquele fora da casinha:</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="background: white; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">- Vocês vão rir de mim quando perguntar 38 vezes, num
meio-dia, pelo dia do mês em que estamos?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="background: white; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">Eles/as prometeram que sim, mas disseram que vão dizer que eu
já perguntara isso 37 vezes. Não discuti com eles/as. Outra coisa que já fiz –
para rezar ou beber a esperança - foi escrever como vai ser minha morte e meu
enterro... Na crônica descrevo até o
cemitério em que serei enterrado, até as pessoas que vão chorar, até como vou
estar deitado naquele caixão, de boca fechada.
Já combinei com todas as pessoas que, quando eu estiver assim, elas é
que vão falar. Vou somente escutar.<o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="background: white; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">Enfim, não tenho novidades sobre a morte. A novidade é que
estou chegando aos 80 e vejo a minha pátria sendo estuprada por uma elite que
sempre foi nojenta, só que neste momento ela é nauseabunda. A novidade que me
faz ficar de boca aberta e de coração acelerado é ver que quem está agitando o
Brasil são os estudantes do ensino médio, não os jovens, nem os universitários
e nem os trabalhadores. De repente a Ana Júlia, de 16 anos, aparece na mídia
dando chicotadas inimagináveis em tempos passados. Melhor, em 2013 isso
começava a se manifestar nas ruas e parece que não sabíamos enxergar este
fenômeno. Quem diria que o Brasil teria milhares e milhares de escolas ocupadas
por esta rapaziada? Estas “novidades” é que me fazem voltar ao tempo e me
alegrar porque, depois de ter trabalhado com as juventudes por mais de 45 anos,
como uma causa, de repente vejo os adolescentes me darem uma rasteira que
deveria fazer-me mais “jovem”. Aprenderia, na certa, que se aprende a viver
quando se aprende a morrer. O idoso, em mim, precisa morrer para que nasça
outro idoso.</span></b><b><o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="background: white; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<b><span style="background: white; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">Pe. Hilário Dick</span></b></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8132377327227901971.post-50301453893634305432016-10-03T10:42:00.000-03:002016-10-03T10:48:15.101-03:00NOTA: ELEIÇÕES EM SÃO LEOPOLDO<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVTRZbx4KwMCePk-ImvS_HY7dCiq4FhsPvs4_SuxI_sWzPJwJPjTQHZSevY8ta3INnYGP2v1BWRQmoME_FwzlKexa4nwZW-gFhc6hI31Nyyr54fBRbLa9MBHeEeANKC1wDtQ01syWQmzM/s1600/WhatsApp+Image+2016-10-03+at+00.05.35.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVTRZbx4KwMCePk-ImvS_HY7dCiq4FhsPvs4_SuxI_sWzPJwJPjTQHZSevY8ta3INnYGP2v1BWRQmoME_FwzlKexa4nwZW-gFhc6hI31Nyyr54fBRbLa9MBHeEeANKC1wDtQ01syWQmzM/s400/WhatsApp+Image+2016-10-03+at+00.05.35.jpeg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="background: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "sans-serif"; font-size: 10.5pt; line-height: 107%;">A Equipe do Observatório Juvenil do Vale
(OJV) (foto, faltam dois) reuniu-se para
fazer uma primeira análise das eleições municipais de São Leopoldo junto com a
análise da pesquisa sobre a intenção de voto publicada por esta mesma equipe,
sem fins partidários.<span class="apple-converted-space"> O encontro
motivou-se, principalmente, por causa da repercussão que esta pesquisa teve e
pelo que uma nota da UNISINOS, publicada no “Vale dos Sinos” afirma.<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="background: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "sans-serif"; font-size: 10.5pt; line-height: 107%;"><span class="apple-converted-space"><br /></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="background: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "sans-serif"; font-size: 10.5pt; line-height: 107%;">1. Resultados das urnas:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "sans-serif"; font-size: 10.5pt; line-height: 107%;"><br />
<span style="background: white;">Só para recordar, as urnas deram 30,26% para Ari
Vanazzi(PT); 26,34% para Nado (PDT); para Moacir(PSDB) 19,36%; para Chico (PP)
Dr. Carlos (PSD)7,16%; e para Célio(PSOL) 0,5%.
<span class="textexposedshow">Apesar de alguns não acreditarem mais em
pesquisas, pois muitas são compradas por partidos para manipularem os eleitores,
a pesquisa feita pela equipe do OJV não teve influência de nenhum partido ou instituição;
a intenção foi acadêmica, </span></span></span></b><span class="textexposedshow"><b><span style="background: white; font-family: "helvetica" , "sans-serif"; font-size: 10.5pt; line-height: 107%;">estando em questão
um projeto de doutorado investigando as eleições municipais de São Leopoldo. Além
disso essa equipe está convencida que é preciso perceber o que está emergindo e
todos puderam constatar que as eleições de 2016, também em São Leopoldo, se
rodeavam de muitas emoções. O Observatório Juvenil do Vale coordenado pelo
Prof. Carlos</span></b></span><span class="apple-converted-space"><b><span style="background: white; font-family: "helvetica" , "sans-serif"; font-size: 10.5pt; line-height: 107%;"> </span></b></span><a href="https://www.facebook.com/charlie.gadea"><b><span style="background: white; font-family: "helvetica" , "sans-serif"; font-size: 10.5pt; line-height: 107%; text-decoration: none;">Charlie
Gadea</span></b></a><span class="apple-converted-space"><b><span style="background: white; font-family: "helvetica" , "sans-serif"; font-size: 10.5pt; line-height: 107%;"> </span></b></span><span class="textexposedshow"><b><span style="background: white; font-family: "helvetica" , "sans-serif"; font-size: 10.5pt; line-height: 107%;">e por mim,</span></b></span><span class="apple-converted-space"><b><span style="background: white; font-family: "helvetica" , "sans-serif"; font-size: 10.5pt; line-height: 107%;"> </span></b></span><span class="textexposedshow"><b><span style="background: white; font-family: "helvetica" , "sans-serif"; font-size: 10.5pt; line-height: 107%;"><a href="https://www.facebook.com/hilario.dick"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">Hilario Dick</span></a></span></b></span><span class="apple-converted-space"><b><span style="background: white; font-family: "helvetica" , "sans-serif"; font-size: 10.5pt; line-height: 107%;"> </span></b></span><span class="textexposedshow"><b><span style="background: white; font-family: "helvetica" , "sans-serif"; font-size: 10.5pt; line-height: 107%;">tem acompanhado e
produzido várias pesquisas, todas elas publicadas e quase todas relacionada com
aspectos juvenis de São Leopoldo.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="textexposedshow"><b><span style="background: white; font-family: "helvetica" , "sans-serif"; font-size: 10.5pt; line-height: 107%;"><br /></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span class="textexposedshow"><b><span style="background: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "sans-serif"; font-size: 10.5pt; line-height: 107%;">2. A pesquisa<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="textexposedshow">
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="textexposedshow"><b><span style="background: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "sans-serif"; font-size: 10.5pt; line-height: 107%;">Ela
foi lançada em 27 de setembro de 2016 e foi publicada no blog do Observatório e
no jornal Vale dos Sinos. A pesquisa apresenta, como primeiro colocado, o
Vanazzi; em segundo o lugar o Prof. Nado, com uma diferença de 3,21%. As urnas
CONFIRMARAM esta diferença, em 3,92%. Sem entrar em outros pormenores, sobre os
votos nulos e brancos, por exemplo, a pesquisa previa 29,7% e as urnas
confirmaram 34,0% sempre dentro da margem de erro. Como cientistas sociais
acreditamos nas pesquisas e elas têm a função de informar e diagnosticar não os
interesses daqueles que as contratam por interesses, mas as realidades e
impressões dos que participaram para que ela acontecesse.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="textexposedshow"><b><span style="background: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "sans-serif"; font-size: 10.5pt; line-height: 107%;"><br /></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="textexposedshow"><b><span style="background: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "sans-serif"; font-size: 10.5pt; line-height: 107%;"><br /></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="textexposedshow"><b><span style="background: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "sans-serif"; font-size: 10.5pt; line-height: 107%;">3.
Considerações<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="textexposedshow">
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="textexposedshow"><b><span style="background: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "sans-serif"; font-size: 10.5pt; line-height: 107%;">São
várias e poderiam ser mais:</span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="textexposedshow"><b><span style="background: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "sans-serif"; font-size: 10.5pt; line-height: 107%;"><br /></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="textexposedshow"><span class="textexposedshow" style="text-indent: -18pt;"><b><span style="color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "sans-serif"; font-size: 10.5pt; line-height: 107%;"> a)<span style="font-family: "times new roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-weight: normal; line-height: normal;">
</span></span></b></span><span class="textexposedshow" style="text-indent: -18pt;"><b><span style="background: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "sans-serif"; font-size: 10.5pt; line-height: 107%;">A
equipe de pesquisa está de parabéns, demonstrando seriedade e espírito
científico. O resultado das previsões levam a confirmar, também, por um fato
concreto, de modo indireto, as análises e percentagens de outras pesquisas que
o Observatório já publicou como por exemplo <i>Por
onde navegam os estudantes do Ensino Médio</i> (IHU, UNISINOS, 2016) <i>Para além deum monótono estribilho –
violência e segurança na perspectiva juvenil – o caso de São Leopoldo</i>
(CEBI, 2009) nas quais trabalharam os mesmos pesquisadores;</span></b></span><b><span style="background: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "sans-serif"; font-size: 10.5pt; line-height: 107%;"> <o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="textexposedshow"><b><span style="background: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "sans-serif"; font-size: 10.5pt; line-height: 107%;"><br /></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="textexposedshow"><b><span style="background: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "sans-serif"; font-size: 10.5pt; line-height: 107%;"> b</span></b></span><span class="textexposedshow" style="text-indent: -18pt;"><b><span style="color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "sans-serif"; font-size: 10.5pt; line-height: 107%;">)<span style="font-family: "times new roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span></b></span><span class="textexposedshow" style="text-indent: -18pt;"><b><span style="background: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "sans-serif"; font-size: 10.5pt; line-height: 107%;">Acreditamos
que a UNISINOS deveria sentir-se honrada por ter professores e pesquisadores
sérios e comprometidos com a realidade não só juvenil, mas do entorno como tal.
As pesquisas não podem ser somente para constarem, mas para construir
entreajudas, de verdade, com os poderes públicos, mesmo tendo, talvez, que
desagradar;</span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="textexposedshow" style="text-indent: -18pt;"><b><span style="background: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "sans-serif"; font-size: 10.5pt; line-height: 107%;"><br /></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="textexposedshow" style="text-indent: -18pt;"><b><span style="background: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "sans-serif"; font-size: 10.5pt; line-height: 107%;"> c</span></b></span><span class="textexposedshow" style="text-indent: -18pt;"><b><span style="color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "sans-serif"; font-size: 10.5pt; line-height: 107%;">)<span style="font-family: "times new roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-weight: normal; line-height: normal;">
</span></span></b></span><span class="textexposedshow" style="text-indent: -18pt;"><b><span style="background: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "sans-serif"; font-size: 10.5pt; line-height: 107%;">Um
pormenor que não é tanto pormenor é a alegria que temos a dizer, como
Observatório Juvenil do Vale, na aplicação e estudo da pesquisa não estiveram
ausentes os jovens. Gostaríamos que a UNISINOS, como instituição, que se alegra
por muitas coisas soubesse se alegrar nestes eventos menores, mas
significativos.</span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="textexposedshow" style="text-indent: -18pt;"><b><span style="background: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "sans-serif"; font-size: 10.5pt; line-height: 107%;"><br /></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="textexposedshow" style="text-indent: -18pt;"><b><span style="background: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "sans-serif"; font-size: 10.5pt; line-height: 107%;"><br /></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="textexposedshow" style="text-indent: -18pt;"><b><span style="background: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "sans-serif"; font-size: 10.5pt; line-height: 107%;"><br /></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="textexposedshow"><b><span style="background: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "sans-serif"; font-size: 10.5pt; line-height: 107%;">03 de
outubro de 2016<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="https://www.blogger.com/null" name="_GoBack"></a><span class="textexposedshow"><b><span style="background: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "sans-serif"; font-size: 10.5pt; line-height: 107%;">Prof. Hilário Dick<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<span class="textexposedshow" style="text-indent: -18pt;">
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="textexposedshow"><b><span style="background: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "sans-serif"; font-size: 10.5pt; line-height: 107%;">Coordenador
do Observatório Juvenil do Vale<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="textexposedshow" style="text-indent: -18pt;"><b><span style="background: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "sans-serif"; font-size: 10.5pt; line-height: 107%;"><br /></span></b></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<span class="textexposedshow"><b><span style="background: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "sans-serif"; font-size: 10.5pt; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<span class="textexposedshow"><b><span style="background: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "sans-serif"; font-size: 10.5pt; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></b></span></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8132377327227901971.post-10862605459658706102016-09-27T19:22:00.001-03:002016-09-27T22:22:51.681-03:00Pesquisa Eleitoral Prefeitura de São Leopoldo 27 de setembro de 2016<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Pesquisa eleitoral para
a Prefeitura de São Leopoldo realizada pela <i>Glocal
Consultoria, Assessoria & Projetos Sociais </i>(Registrada no Tribunal
Superior Eleitoral – TSE- em 21/09/2016, sob o N° de Identificação
RS-08859/2016) entre os dias 16 e 21 de setembro de 2016 é publicada no dia de
hoje, 27 de setembro de 2016. Foram entrevistadas 500 pessoas, considerando as
variáveis Sexo, Idade, Escolaridade e Local de residência (bairro), com um
nível de confiança de 95% e margem de erro de 4,0 pontos porcentuais para mais
ou para menos. Os 500 entrevistados foram divididos de maneira proporcional
entre os dez bairros mais populosos de São Leopoldo; sendo pela ordem de maior
população a menor: Feitoria, Santos Dumont, Arroio da Manteiga, Scharlau,
Campina, Vicentina, Centro, Duque de Caxias, Santa Teresa, São Miguel.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A pesquisa realizava
duas perguntas:</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> </span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 115%; text-indent: -18pt;">1)<span style="font-family: "times new roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;">
</span></span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 115%; text-indent: -18pt;">Se as eleições municipais fossem hoje,
em quem você votaria para Prefeito?</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 115%; text-indent: -18pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 115%; text-indent: -18pt;">2) </span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 115%; text-indent: -18pt;"><span style="font-family: "times new roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;"> </span></span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 115%; text-indent: -18pt;">Se as eleições municipais fossem hoje,
em quem você não votaria para Prefeito?</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 115%; text-indent: -18pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 115%; text-indent: -18pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 115%; text-indent: -18pt;"></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O objetivo da pesquisa
era obter uma amostra significativa sobre o grau de adesão do eleitorado aos diferentes
candidatos, bem como a eventual rejeição aos mesmos.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">Processada as
informações sobre o nível de adesão e rejeição dos candidatos, os resultados
obtidos são:</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgaThRdS5NTq3qg1Y-Kb8y5ehEUePQ_ozEih_SgFLYv5sCkmTLIA48A61otIm_EKTjw7Vhijtz3amWXGZgVIPspjPyUqIWysYSCRcaBxLh4WX4Mfze0dymOCqpc_wAX5ut_Fe3Ijy0vqME/s1600/WhatsApp+Image+2016-09-27+at+18.35.43.jpeg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="448" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgaThRdS5NTq3qg1Y-Kb8y5ehEUePQ_ozEih_SgFLYv5sCkmTLIA48A61otIm_EKTjw7Vhijtz3amWXGZgVIPspjPyUqIWysYSCRcaBxLh4WX4Mfze0dymOCqpc_wAX5ut_Fe3Ijy0vqME/s640/WhatsApp+Image+2016-09-27+at+18.35.43.jpeg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O candidato pelo
Partido dos Trabalhadores (PT), <b>Ary
Vanazzi</b> se encontra em primeiro lugar, com <b>23,1</b>% de intenções de voto. Seguido de perto, o candidato pelo
Partido Democrático Trabalhista (PDT), <b>Professor
Nado</b>, obteve o <b>19,8%</b> de
intenções de voto. Em terceiro lugar, o candidato pelo Partido Progressista (PP), <b>Chico</b>, obteve o <b>11,8%</b> de intenções, enquanto logo após o candidato pelo Partido da
Social Democracia Brasileira (PSDB), <b>Dr.
Moacir</b>, obteve o <b>10,6%</b> de
intenções de votos. Com uma expressão menor, continua o candidato pelo Partido
Social Democrático (PSD), <b>Carlos
Szulczewski</b>, obtendo <b>4%</b> de
intenções, para logo após situar-se o candidato pelo Partido Socialismo e
Liberdade (PSOL), <b>Professor Célio</b>,
com <b>1%</b> de intenções de votos. No
entanto, os dados registrados acerca de entrevistados que escolheram a opção <b>“Indecisos/Brancos/Nulos”</b> obteve um
significativo número, atingindo os <b>29,7%.</b>
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><b><br /></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">No gráfico também é
possível perceber como os dois candidatos que obtiveram maior rejeição são, em
primeiro lugar, o <b>Dr. Moacir</b> (PSDB),
com <b>43,6%,</b> seguido pelo candidato <b>Ary Vanazzi</b> (PT), com <b>39,40%.</b> Em terceiro lugar, o candidato <b>Chico</b> (PP), obteve o <b>18,5%</b> de rejeição por parte dos
entrevistados, e em quarto lugar o candidato <b>Carlos Szulczewski</b> (PSD) com <b>13%.</b>
No final da lista, encontram-se os candidatos que, em definitivo, menos foram
citados na avaliação sobre rejeição: o <b>Professor
Nado</b> (PDT) com <b>7,8%,</b> e
finalmente o <b>Professor Célio</b> (PSOL),
com <b>6%.</b> Admitindo que o comportamento
eleitoral daquele <b>29,7%</b> de eleitores
que se apresentam “Indecisos” a quem votar, ou votaria em “branco” ou anularia
seu voto, pudesse tomar uma decisão diferente no dia da eleição, certamente os
candidatos menos rejeitados poderiam ser os que, maiormente, capitalizariam
esse caudal de votos. Alguns candidatos, possivelmente, tenham alcançado seu
teto máximo de adesão eleitoral, enquanto alguns, principalmente entre os que
tem menos rejeição, ainda teriam possibilidades concretas de aumentar a sua
adesão. Resta aguardar até o dia 2 de outubro. Boa eleição para todos os
leopoldenses!</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Outras informações e artigos referente a esta pesquisa estaremos publicando nos próximos dias.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Prof. Dr. Carlos A, Gadea e Prof. Ms. José Silon Ferreira <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8132377327227901971.post-70097726411275135922016-04-30T21:33:00.000-03:002016-04-30T21:33:32.211-03:00CONVITE<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 11.0pt;">A
coordenação da Pós-Graduação das Ciências Sociais e a coordenação do
Observatório Juvenil do Vale – UNISINOS têm a alegria de convidar V.S. para o
lançamento das publicações da Pós e do Observatório Juvenil do Vale – UNISINOS,
no ano de 2015 e no primeiro trimestre de 2016, todas elas sobre diversos
aspectos da juventude e da adolescência.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 11.0pt;">Data:
13 de maio de 2016<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 11.0pt;">Hora:
9:30 às 11,30 horas<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 11.0pt;">Local:
Sala Inácio Ellacuria (ao lado do IHU).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 11.0pt;">Serão
lançadas as seguintes publicações:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-stretch: normal;">
</span></span><!--[endif]--><i><span style="font-size: 11.0pt;">Realidade Juvenil e violência intersubjetiva em
Bairros de Porto Alegre</span></i><span style="font-size: 11.0pt;">, de Carlos A.
Gadea, Cirkula – Porto Alegre;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-stretch: normal;">
</span></span><!--[endif]--><i><span style="font-size: 11.0pt;">Juventudes e Adolescências na sociedade leopoldense</span></i><span style="font-size: 11.0pt;">, CEBI, org. de Hilário Dick, com vários colaboradores
de adultos e de jovens;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: Symbol;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-stretch: normal;">
</span></span><!--[endif]--><i><span style="font-size: 11.0pt;">Por onde navegam – estudo sobre jovens e adolescentes
do Ensino Médio de Novo Hamburgo e São Leopoldo</span></i><span style="font-size: 11.0pt;">, de Hilário Dick, José Silon Ferreira e Luis Alexandre
Cerveira, Cadernos IHU ano 14, n</span>
53, com entrevistas em 8 colégios, públicos e particulares;<o:p></o:p></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: Symbol;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-stretch: normal;">
</span></span><!--[endif]--><i>Silêncios e Barulhos Juvenis
latino-americanos na travessia da História</i>, Hilário Dick, Edit. UNISINOS, com as histórias dos jovens de nove
países.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: Symbol;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-stretch: normal;">
</span></span><!--[endif]--><i>Comendo a utopia pelas bordas</i> – autobiografia de Hilário Dick publicada na
Revista da Pós em Educação da UNOCHAPECÓ, set/dez de 2015.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-stretch: normal;">
</span></span><!--[endif]--><i>Assessoria e Cuidado na Evangelização da
Juventude</i>, de Joaquim
Alberto A. Silva e Hilário Dick, CEBI.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt; text-align: justify;">
Nota: Uma e
outra publicação terá distribuição gratuita.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt; text-align: justify;">
Agradecemos a
todos e todas que colaboraram e agradecemos todo apoio a este evento em cujo
centro estão as adolescências e juventudes da região e da América Latina.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt; text-align: right;">
Prof.
Dr. Carlos Gadea e Prof. Dr. Hilário Dick<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<br />Unknownnoreply@blogger.com0Unisinos - Padre Reus, São Leopoldo - RS, Brasil-29.7868202 -51.140423999999996-55.3088547 -92.449018 -4.2647857000000009 -9.8318299999999965tag:blogger.com,1999:blog-8132377327227901971.post-9538280585655847592015-12-03T17:32:00.003-02:002015-12-03T17:33:26.686-02:00COMPANHEIRO ALBERTO, VÁ.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1OPxfaRWb6o01xNyX8CTV2T8E8us6-TCIS3wpW9eFV-mKwCOi851aZ6UdDdwPH8bbLi7l_hhQmneK8D0BH1lHfxPQYJQD4v8OVjU0irK2ti8XwgwL_BqsjuFdGTRxGS9AaCB82Nvgg3Y/s1600/file-page1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1OPxfaRWb6o01xNyX8CTV2T8E8us6-TCIS3wpW9eFV-mKwCOi851aZ6UdDdwPH8bbLi7l_hhQmneK8D0BH1lHfxPQYJQD4v8OVjU0irK2ti8XwgwL_BqsjuFdGTRxGS9AaCB82Nvgg3Y/s640/file-page1.jpg" width="451" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIjpX1v84Kzuwc4YLzEJeMUdL6Fg5bQ3sjNOQ8L_pvZkRh7AKEJfU5tqUD7NwAf5mqIbkCiPfqaxcHTjdB-0ddtSfAgQJgOqShOGS_iUHzTWFvB7KYOxh9spQbfSIYBsX4V0rYBPqUpSw/s1600/file-page2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIjpX1v84Kzuwc4YLzEJeMUdL6Fg5bQ3sjNOQ8L_pvZkRh7AKEJfU5tqUD7NwAf5mqIbkCiPfqaxcHTjdB-0ddtSfAgQJgOqShOGS_iUHzTWFvB7KYOxh9spQbfSIYBsX4V0rYBPqUpSw/s640/file-page2.jpg" width="452" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidJ2DiuU4Pxek_mntuX3VH2AfIIcfdv_UTRFBZ0IFfNmJHoI_0yNY0yPCOWXofmakN6x_o9Z99z3IfjLMQdfiPLaFhzJ1v8mKG3340WVhhqr_ZdZFmjV96rv42hoV2ST1Bp9it4TnjZp4/s1600/file-page3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidJ2DiuU4Pxek_mntuX3VH2AfIIcfdv_UTRFBZ0IFfNmJHoI_0yNY0yPCOWXofmakN6x_o9Z99z3IfjLMQdfiPLaFhzJ1v8mKG3340WVhhqr_ZdZFmjV96rv42hoV2ST1Bp9it4TnjZp4/s640/file-page3.jpg" width="452" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTGE5vN2vpBxv927BYFEoSf8GcQNGmJjcrnNVWvjTXmlbX4jcRAWdKJBKpA4WRZvd9eqrVGbZltMA1kkXlrERVkpBZlkefykHAvnx3aSTWOCL85HXG9TNCW5oPRI5bpuziKs2sl1pxuxo/s1600/file-page4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTGE5vN2vpBxv927BYFEoSf8GcQNGmJjcrnNVWvjTXmlbX4jcRAWdKJBKpA4WRZvd9eqrVGbZltMA1kkXlrERVkpBZlkefykHAvnx3aSTWOCL85HXG9TNCW5oPRI5bpuziKs2sl1pxuxo/s640/file-page4.jpg" width="452" /></a></div>
<br />Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8132377327227901971.post-83322304882250603892015-11-02T21:59:00.002-02:002015-11-02T21:59:12.851-02:00MARIA FLOR: CRÔNICA DE VOVÔ EMPRESTADO<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiduEy9siDt-qNB0HB8fRk_DJH0PRHbvMat4fgb0gWuhBN87hK0wew10QKktQXVmMXEVOHOBtW1HZKs5s2u3Ztm6MeFgo-6TQOS25ES9Nq-Ap-s25SLVmzypAMCExmaIdNNd88Pe3E_EYA/s1600/0001+%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiduEy9siDt-qNB0HB8fRk_DJH0PRHbvMat4fgb0gWuhBN87hK0wew10QKktQXVmMXEVOHOBtW1HZKs5s2u3Ztm6MeFgo-6TQOS25ES9Nq-Ap-s25SLVmzypAMCExmaIdNNd88Pe3E_EYA/s640/0001+%25281%2529.jpg" width="452" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuLTp5TEvosoeOFI9oIFPacrEbcrnj7V2RDbLR0L-AxYJ6KF_bzuFFedeS1UDG9ueDeRW-l7LYyKaLNLLojT8tPtUFNmH_ZqYr5NRqucweq8qSFWcZjTr8ZysoK5ZhYv-dwme5_WjiaCM/s1600/0002+%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuLTp5TEvosoeOFI9oIFPacrEbcrnj7V2RDbLR0L-AxYJ6KF_bzuFFedeS1UDG9ueDeRW-l7LYyKaLNLLojT8tPtUFNmH_ZqYr5NRqucweq8qSFWcZjTr8ZysoK5ZhYv-dwme5_WjiaCM/s640/0002+%25281%2529.jpg" width="452" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi45pq3LopGjStsDC81CnEW4gr-BWOKe41rUXeVh33GTOqdK1WtkdugCpxv3choPYq-W1EVsjHk20COWa6q7mcgrXkFqAn3_0SZoAB99L_T3EAA8C86_RKEDo9aBDnzgGi1kzAdYgKmkMo/s1600/0003+%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi45pq3LopGjStsDC81CnEW4gr-BWOKe41rUXeVh33GTOqdK1WtkdugCpxv3choPYq-W1EVsjHk20COWa6q7mcgrXkFqAn3_0SZoAB99L_T3EAA8C86_RKEDo9aBDnzgGi1kzAdYgKmkMo/s640/0003+%25281%2529.jpg" width="452" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIkfG5G4DvstTT8gGYtE2Y8ry6vLO6ZsqeFYm4axNJ0BH_3MMHta-WLf4JQPmZcIP-rrO5iWD3Qi0ySdVj0oz1q6GIu7gkqfwepY5dwZXPtzHN2R8ZkmaLr2rTCZRspGAffXodroAOMkg/s1600/0004+%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIkfG5G4DvstTT8gGYtE2Y8ry6vLO6ZsqeFYm4axNJ0BH_3MMHta-WLf4JQPmZcIP-rrO5iWD3Qi0ySdVj0oz1q6GIu7gkqfwepY5dwZXPtzHN2R8ZkmaLr2rTCZRspGAffXodroAOMkg/s640/0004+%25281%2529.jpg" width="452" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZWFHpVWeIw9bR1OOjkG4zZeM0tu-Wshxd7K7TLm7yYQAL95k2AZHaE3Hut5NrkjM1TWAbZ06qnXGpn1eoK6nQdphD-N6ToZ4SW1cs1Onwn19KrFRdCj0dfRs4h0wTyAVmaR8_eqjZkpQ/s1600/0005+%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZWFHpVWeIw9bR1OOjkG4zZeM0tu-Wshxd7K7TLm7yYQAL95k2AZHaE3Hut5NrkjM1TWAbZ06qnXGpn1eoK6nQdphD-N6ToZ4SW1cs1Onwn19KrFRdCj0dfRs4h0wTyAVmaR8_eqjZkpQ/s640/0005+%25281%2529.jpg" width="452" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1kW8MVUPja1Hn_rFJtNaf1Zbz8mjGL5O6wEbAWwdA7P5HlhB67nTlCicUeNBb1JuZHfD0Y6VaPDDrag1wzfRPuyftGnunFWyb0f0EOLTAMBAYIazT2FL2nWM836j3ysvJMGxOshpW6Zc/s1600/0006.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1kW8MVUPja1Hn_rFJtNaf1Zbz8mjGL5O6wEbAWwdA7P5HlhB67nTlCicUeNBb1JuZHfD0Y6VaPDDrag1wzfRPuyftGnunFWyb0f0EOLTAMBAYIazT2FL2nWM836j3ysvJMGxOshpW6Zc/s640/0006.jpg" width="452" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9umUN8d9OTr5bJcKK86LKlsNdjyFqIOYJAS7f7yfeBZPjmuC1zqrSOaB2iYnZ6R9wEb67ICBiZNA5lKf4IJ1dtNDzH8x6xWE4_-oxrDVZDircmvw8Tcg5pPezVCmYyaVPlDBhIU52LO4/s1600/0007.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9umUN8d9OTr5bJcKK86LKlsNdjyFqIOYJAS7f7yfeBZPjmuC1zqrSOaB2iYnZ6R9wEb67ICBiZNA5lKf4IJ1dtNDzH8x6xWE4_-oxrDVZDircmvw8Tcg5pPezVCmYyaVPlDBhIU52LO4/s640/0007.jpg" width="452" /></a></div>
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<br /></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8132377327227901971.post-27011074620219513762015-04-09T11:29:00.001-03:002015-04-09T11:39:58.196-03:00REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="margin-left: 54.0pt; mso-add-space: auto; text-align: justify;">
<b><span style="background: white; font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 16.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Helvetica;"><br /></span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTOs36x2OxtjXOKbMcgawyrQvO5HQiGrOaUByN2FFUzDyrC-4k3qmvI0JJfzU4qYZ2mqudDNImVavuzh3r1V0H58-lday50M1aPlFXZmK3sn7gmTTaWWuHd_vg6qNSO6hG-Uyt2wFnhzw/s1600/11082623_555559137919091_6290576773406104198_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTOs36x2OxtjXOKbMcgawyrQvO5HQiGrOaUByN2FFUzDyrC-4k3qmvI0JJfzU4qYZ2mqudDNImVavuzh3r1V0H58-lday50M1aPlFXZmK3sn7gmTTaWWuHd_vg6qNSO6hG-Uyt2wFnhzw/s1600/11082623_555559137919091_6290576773406104198_n.jpg" height="208" width="400" /></a></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="margin-left: 54.0pt; mso-add-space: auto; text-align: justify;">
<b><span style="background: white; font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 16.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Helvetica;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="margin-left: 54.0pt; mso-add-space: auto; text-align: justify;">
<b><span style="background: white; font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 16.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Helvetica;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="margin-left: 54.0pt; mso-add-space: auto; text-align: justify;">
<div class="MsoListParagraph" style="margin-left: 54.0pt; mso-add-space: auto; text-align: justify;">
<b><span style="background: white; font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 16.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Helvetica;">QUANDO NÃO BASTAM DISCURSOS ...</span></b></div>
<div class="MsoListParagraph" style="margin-left: 54.0pt; mso-add-space: auto; text-align: justify;">
<b><span style="background: white; font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 16.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Helvetica;"><br /></span></b></div>
</div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 53.85pt; text-align: justify;">
<b><span style="background: white; font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Helvetica;">Radicalmente contra esta redução, como muitos
outros, encontro-me estonteado frente a pessoas que afirmam o contrário. Tonto
porque as razões não convencem; tonto porque é cruel demais. Trabalho com adolescentes
e jovens há mais de 40 anos e não entendo que uma verdadeiro/a educador/a
esteja a favor de uma proposta dessas. Sinto-me estonteado, igualmente, com os
meninos e meninas de 15 a 17 anos afirmarem o mesmo, vendo seus
“companheiros/as” condenados por praticarem atos ilícitos, mesmo que os
argumentos fiquem, na maioria das vezes, em lamentáveis mas isolados crimes
chamados de hediondos. <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="margin-left: 54.0pt; mso-add-space: auto; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="background: white; font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Helvetica;">Alguns documentos da Igreja afirmam que o jovem é “lugar
teológico”, ou seja, uma das expressões do rosto de Deus. Frente a isso, como
se dá o posicionamento da Igreja frente à redução da maioridade penal?<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraph" style="mso-list: l1 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><b><span style="background: white; font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Helvetica;">A resposta da Igreja Católica é
um “não” decidido, mesmo que ela não saiba o que é afirmar que o jovem é uma
realidade teológica ou, então, um lugar teológico. Mesmo que esta Igreja seja
mais decidida quando se trata de aborto do que quando o discurso é o extermínio
de jovens, ela é contra. Não só porque o adolescente é uma realidade teológica, mas porque é uma
questão de amor, de respeito e de humanidade. Só uma sociedade que não se ama,
isto é, tanatófila, pode querer, como medida educativa, um presídio para
adolescentes, ainda mais presídios que estamos acostumados a ver, onde – não só
por casualidade - os “condenados” são negros, pobres e jovens. <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="background: white; font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Helvetica;">Aprovar a redução da
maioridade penal é tomar uma postura classista, onde o pobre não existe ou
deveria ser morto. Como é que se entende que uma sociedade seja tão violenta
que não compreenda que a percentagem mínima de homicídios cometidos por
adolescentes mereça tal castigo? Não se nega que o/a adolescente possa cometer
atos hediondos. Contudo, o que é hediondo? O que faz que pessoas corruptas,
roubando o dinheiro do povo em milhões e bilhões, não estejam cometendo crimes
hediondos? <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="background: white; font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Helvetica;">É evidente que está em jogo o
paradigma que se tem, olhando o segmento adolescento-juvenil. Ou é um segmento
que é visto que não tem preparo; ou um segmento que é o futuro, isto é a
solução futura de todos os desafios; ou um segmento que é um problema, que só
sabe o que não se deve fazer. Percentagem pequena defende o paradigma que aposta
no adolescente e no jovem, ajudando-o/a a construir sua autonomia. Talvez a
questão paradigmática seja bem mais simples: inventar uma lei que atinja essa
meninada pobre que assalta, rouba, ameaça, faz arruaça porque se sentem
agredidos por um mundo de adultos que se esqueceu que também foi adolescente.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoListParagraph" style="margin-left: 54.0pt; mso-add-space: auto; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="background: white; font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Helvetica;">Existe uma participação da mídia quanto à formação desta
opinião ou é apenas uma desinformação quanto às medidas socioeducativas a que
são submetidos adolescentes e jovens infratores?<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraph" style="mso-list: l1 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><b><span style="background: white; font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Helvetica;">Quem ensina a violência? Quem
é violento: a sociedade ou os meios de comunicação? Os adolescentes são
violentos porque eles querem ou porque são obrigados a sê-lo? Não se trata de
uma desinformação, mas de um modo de ser. Apesar de haver muita bondade no mundo,
não há dúvida que há muita violência. Há muitas formas de matar, de ferir, de
humilhar, de desprezar. Mesmo que haja tido erros com relação à prática do <i>Estatuto da Criança e do Adolescente</i>
porque somos levados a ver, no adolescente e na criança, somente seus deveres e
não seus direitos? O que faz que a sociedade tenha medo do segmento juvenil,
principalmente quando se trata de pobre, de negro e de periferia? Fazer
perguntas é parte da reação diante de uma situação chocante. A sociedade em que
vivemos, as famílias que enxergamos desaprenderam a educar. Vivemos num mundo
que parece que desaprendeu a ter limites e de ensinar limites.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: TimesNewRomanPSMT;">A
função da sociedade para com a juventude está explícita tanto no Estatuto da
Criança e Adolescente (ECA) quanto no recém-sancionado Estatuto da Juventude.
Questões como assegurar saúde, alimentação, educação, esporte,
profissionalização, dignidade, respeito, liberdade e convivência familiar e
comunitária estão presentes em todo o texto. Qual o motivo que distancia tanto
a teoria da prática? Porque, de fato, nossos adolescentes e jovens se veem
privados de tantos direitos?</span></i></b><b><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: TimesNewRomanPSMT;"><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="mso-list: l1 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><b><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: TimesNewRomanPSMT;">A resposta precisa ser dura: estão-nos
acostumando a sermos comandados pela aparência. Nem a palavra nem a lei valem.
Vivemos num mundo farisaico onde a simplicidade e a sinceridade de um Francisco
provoca admiração e espanto porque é costume ver outras coisas. A distância
entre o real e o ideal é muito grande. Fazem-se leis e estatutos para o inglês
ver... Não há ética; há negócio. Não há moral porque só vale o que dá vantagem
para meu bolso. Não se trata de idades; não se trata de conceitos; trata-se de
sentimentos, de humanidades, de alteridades. Não se trata de discursos. É um
debate que mexe com a sociedade, mas foge dos verdadeiros problemas. É um
engodo. É verdade que a corrupção esteve e está na rua, mas também é verdade
que em certos ambientes a discussão não é o que seja corrupção mas a maneira
como se pode enganar mais as leis. <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="mso-list: l1 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><b><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: TimesNewRomanPSMT;">Qual o interesse do debate sobre a
redução da maioridade? Todos sabem que não é a vontade de combater a violência.
Todos sabem o que é ter raiva quando somos assaltados, quando somos ameaçados
por um canivete ou uma arma (por vezes de aparência), quando somos roubados de
coisas queridas; será que esta raiva que se experimenta, o adolescente não
sente na pele vendo o que se faz com ele em muitos espaços? Não se defende olho
por olho mas é muita cegueira não enxergar que os adolescentes visados pela
redução são imagens da sociedade na qual vivemos.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: TimesNewRomanPSMT;">Fazendo
uma análise de conjuntura e percebendo a realidade dos presídios no país é
possível pensar que aprisionar adolescentes e jovens que cometem delitos em
celas seja a melhor forma de ressocialização? <o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraph" style="mso-list: l1 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><b><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: TimesNewRomanPSMT;">A resposta deve ser descarada assim
como é descarada a pergunta. O que se quer não é a ressocialização; o que ser
quer é a morte, o extermínio. São raivas transformadas em vinganças. Claro que
são possíveis regenerações ou ressocializações, mas não é em celas como se
vêem. Haveria ressocialização de corruptos, ladrões de quantias que nem se
contabilizam? O desafio é a educação; o desafio é a mudança, a conversão. Qual
a diferença entre os ensaios de crime de adolescentes e os crimes de verdade
dos adultos?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="background: white; font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Helvetica;">Considerando o Estatuto da Criança e do Adolescente e o
Estatuto da Juventude, pode-se considerar que a redução da maioridade penal
como um retrocesso?<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraph" style="mso-list: l1 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><b><span style="background: white; font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Helvetica;">Na busca de soluções pode
haver muitas tentativas. Os Estatutos dos quais se fala foram, para uns um
avanço e para outros uma calamidade. Sempre dependemos de visões de mundo onde
entra em jogo o real amadurecimento das relações, isto é, da convivência humana.
A questão de paradigmas mexe com o mais profundo das posições das pessoas, onde
os absolutos, os respeitos, as belezas, as personalidades, os amores, as
diversidades, as honestidades, as sensibilidades, as alteridades, as visões de
mundo comandam as leis e a elaboração de leis. Algo ser denominado de
“retrocesso” ou “avanço” depende tudo isso e muito mais. Trata-se de responder
a que? Parece que um dos grandes motivos da discussão é a diminuição da
violência. Para diminuir a violência a solução não é a que se defende com uma
redução da maioridade. A questão é outra, muito mais radical: uma sociedade que
não seja nem pratique a violência. Ver a solução no debate da redução da
maioridade penal é um enorme engodo, uma infinita mentira, um retrocesso lastimável.
Não é uma solução racional; é um sentimento descontrolado que tem chance de se
manifestar.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: TimesNewRomanPSMT;">O
pensamento reacionário, simplista e infeliz que afirma que “já que é bom, leva
para morar com você” é muito presente no discurso de grande maioria das pessoas.
Qual a intenção das instituições e pessoas, como a mídia e os políticos, quando
apregoam pensamentos como este?<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="background: white; margin-bottom: 2.75pt; margin-left: 36.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 2.75pt; mso-add-space: auto; mso-line-height-alt: 8.9pt; mso-list: l1 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-stretch: normal;">
</span></span><!--[endif]--><b><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: TimesNewRomanPSMT;">Primeiramente, é um discurso que de fato se ouve. Significa:
só aceito conviver com pessoas perfeitas, completas, paradas, que não incomodam.
Prefere-se que “o outro” seja sempre uma criança que não tem condições de
responder e é condenada a aceitar, desarmada (talvez revoltada) os gestos de
amor e de manipulação dos quais é objeto. É um egoísmo soberano que não se tem
coragem de expressar, mas que é posto em prática no fundo dos armários
existenciais. Certas coisas se decidem no escuro, às escondidas. É a aparência,
a hipocrisia, a falsidade. </span></b><b><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; mso-bidi-font-family: TimesNewRomanPSMT;"><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="background: white; margin-bottom: 2.75pt; margin-left: 36.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 2.75pt; mso-add-space: auto; mso-line-height-alt: 8.9pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background: white; margin-bottom: 2.75pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 2.75pt; mso-line-height-alt: 8.9pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; mso-bidi-font-family: TimesNewRomanPSMT;">Não adianta recordar algumas conclusões
sobre a redução da maioridade, isto é, que m</span></b><b><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif";">enos de 3% do
total dos crimes violentos cometidos no Brasil têm adolescentes como autores;
que a legislação brasileira relativa às crianças e aos adolescentes é
considerada modelo pela ONU; que temos 54 países que reduziram a maioridade
penal e em nenhum houve redução da violência; que reduzir a maioridade penal
isenta o Estado do compromisso com a juventude. </span></b><b><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; mso-bidi-font-family: TimesNewRomanPSMT;">Nem adianta argumentar com um pequeno pronunciamento do Papa
Francisco em abril de 2015: <o:p></o:p></span></b></div>
<div style="background: white; margin-bottom: 2.75pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 2.75pt; mso-line-height-alt: 8.9pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background: white; margin-bottom: 2.75pt; margin-left: 36.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 2.75pt; mso-line-height-alt: 8.9pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="color: #141823; font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-stretch: normal;">
</span></span><!--[endif]--><b><i><span style="color: #141823; font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; mso-bidi-font-family: Helvetica;">Não descarreguemos sobre as
crianças as nossas culpas [...] O que fazemos das solenes declarações dos
direitos humanos e dos direitos da criança se depois punimos as crianças pelos
erros dos adultos? [...] <o:p></o:p></span></i></b></div>
<div style="background: white; margin-bottom: 2.75pt; margin-left: 36.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 2.75pt; mso-line-height-alt: 8.9pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span class="textexposedshow"><span style="color: #141823; font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-stretch: normal;">
</span></span></span><!--[endif]--><b><i><span style="color: #141823; font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; mso-bidi-font-family: Helvetica;">Toda criança marginalizada,
abandonada, que vive pelas ruas mendigando e com todo tipo de expedientes, sem
escola, sem cuidados<span class="apple-converted-space"> </span><span class="textexposedshow">médicos, é um grito que sobe a Deus e que acusa o sistema
que nós, adultos, construímos. <o:p></o:p></span></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri;">O que falta, em todo esse debate, é o encanto
pelo/a adolescente e pelo/a jovem. Ser encantado pela juventude é amá-la, estar
perto dela, ser curioso com o que sucede com ela, estudá-la, dar a vida por
ela, escutá-la. É ser apaixonado por ela. Comer com ela do mesmo pão... É não
ter medo dela. Em Copacabana, o Papa Francisco (2013), além de insistir no
acompanhamento aos jovens, dizia: <i>Não
tenham medo de ir e levar Cristo para todos os ambientes, até as periferias
existenciais, incluindo quem parece mais
distante, mais indiferente. </i>Estamos
falando de um compromisso com a vida da juventude. O que é preciso é o
encantamento com as periferias existenciais, isto é, com as periferias que
necessitam de cuidado. Compromisso que passa por uma pastoral de processo, pelo
cuidado com os/as jovens, pelo respeito à juventude, pelo conhecer a realidade
juvenil, pelos sonhos dos jovens, pela opção de conhecer e carregar com os/as
jovens suas cruzes e pelo encanto por ela. <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri;">É muito bonito, igualmente, ouvir o Papa Francisco falar aos jovens
que sejam revolucionários:</span></b><b><i><span style="background: white; color: #222222; font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> Eu peço que vocês
sejam revolucionários, que vão contra a corrente; sim, nisto peço que se
rebelem: que se rebelem contra esta cultura do provisório que, no fundo,
crê que vocês não são capazes de assumir responsabilidades, que não são capazes
de amar de verdade. Tenham a coragem de “ir contra a corrente”. Tenham a
coragem de ser felizes! </span></i></b><b><span style="background: white; color: #222222; font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Misturam-se, nas palavras, a revolução, o ir contra a
corrente, a rebeldia, a superação do provisório, o incentivo à crença na
felicidade. Nas palavras dele, soube misturar alegria, compromisso, amor aos
pobres, proximidade, coragem, rompimento de normas: atitudes que encantam,
especialmente os jovens, porque a vocação deles/as é serem desviantes, mesmo
que isso nos incomode e faça ter medo.<o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<b><span style="background: white; color: #222222; font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Quando tudo isso provoca medo ou é negado, é difícil um
diálogo sobre aquilo que se ama.<o:p></o:p></span></b></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8132377327227901971.post-72335026441311584672015-02-07T12:10:00.002-02:002015-02-07T12:10:39.579-02:00 NO RITMO DO XI ENCONTRO NACIONAL DA PASTORAL DA JUVENTUDE EM MANAUS<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: large;">Uma crônica pobre,
mas de assunto bonito</span><span style="font-size: 14pt;"><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: large;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">Quando embarcava de volta para casa, em
Goiânia, meu coração estava mexido. Não chorei mais porque as “aduanas”
implicaram com meus suspensórios e eu resisti. Uma emoção forte, vindo de
várias vivências, quiseram explodir em mim e chorei às escondidas. Imaginem um
idoso, de quase 78 anos, chorando em público... Tinha estado em Goiás, rezando
com um grupo, a mística do sabor e da resistência. Inspirados no lugar bíblico
Jerusalém, caminhamos levados pelo
mistério de alguns verbos: ver e olhar, caminhar, falar, sentir e fazer. Em
Goiânia fiquei hospedado com um amigo de muitos anos: Lourival Rodrigues da
Silva, envolvido numa quimioterapia infernal por causa de um câncer. Por vezes
estas e outras dores quase nos derrubam. Isso foi em Goiânia e Goiás onde,
entre outros amigos especiais, estava o Geraldo, a Carmem e o Berg que teve o
azar de torcer o pé querendo ajudar-me no carregamento de minha mala que levava
um monte de coisas inúteis. Goiânia é um lugar onde se ama a juventude e um
lugar em que pessoas de Igreja enxotam juventudes.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">Viera de Brasília, onde tinha ido para
não fazer nada com a número 1 de minha vida (Raquel) e o “sapeco” (como diz a
Luana, filha de Joadir e Janete) chamado Joaquim. Em Brasília fui aluno de uma
escola particular de geriatria... É que eu desejava aprender de novo a ser avô.
Como disse, não fiz nada, mas consegui encontrar-me com gente de tempos
passados (agora todos grandes): Adriano (cego que assou churrasco), Alsimar
(além de outras coisas, criando cabras), Janete que recordou muitas coisas
vividas, Sueli (a esposa de Adriano e mãe de Edu), Edgar (que pensa em casar),
Ernani que é de Caxias e há séculos eu não via, Leandro o mesmo de sempre,
trabalhando no Portal da ANEC e não sei quem mais, a não ser a querida Larissa
que achei mais linda ainda. <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">Antes, eu estivera em Manaus, de 21 a 25
de janeiro, no XI encontro Nacional da Pastoral da Juventude. Fui lá de
enxerido, tendo a passagem custado uma boa briguinha com meu confrade
encarregado das finanças. Encontrei o pessoal todo na manhã do dia 22/1, na oração
da manhã, na qual tive que falar umas poucas coisas, com tempo marcado. Disse que não vinha para falar, mas ver a
rapaziada, ver o horizonte, a utopia e a juventude como realidade teológica.
Depois que voltei para casa, encontrei um papel onde anotara algumas ideias que
deveria dizer, caso me dessem a palavra. Antes da viagem, eu escrevera que “eu
vim para contemplar e ver”. <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">Queria ver se aí tinha corações grandes
para abraçar o Reino, queria ver se aí tinha gente com vontade de construir
comunidade e se havia coragem e lucidez para enfrentar diversos diabos: o diabo
do egoísmo, do ódio ao pobre, da divisão, da manipulação, da mentira, da
corrupção e outros diabos. Eu anotara também que devia dizer que o testemunho é
que vale; que a galinhagem não leva à nada; que a importância do Projeto de
Vida continua em pé e que não tivessem medo de amar a identidade pejoteira, de
verdade, assim como a Laisa e o Luis Duarte parece que falaram.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">Do que eu vi e senti do Encontro
Nacional tentarei dizer pequenas coisas. O Encontro foi uma coisa linda e
significativa: de embevecer e de
assustar. Direi pequenas coisas:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">1.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-weight: normal;">
</span></span></b><!--[endif]--><b><span style="font-size: 12.0pt;">O Encontro foi bom. Foi um verdadeiro banho de poesia,
de mística, de arte, de juventudes, de adolescências, de acolhida para toda a
Pastoral da Juventude do Brasil. Discutiram-se assuntos sérios, alguns de forma
bem provocadora. As juventudes reunidas, vindas de todos os cantos do Brasil
tomaram um banho e deram um banho em Manaus e na Igreja. Encontro bom é onde se
pensa, se ri, se dança, se troca partilhas, se descobre, se aprofunda, se
penetra no horizonte e na utopia. Manaus foi simbólica; o encontro das águas
foi simbólico; a presença desconcertante de algumas autoridades foi simbólica;
ficou claro que o serviço é mais poético que o poder.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">2.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-weight: normal;">
</span></span></b><!--[endif]--><b><span style="font-size: 12.0pt;">Fomos levados a viver, no XI Encontro Nacional da
Pastoral da Juventude, o louco mundo do dionisíaco, com suas seduções onde,
mais do que a razão, a organização, a postura de militantes dos anos oitenta,
foi substituída pelo mundo da arte, da dança, da questão de gênero, do encontro
erótico do encontro das águas do Solimões e do Rio Negro, da mística, da
poesia, mesmo que isso significasse igualmente uma linda caminhada dos
mártires. Mesmo abafada pelos prédios da burguesia, os gritos, os cantos, as
reivindicações da caminhada dos mártires foram aos ares, misturadas de
Pai-Nossos e Ave Marias. Dos prédios altos, quase ninguém quis ver o que
acontecia lá em baixo, na rua.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="background: white; mso-line-height-alt: 8.3pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><i><span style="font-size: 12pt;">3.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-weight: normal;"> </span></span></i></b><!--[endif]--><b><span style="font-size: 12.0pt;">A coisa mais
inesperada do Encontro foi o reconhecimento do trabalho pedagógico e formador
da Pastoral da Juventude. Depois de tantos anos de perseguições, desprezos,
ironias, proibições, negações de verba e tanta coisa, além de ouvir de um dos
bispos da Comissão Episcopal de Pastoral para a Juventude que “a Pastoral da
Juventude é a maior escola de formação de lideranças de Igreja no Brasil”, foi
bom. Maravilhoso, contudo, foi receber uma carta da Papa Francisco dizendo que </span></b><b><i><span style="border: 1pt none windowtext; font-size: 12pt; padding: 0cm;">a Igreja também ama vocês e por
isso lhes peço que não se deixem abater pelas coisas que possam chegar a ouvir
da juventude; em todo tempo histórico se falou pejorativamente dos jovens,
mas também em todo tempo foi essa mesma juventude que dava testemunho de
compromisso, fidelidade e alegria. Nunca percam a esperança e a utopia,
vocês são os profetas da esperança, são o presente da sociedade e da nossa
amada Igreja e sobretudo são os que podem construir uma nova Civilização do
amor. Joguem a vida por grandes ideais. Apostem em grandes ideais, em coisas
grandes; não fomos escolhidos pelo Senhor para coisinhas pequenas, mas
para coisas grandes!</span></i></b><b><i><span style="font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="background: white; mso-line-height-alt: 8.3pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="background: white; mso-line-height-alt: 8.3pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">Numa das plenárias ouvi coisas que nunca ouvira ter
sido dito em plenária. Muita coisa se relacionava com a homoafetividade,
completando o cenário que se vivia desde as mais diversas periferias até aquele
local da Ponta Negra onde se realizou a celebração da abertura com cores,
movimentos, sons, mantras, estribilhos, preocupações, amores e raivas que
pareciam brotar do fundo das águas das juventudes.</span></b><b><i><span style="font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="background: white; mso-line-height-alt: 8.3pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="background: white; mso-line-height-alt: 8.3pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">4.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-weight: normal;"> </span></span></b><!--[endif]--><b><span style="font-size: 12.0pt;">Só quem
acompanhou de perto os milhares de conflitos da Pastoral da Juventude, dentro e
fora da Igreja, pode imaginar o que significaram alguns pronunciamentos num
Encontro Nacional. Claro que ao lado dos que vibraram e vão vibrar, há e haverá
os que rangem os dentes, chegando a dizer que a carta foi forjada, que o Papa,
de novo, falou demais... A alegria de algumas afirmações nos reportava para a
história, quando apareciam documentos como o <i>Marco Referencial da Pastoral da Juventude, </i>o documento fundamental
<i>Evangelização da Juventude, Desafios e
Perspectivas Pastorais</i> ou, então, <i>Civilização
do Amor – Projeto e Missão. </i> Encontrões, marchas, reivindicações, bandeiras
de luta, místicas de fazer as estrelas pularem de alegria, tudo estava lá. O que
importa é que foram palavras confortadoras e de alento para um rebanho jovem
acostumado às chicotadas, mas que sabe do esforço que faz em muitas partes. <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="background: white; mso-line-height-alt: 8.3pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="background: white; mso-line-height-alt: 8.3pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">5.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-weight: normal;">
</span></span></i></b><!--[endif]--><b><span style="font-size: 12.0pt;">Como escrevi numa outra vez, o sabor e a resistência
sempre foram os condimentos da sopa da vida. A sopa, contudo, por vezes, tem
gosto de Belém, de Nazaré, de Cafarnaum, de Betânia, Samaria e dos diferentes
gostos e sabores que têm os momentos que vivemos. Embora os sabores estejam em
cada um dos “momentos” e de nossos “acampamentos” o sabor e a resistência mais
suada, no entanto, situa-se em Jerusalém. O encontro de Manaus foi Belém, foi Cafarnaum,
foi Betânia, foi Genezaré... O encontro de Manaus foi manauara. Foi
reconhecimento. Se os olhos dos/as quase 800 jovens presentes brilharam,
brilharam muito os olhos das dezenas de assessores/as que vinham de muitos
lugares e deixaram um recado forte e juvenil ao clero de todo o Brasil. Entre
outras coisas, eles dizem: <i>Machuca o
coração quando ouvimos de jovens engajados na vida das comunidades, partilhas
que dão conta de revelar as barreiras criadas por presbíteros de nossa Igreja à
caminhada e processo de formação na fé de nossas/os jovens. Sabendo de nossas
limitações e fragilidades no acompanhamento às/aos jovens, com humildade
pedimos perdão por nós e por nossos irmãos presbíteros por tantos espaços
fechados dentro da Igreja.<o:p></o:p></i></span></b></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="background: white; mso-line-height-alt: 8.3pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="background: white; mso-line-height-alt: 8.3pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><span style="font-size: 12pt;">6.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-weight: normal;">
</span></span></b><!--[endif]--><b><span style="font-size: 12pt;">Em meio ao desencanto e ao
conservadorismo de muitos tipos, o Encontro de Manaus conseguiu encantar.
Bastava ver como os/as adolescentes que ajudavam na infraestrutura pulavam de alegria. Não se negam os conflitos
e as dificuldades, mas o que se via eram sorrisos, belezas, gente descobrindo
que o grupo é o lugar da felicidade do jovem. Apesar das dores, dos extermínios
(em Manaus foram mortos, naqueles dias ao menos dois jovens), apesar da
tendência autoritária, grosseira, violenta, individualista, de desprezo pelos pobres
e até pelo Brasil, Manaus conseguiu ver, nesta semana, uma juventude bonita que
sabe que é mais bonita quando tem causas para se lutar por uma civilização do
amor.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="background: white; mso-line-height-alt: 8.3pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><span style="font-size: 12pt;">7.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-weight: normal;">
</span></span></b><!--[endif]--><b><span style="font-size: 12pt;">Disseram-me que o pouco que falei
em Manaus teve toada simeônica, isto é,
de Simeão, o velho do Evangelho que, quando viu Jesus, disse que podia partir
em paz (Lucas 2, 29). Sei que sou
indigno da comparação, mas aceito por vir da boca de quem veio. Se os pés estão
pesados, é muito bom saber que em Manaus os sonhos são leves, bonitos,
misturados de águas, índios, horizontes, matas, rezas, esperanças e utopias.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="background: white; mso-line-height-alt: 8.3pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<b><span style="font-size: 12pt;"><br /></span></b></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">Hilário Dick<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="background: white; mso-line-height-alt: 8.3pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<b><span style="font-size: 12pt;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="background: white; mso-line-height-alt: 8.3pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<b><span style="font-size: 12pt;"><br /></span></b></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8132377327227901971.post-66446404456262502162014-10-23T21:59:00.001-02:002014-10-23T22:08:40.852-02:00O QUE VIMOS E OUVIMOS, NÓS O ANUNCIAMOS<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14.4444446563721px; line-height: 21.466667175293px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Crônica sobre o Dia Nacional da Juventude<br />
Santa Maria/RS 2014<br />
Hilário Dick</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14.4444446563721px; line-height: 21.466667175293px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Quando Simone, Silon, Dudu e eu pegamos a estrada para Santa Maria, sabíamos que nos esperava muita chuva, buracos, horizontes imensos, bobagens, risos, curiosidades, informações turísticas e muita curiosidade em ver quem se encontraria no Dia Nacional da Juventude dos grupos de jovens da Pastoral da Juventude do Rio Grande do Sul. E assim se fez.</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14.4444446563721px; line-height: 21.466667175293px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
- Logo mais vamos pegar chuva! dizia Silon.<br />
- Dudu, primeira vez que vais a uma “coisa” dessas?<br />
- Já passamos aqui – dizia Simone.<br />
Eu, quase não falava. Admirava as curvas, chamava a atenção para o buraco que já passáramos e sonhava:<br />
- O que será este Encontro?</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14.4444446563721px; line-height: 21.466667175293px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Os grupos haviam refletido o lema “Feitos para sermos livres e não escravos” e estavam indo para muitas estradas que levam a Santa Maria, pensando com Jeremias que é preciso praticar a justiça e o direito e livrar o oprimido das mãos do opressor.<br />
- Coitada dessa gurizada que vai viajar de 5 a 6 horas, no meio de baldes de chuva! dizia a Simone.<br />
- Assim que é bom, respondia Dudu. Jovem gosta é de aventura...</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14.4444446563721px; line-height: 21.466667175293px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
No meio da chuva acompanhada de raios e trovões, chegamos. A Tauana até fora falar com o motorista do ônibus, perguntando se tudo estava bem. Não ficou claro se quem tinha medo era a Tauana ou o motorista...</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14.4444446563721px; line-height: 21.466667175293px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
A coordenação da Pastoral da Juventude havia solicitado que eu falasse algo do sentido e da história do Dia Nacional da Juventude. Quando vi a meninada, reunida naquele espaço grande, fervilhando como abelhas alegres por se encontrarem, pensei:<br />
- Como fazer que me escutem?</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14.4444446563721px; line-height: 21.466667175293px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Senti que todos estavam alegres, mesmo não tendo eles e elas dormido a noite toda, viajando em meio aos raios. Não sabia quando era para falar, mas a Débora veio e me disse, quando a meninada ainda não sabia que talvez tivessem que escutar alguém:<br />
- Venha, diga umas palavras de saudação...<br />
E ela acrescentou:<br />
- Bem curtinho.<br />
Débora é minha confessora... Depois de uns quantos, falei dois minutos. Logo após, debaixo de guarda-chuvas e com muita disposição, a meninada foi encaminhada para o santuário de Nossa Senhora Medianeira. A igreja cheia... Um e outro mais adulto olhava arregalado para toda esta meninada e não acreditou que uma missa com jovens poderia ser tão bonita. Cantos, palmas, dança, bispo falando, jovens falando.<br />
- Que bem que falou este menino! dizia aquela senhora para o seu marido.</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14.4444446563721px; line-height: 21.466667175293px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
E assim foi. E a missa, sempre abençoada pela chuva da Medianeira, acabou e voltamos para aquele espaço grande, desviando das águas correndo na rua. Quem ficou nervoso, então, fui eu:<br />
- Será que tenho que falar mesmo?</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14.4444446563721px; line-height: 21.466667175293px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Veio Betina, veio Débora, veio Carlos, veio Alberto, vieram vários e disseram:<br />
- Vai ser agora...<br />
Emocionado, tentei começar a minha fala. Até cantei gregoriano para ver se aquele enxame enorme, vindo de quase todas as dioceses do Rio Grande do Sul, se aquietava. E ele se aquietou. Iniciei dizendo que é mais feliz quem é dono de sua história. Aliás, acentuei dizendo que “é feliz quem sabe a sua história”. Me lembro que disse que precisamos ser bíblicos, cultivando a memória. Aliás, foi o que aprendi do Papa Francisco. Claro que falei a frase de Che Guevara: “Um povo sem memória é um povo sem coluna vertebral”. Contudo, recordar a história do Dia Nacional da Juventude em nível de Brasil e de Rio Grande do Sul não é só lembrar um evento, mas recordar um processo vivido com subsídios, liberação de jovens, escolas de juventude, instituições de formação, com milhares de grupos se encontrando de diversas formas, em muitos lugares.</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14.4444446563721px; line-height: 21.466667175293px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
A celebração do Dia Nacional da Juventude, no Brasil, começou em 1985, em grande parte por reação com a forma como a TV Globo quis celebrar o Ano Internacional da Juventude. Tomando nas mãos problemáticas concretas vividas pela juventude, os temas dos DNJ´s sempre foram missionários: a Nova Sociedade, a Terra, a Educação, o Trabalho, a Cidadania, as Políticas Públicas de Juventude – assuntos que nem sempre agradavam algumas autoridades.</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14.4444446563721px; line-height: 21.466667175293px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
No Rio Grande do Sul celebrou-se o DNJ durante os 29 anos de sua existência em nível de paróquia, de diocese e de Estado. Em nível de Estado, houve cinco encontrões, nestes anos, sempre com muita juventude. Na média 45 mil. Era bonito de se ver... Valia a pena comer muita poeira para a gente se encontrar em Passo Fundo, em Santa Cruz do Sul, em Santa Maria e em Canoas... O que valia era a união de fé e vida; de fé e política, de realidade social e espiritualidade. Enfim, somos um povo que caminha em sua integralidade. Deus não nos fez para rezarmos somente nas sacristias...</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14.4444446563721px; line-height: 21.466667175293px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Por isso não deixei de falar que o DNJ é uma expressão do modelo de Igreja que a Pastoral da Juventude acredita; uma Igreja que quer ser encarnação do Reino e inserção na realidade, também através do testemunho e da celebração. Não é a Igreja que deve ficar na sacristia, mas é preciso que a sacristia se desloque para o mundo. Sendo tema desse Dia a Defesa da Vida, precisamos dar-nos conta de que assim como cresce a consciência da dignidade humana, cresce igualmente a possibilidade da maldade onde o outro se torna, cada vez mais, objeto, especialmente através do capitalismo e do neoliberalismo. Para quem defende a vida, ninguém pode ser usado como objeto.</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; display: inline; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14.4444446563721px; line-height: 21.466667175293px; margin-top: 6px;">
Após muitas recordações, cochiladas; após ver muita água; após encontrar tanta gente; após ter podido viajar nos mares da vida e celebrar uma juventude que é e sabe ser muito bonita; após confirmar-nos que a juventude é coisa de Deus, Silon, Simone, Dudu e eu chegamos aos abraços e agradecimentos pela convivência. A Kaká foi bem espontânea:<br />
- E vocês já voltaram?</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8132377327227901971.post-41352027112455432092014-06-16T13:02:00.002-03:002014-06-16T13:02:59.690-03:00A VIDA VENCEU A MORTE - (cinco anos da ascensão de Padre Gisley)<div class="MsoNormal">
Na última vez que fui lá, fui direto. A cruz que grita,
naquela subida da estrada, que foi ali que tu voaste para dentro da vida, está
lá. Senti necessidade dessa visita reverente. Dias antes, tinha passado na sede
da Conferência Nacional dos Bispos onde as pessoas simples se juntam aos
milhares de jovens que sentem saudade da tua alegria e, como diz meu amigo
Quim, do mistério que já foste no meio de nós e continuas sendo.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Sei que estás acompanhando as coisas da nossa Igreja e da
juventude com vontade grande de ser mais respeitada e menos manipulada. Sei que
a lâmpada de esperança e de luta que alimentavas nas nossas rodas, esta lâmpada
está viva. Aliás, tu já viste teu nome
burilado naquela vela enorme? A vela está tão bonita que parece estar cantando
os mantras dos quais gostavas.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Acho uma pequena besteira, mas depois de cinco anos queria
pedir-te desculpas. Sabes por quê? É que
a edição de <i>Civilização do Amor – Projeto
e Missão </i>(ao menos a tradução para o
português) não foi dedicada a ti. Mais ainda: pedir-te desculpas porque naquela
lista de pessoas que deram a vida pelo povo e também pela juventude, teu nome
não consta naquela lista que se conseguiu fazer. Claro que não poderias estar
antes de Dom Romero ou de Dom Helder ou de tantos outros, Dons e não Dons, mas
no meio daquelas outras figuras lindas, nos esquecemos de pôr o teu nome. Sei
que vais rir desse nosso esquecimento, mas sinto necessidade de pedir
desculpas. Aliás, como vão Florisvaldo, Albano, Walderes e tantos outros e outras que a gente não
esquece, mas não se lembra do nome? Diga a eles que continuem mandando suas bênçãos. Sabes que ainda existem os que
insistem que a Teologia da Libertação morreu? </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Gisley, estás assistindo a Copa Mundial de Futebol? Tu deste
uma olhada na beleza dos estádios, na
força que o povo brasileiro faz para mostrar que ele não é só isso ou aquilo?
Claro que tem aqueles que não sabem se alegrar
com a diminuição dos pobres e com a conquista dos direitos dos negros,
indígenas e tanta outra coisa, mas tu nos ensinaste que é preciso dar uma por
cima, ter esperança. Naquele dia em que fui ver a cruz que mostra onde voaste
para a vida alguém muito querido me disse que precisamos esperançar. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Estou vendo que os Arcanjos te estão chamando para o ensaio
daquele mantra que vai ser cantado por todo o universo, sem deixar de lado
nenhuma estrela nem planeta. Vá lá. Um forte abraço.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Teu irmão, P. Hilário Dick</div>
<br />
<div class="MsoNormal">
15 de junho, no dia em que voaste para a vida.</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8132377327227901971.post-67889787625589786302014-01-16T15:14:00.001-02:002014-01-16T15:14:02.799-02:00PERGUNTINHAS AO BORAN<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">Muita gente conhece o P. Jorge Boran,
assessor do Setor Juventude da CNBB nos anos 80, autor de livros muito lidos
por jovens da Pastoral da Juventude, presente na articulação da Pastoral da
Juventude da América Latina, fundador do Centro de Capacitação da Juventude, criador
do CDL diferente em 80 dioceses do Brasil e muita outra coisa. Assim como em
junho ele escreveu um texto criticando pessoas e instituições da Pastoral da
Juventude, agora lança <i>Será que a PJ
desaparecerá no futuro próximo?</i> Escrevi uma resposta ao texto de junho, mas
só mandei para ele. Dessa vez vou ao público com algumas perguntinhas ao P.
Jorge. Há coisas que não se podem calar.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">1.<span style="font-size: 7pt; font-weight: normal;">
</span></span></b><!--[endif]--><b><span style="font-size: 12.0pt;">Em vez de ficar repetindo coisas que já disse muitas
vezes sobre a Pastoral da Juventude e que todos nós sabemos e procuramos
encarar com as forças e inteligências que temos, em vez de escrever esta
ladainha de defeitos e juízos e preconceitos, o senhor não poderia ter escrito
algo bonito sobre os 40 anos de Pastoral da Juventude que o senhor também
viveu? Tomando um aspecto mais concreto, para começar: por que o senhor fica louvando o documento 103
“com muita aceitação dos bispos” (como você diz) e não fala dos questionamentos
episcopais que houve do mesmo documento lançado em Natal/RN? O documento 103
não substitui o documento 85; ele trai o documento 85. Você não sabe isso? Não
seria mais interessante você escrever coisas novas e bonitas sobre o Documento
85 da CNBB –<i> Evangelização da Juventude:
Desafios e Perspectivas Pastorais</i> ou sobre <i>Civilização do Amor – Projeto e Missão</i> do CELAM para animar os/as
jovens, lideranças e assessores/as a lerem e estudarem estes dois documentos
fundamentais para quem trabalha na evangelização da juventude? Por acaso o
senhor esteve na elaboração deste documento (103) que só sabe falar da
identidade das Pastorais da Juventude e nada das outras “expressões”?
Aliás, naquele Encontro de Revitalização
do qual você cuidou da metodologia e falou do “Julgar”, quem dos que estiveram
assessorando este encontro, participou efetivamente do processo
latino-americano de encaminhamento dessa revitalização ou esteve ativo na
elaboração de <i>Civilização do Amor –
Projeto e Missão?</i> O senhor sabe, certamente, que o documento do CELAM (o
falado) é o livro mais vendido pela editora da CNBB, e isso não é importante? Os compradores seriam, por acaso, as
“expressões” nas quais o senhor não vê nenhum defeito porque a culpa de tudo,
da crise que vive a evangelização da juventude no Brasil, é a tal da Pastoral
da Juventude que alguns bispos chamam de
“comunista”?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">2.<span style="font-size: 7pt; font-weight: normal;">
</span></span></b><!--[endif]--><b><span style="font-size: 12.0pt;">O senhor está convencido da história que conta do
surgimento do conceito <i>Pastoral Juvenil</i>,
aqui no Brasil? Muito estranho ler isso de sua parte que esteve, por um bom
tempo, frente à articulação da Pastoral da Juventude na América Latina. Por
que, de repente, um Setor que respondia pela Pastoral da Juventude se torna
outra coisa e se identifica com <i>Pastoral
Juvenil?</i> Tratar-se-ia de alguma “concorrência”, como o senhor fala com
imensa infelicidade, ou será que temos que negar que o conflito dos cenários de
Igreja vai além de concorrências de dominação? Estamos no mundo da competição? Você sabe o que pode significar o senhor
falar, em vez de “assessor”, de “acompanhante” ou de “cuidante” e comparar esse
ministério com o técnico do time de futebol? A comparação tem sentido, mas
parece querer esquecer o coração de uma atividade que se coloca em outra
geografia (fora do campo de futebol). Aliás, é muito triste ver o senhor
afirmando (entre tantas outras “sabedorias”) que é estratégia da Pastoral da
Juventude não ter assessor/a adulto/a, seja do clero seja do mundo dos
religiosos, não sei para quê. O senhor sabe muito bem que foi a Pastoral da
Juventude (e nenhuma outra “expressão”) que começou Cursos de Pós-Graduação em
Juventude em várias partes do Brasil e da América Latina. Por que será que
foram fechadas instituições como a Casa da Juventude (Bogotá), o ISPAJ
(Santiago do Chile), o Instituto Pablo VI (Montevideo) e, mais perto do nosso
nariz, o IPJ (de Porto Alegre) e a CAJU de Goiânia? Aliás, como você diz, os
culpados de muita coisa são estes tais de pejoteiros antigos, não da juventude.
Não é assim que o senhor fala? Por que o senhor não fala dessas e tantas outras
iniciativas que tomam a peito a formação de adultos que trabalhem com os jovens,
mas diz que é estratégia da Pastoral da Juventude não formar assessores/as? <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">3.<span style="font-size: 7pt; font-weight: normal;">
</span></span></b><!--[endif]--><b><span style="font-size: 12.0pt;">Outra perguntinha: quem está “medindo forças” na
evangelização da juventude no Brasil? O autoritarismo descarado e o desrespeito
ao protagonismo juvenil estão do lado de quem? Há censuras e criminalizações
por parte de quem? Ou não há lados? Quem são estas “algumas pessoas” em
conflito com a Comissão Episcopal de Pastoral e com o Setor, das quais o senhor
fala? É maniqueísta um agente de Pastoral preocupado com a situação dos grupos
de jovens e pensar, por exemplo, – num arroubo de entusiasmo - num Concílio de
Jovens? Se o senhor quer um “debate transparente e honesto”, como explica
certas coisas que aconteceram na Jornada Mundial da Juventude e até dentro da
Comissão Nacional de Pastoral Juvenil? Quem não quer dialogar? Por que o Papa precisa ajudar a pagar as dívidas de um Bote
Fé ou por que há padres midiáticos pedindo esmolas pelos MCS para os gastos da
Jornada e de tantas outras coisas que se fizeram, mesmo na construção do <i>Campus Fidei</i> na periferia do Rio de
Janeiro? A culpa é da Pastoral da Juventude? O senhor viu aquela publicação
luxuosa sobre o Bote Fé na editora da CNBB? Quem paga estas excentricidades
para não ajudar e não ter dinheiro para os participantes da “expressão” mais
numerosa em grupo de jovens do Brasil que não tem nem Congregações nem tios
ricos que pagam tudo para seus cursos, encontros e assembleias? Como é poético
você afirmar que a Pastoral da Juventude só vive de eventos ou que só
participam da Pastoral para “fazer de conta”... Será que não aprenderam isso do
senhor?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">4.<span style="font-size: 7pt; font-weight: normal;">
</span></span></b><!--[endif]--><b><span style="font-size: 12.0pt;">Claro, muita coisa (segundo sua “sabedoria”) nasceu em
Los Teques. Acaso você esteve lá para saber o que aconteceu ou só sabe ouvir
uma versão que resguarda sua aprovação? Você viu a delegação brasileira daquele
Congresso? Havia dois lados: os que sabiam por que estavam lá e os que foram
para comer moscas e ser defendido pelos seus “padrinhos”. Aliás, a questão da
vivência pluralista, segundo sua sabedoria, parece ter problemas somente na
Pastoral da Juventude. Evidente que as outras “expressões” são essencialmente
ecumênicas, vivendo à risca tudo que se encontra no documento 85 e em <i>Civilização do Amor – Projeto e Missão</i>...
Os que não querem estudar nem ser igreja é esse “pessoalzinho” asqueroso da
Pastoral da Juventude. Se você, contudo, pergunta as funcionárias mais antigas
da CNBB como está o trabalho com os jovens elas logo vão dizer ao senhor: <i>Ai que diferença! Basta o senhor olhar os
carrões com que entram aqui os tais de conectados.</i> Aconselhe-os, por favor,
a disfarçarem melhor.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">5.<span style="font-size: 7pt; font-weight: normal;">
</span></span></b><!--[endif]--><b><span style="font-size: 12.0pt;">Outro aspecto interessante de suas reflexões refere-se
ao aspecto do envolvimento das “expressões” que trabalham com a evangelização
da juventude na política. Quem chama a atenção do espiritualismo, do
politicismo e do psicologismo no trabalho com a juventude é o documento 85, não
nosso Papa Francisco. O que é preocupante é que o senhor parece ter preocupação
para que as “expressões” não sejam “políticas” demais. Como seria bom ouvir do
senhor falar de “profecia”, da mística que se expressa no <i>Ofício Divino da Juventude;</i> como é bom ter institutos que estudem
juventude; que haja clero e religiosos/as com mais cheiro de povo e com menos
badulaques nas vestimentas e liturgias; ouvir o senhor da manipulação que pode
haver no campo da evangelização da juventude; do desrespeito que vige na
sociedade e nas igrejas; ouvir o senhor falar da doença da aparência e da fé na
hegemonia dos eventos e não no processo que é uma das bandeiras da Pastoral da
Juventude. Estas coisas parecem não ser importantes para o senhor. Precisamos
de muito mais coisas do que as cinco que você enumera no final de suas
reflexões. Até há pessoas que acham que o senhor deve voltar ao seu amor
primeiro, à juventude. <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">6.<span style="font-size: 7pt; font-weight: normal;">
</span></span></b><!--[endif]--><b><span style="font-size: 12.0pt;">Para concluir: porque num contexto de celebração de 40
anos da Pastoral da Juventude, você, no final de suas “sabedorias” põe
afirmações de Bento XVI renunciando ao cargo do Papado? É por que ele diz que
Deus não vai deixar naufragar o barco ou por que precisamos fazer as malas e
retirar-nos nalgum canto da história moribunda e dizer que a história acabou?
Padre Jorge, o que gostaríamos é que o senhor viesse aos festejos dos 40 anos e
dançasse conosco a presença de todos os lampejos do Reino que a Pastoral da
Juventude já viveu. No meio das danças aparecerão luzes alimentadas da
esperança. <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast">
<br /></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">P. Hilário Dick S.J.<o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">16 de janeiro de 2014<o:p></o:p></span></b></div>
Unknownnoreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-8132377327227901971.post-54892243693178499462013-08-20T20:15:00.000-03:002013-08-20T20:15:36.143-03:00O QUE LEVO DA JORNADA? <b style="text-align: right;"><span style="font-size: 16.0pt; mso-ansi-language: PT-BR;">Isabel Pérez</span></b><br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR;">Introdução<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR;">Quando
terminou a Jornada Mundial da Juventude, em Madrid, mal imaginava que eu voltaria à do Rio de Janeiro, e não
só, como me envolveria muito mais. Àquela havia ido com um pé atrás, sem saber
muito do que se tratava, e ia como parte do programa de um encontro de um grupo
no qual participava e participo. Disse, também, depois daquela, ao terminar,
que valia a pena fazer parte disso uma vez na vida, e só. Abrumaram-me lá a
quantidade de gente, a diversidade e a superficialidade.<a href="file:///C:/Users/Silon/Downloads/JMJ1%20Isabel%20(2).docx#_ftn1" name="_ftnref1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><b><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[1]</span></b></span><!--[endif]--></span></a>
<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR;">Pois
fui à do Rio. Tive, antes, a
oportunidade de conhecer a organização da JMJ, participando de uma reunião de
delegados e assim saber quem estava na frente da organização da Jornada no
Brasil, equipe bastante conservadora, diga-se de passagem<a href="file:///C:/Users/Silon/Downloads/JMJ1%20Isabel%20(2).docx#_ftn2" name="_ftnref2" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><b><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[2]</span></b></span><!--[endif]--></span></a>.
Com Dom Orani ao comando, pouquíssimos leigos ou jovens. Tinha, também, a
vantagem de conhecer de alguma maneira o terreno católico brasileiro, melhor
que o espanhol. Mudava bastante meu olhar. Portanto, a esta JMJ, fui sabendo o
que me esperava, e sabendo também dos pontos fracos em termos de logística. <o:p></o:p></span></b></div>
<div style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border: none; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .75pt; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 1.0pt 0cm;">
<div class="MsoNormal" style="border: none; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .75pt; mso-padding-alt: 0cm 0cm 1.0pt 0cm; padding: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR;">Em ambas as jornadas eu fui com o <i>Magis,</i> encontro organizado pelos
Jesuítas, com alguns dias de missão anterior à JMJ. Uma
tentativa de dar uma cara inaciana à jornada<a href="file:///C:/Users/Silon/Downloads/JMJ1%20Isabel%20(2).docx#_ftn3" name="_ftnref3" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><b><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[3]</span></b></span><!--[endif]--></span></a>.
Missão esta, que em ambos casos ficam como experiências profundas e
significativas de encontro e de reflexão
sobre a realidade do mundo.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="border: none; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .75pt; mso-padding-alt: 0cm 0cm 1.0pt 0cm; padding: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR;">Difícil analisar<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="border: none; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .75pt; mso-padding-alt: 0cm 0cm 1.0pt 0cm; padding: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR;">É um grande desafio tentar traduzir em palavras o
que vai acontecendo durante os dias da Jornada. É mais fácil ter acompanhado a
função toda pela televisão de longe que estando ali no meio. De estar lá ficam
testemunhos pontuais, pessoais, muito difíceis de generalizar, alguns: 1)
recebemos um kit, onde o primeiro item é um manual de bioética, que dúvido que
poucos tenham posto nas malas, na volta; 2) não está incluída para todos,
porém, a programação completa das atividades planejadas no Rio, o que dificulta
saber o que fazer nos dias da Jornada, e a possibilidade de escolher entre as ofertas;
3) no kit vai incluído, também, um vale transporte e um vale alimentação<a href="file:///C:/Users/Silon/Downloads/JMJ1%20Isabel%20(2).docx#_ftn4" name="_ftnref4" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><b><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[4]</span></b></span><!--[endif]--></span></a>.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="border: none; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .75pt; mso-padding-alt: 0cm 0cm 1.0pt 0cm; padding: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR;">Chega o povo<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="border: none; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .75pt; mso-padding-alt: 0cm 0cm 1.0pt 0cm; padding: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR;">Começam a chegar milhares de pessoas e, como
estão uniformizadas, é fácil ir vendo os peregrinos pela cidade. Chegam em
grupos barulhentos e coloridos, como invasores de todos os espaços da cidade:
metrôs, ônibus, restaurantes, ruas e em massa dos lugares turísticos, que se
tornam os lugares a onde todos querem chegar, fim de todas as “peregrinações”
apesar das filas quilométricas. Rapidamente torna-se impossível andar no Rio
sem perceber e sentir os peregrinos<a href="file:///C:/Users/Silon/Downloads/JMJ1%20Isabel%20(2).docx#_ftn5" name="_ftnref5" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><b><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[5]</span></b></span><!--[endif]--></span></a>,
considero em alguns casos a presença é mesmo agressiva com o cotidiano das
pessoas locais. Mesmo assim, a atenção recebida nas ruas para indicações sempre
foi de bom grado<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="border: none; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .75pt; mso-padding-alt: 0cm 0cm 1.0pt 0cm; padding: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR;">E onde as juventudes?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="border: none; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .75pt; mso-padding-alt: 0cm 0cm 1.0pt 0cm; padding: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR;">Todos os personagens centrais da Jornada, pouco
tem a ver com a juventude por proximidade ou afinidade: são os bispos que fazem
a catequese, o arcebispo do Rio que faz a abertura, e o Papa que tenho a
impressão que cumpre o roteiro que lhe está escrito. Há uma distancia entre
eles e os jovens. Mesmo assim, supõe-se que eles devem dizer alguma coisa para
ser ouvida pela juventude que acudiu em massa, nunca ao contrário. Então há discursos,
muitos, e todos incluem em algum lugar a palavra juventude. A Juventude essa
que é tratada como uma coisa sólida, sem nuances, sem adjetivos. Juventude
católica, e só. Toda a Jornada tenta dar a entender isso, aliás, que todos os
que estão ali formam essa juventude católica que é multitudinária e uniforme, arriscaria a dizer que de uma forma algo
prepotente se pretende em boa medida mostrar como são muitos os jovens
católicos, para que “alguém” veja. Mas o que se entende por juventude pouco se
diz. E voz para essa juventude, pouco também. Os jovens dos atos também estão
cumprindo um roteiro, tal como um teatro<a href="file:///C:/Users/Silon/Downloads/JMJ1%20Isabel%20(2).docx#_ftn6" name="_ftnref6" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><b><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[6]</span></b></span><!--[endif]--></span></a>.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="border: none; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .75pt; mso-padding-alt: 0cm 0cm 1.0pt 0cm; padding: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR;">Madrid x Rio de Janeiro<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="border: none; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .75pt; mso-padding-alt: 0cm 0cm 1.0pt 0cm; padding: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR;"> Se a
durante os dias da jornada em Madrid ressoava em mim a seguinte frase da oração
do Magis 2011: <i>“ajuda-nos a nos pôr em marcha,
a sair à intempérie</i>” pelo que significava andar por lugares desconhecidos,
someter-se ao sol escaldante, e no ultimo dia a uma tormenta, durante os dias
chuvosos no Rio o que fazia eco era <i>“mas muito
do que vejo é contradição, tanta gente tanta solidão”</i> do hino Magis2013.
Quando se defende uma proposta de Igreja em específico, como é o meu caso,
sempre se anda vendo e ouvindo com muita atenção e sentido critico aguçado,
para mim em Madrid em atitude curiosa e sem vontade de me amedrontar, no Rio
percebendo que por trás de tudo sempre tem muito mais historia do que se
percebe e nem sempre suficientemente clara.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="border: none; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .75pt; mso-padding-alt: 0cm 0cm 1.0pt 0cm; padding: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR;">Ruim ver contradições?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="border: none; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .75pt; mso-padding-alt: 0cm 0cm 1.0pt 0cm; padding: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR;">Talvez, por isso, fui com vontade de ver as
contradições; ver como esse evento pensado para ser de proporções gigantes
atrapalha na verdadeira evangelização, no verdadeiro acompanhamento, nos
processos de comunidade. Como a figura do Papa toma proporções descomunais ao
ser o centro das atenções de jovens de todos os lugares do Brasil e do mundo.
De Massas de gente em que cada um se perde, e talvez esse seja o atrativo da
Jornadair e saber-se parte de uma massa indefinida de gente, sentir-se no meio
de muitos, mas dificultar diálogos, debates e reflexões profundas que
necessitam de tempo e calma. Nessa pretensão de mostrar uma igreja cheia de
jovens, se passa por cima das diferenças que possa haver ali dentro. Como nas
manifestações de Junho no Brasil, fica sempre a dúvida de se quem está do lado
acredita no mesmo que eu acredito. Isso poderia tornar-se debates, porém é
evidente que esse não é o objetivo. <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="border: none; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .75pt; mso-padding-alt: 0cm 0cm 1.0pt 0cm; padding: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR;">Preocupações<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="border: none; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .75pt; mso-padding-alt: 0cm 0cm 1.0pt 0cm; padding: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR;">Particularmente, essas multidões me assustam um
pouco, sinto que a qualquer momento pelo efeito “maria vai com as outras”
estamos todos repetindo frases que pouco fazem sentido. Penso em meu papel como
jovem dentro dessa “juventude”, e primeiro não consigo me ver como a juventude
do Papa, me produz certa alergia essa frase, sim sou jovem católica, e
militante, mas a juventude será minha e eu escolho com ela construir no meu
papel de jovem na sociedade um caminho de seguimento a Jesus. Ao extremo não
diria nem mesmo “juventude de Cristo” em nome da liberdade que ele dá a cada um
para segui-lo ou não. Me pergunto: o que querem dizer quando cantam essa frase?.
Outra questão é quando vejo que tratam a juventude como esse sinónimo piegas de
futuro, “Juventude, esperança do amanhecer” diz o hino da JMJ, o que significa
isso em um mundo em que os jovens pouca oportunidade tem de falar, de dizer e
de construir? Também não consigo me encaixar ai.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="border: none; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .75pt; mso-padding-alt: 0cm 0cm 1.0pt 0cm; padding: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR;">Outras manifestações<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="border: none; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .75pt; mso-padding-alt: 0cm 0cm 1.0pt 0cm; padding: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR;">No meio de tudo, para quem quiser perceber as
diferenciações presentes não é tão difícil assim. E falo por mim, mas esses
olhos críticos vi em mais de uma ocasião, e em outras tantas um certo
sentimento de decepção, em diversos momentos. Levo uns colombianos (do Magis) à
Paroquia Santa Bernadete onde acontece a Tenda das Juventudes, com uma
programação (que não esta acessível para os que não tem o livro aquele) de
painéis sobre temas que os jovens devem saber e falar, inclusive para ser
construtores desse futuro que não sai por um truque de magia, mas sim de muito
estudo, reflexão e posta em prática. E os colombianos ficam admirados que essa
Tenda fique “tão longe e tão escondida”. É então notável como sim, as
centralidades da jornada têm uma intencionalidade específica, decidida pela
organização, de um projeto de igreja particular, e que não admite participações.
Está definido assim de antemão, não importa nem mesmo quem seja o Papa. <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="border: none; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .75pt; mso-padding-alt: 0cm 0cm 1.0pt 0cm; padding: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR;">Também com a Pastoral da Juventude (organizadora
da Tenda) acompanhei a marcha contra extermínio de jovens. O
vermelho e preto, os cantos, destoavam um pouco do verde-amarelo da JMJ. Aqui
também levei uma colombiana. Estava impressionada que jovens católicos saíssem
a gritar contra o extermínio de jovens, de uma forma tão política e tao
decidida. Dizia que ela costumava acompanhar manifestações diversas em Bogotá
mas tinha dificuldade em colocar sua identidade católica ali.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="border: none; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .75pt; mso-padding-alt: 0cm 0cm 1.0pt 0cm; padding: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR;">Guaratiba<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="border: none; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .75pt; mso-padding-alt: 0cm 0cm 1.0pt 0cm; padding: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR;">O tempo do Rio, que acabou impedindo a realização
da vigília em Guaratiba, creio que acabou por ser de grande ajuda. O <i>Campus Fidei</i>, que até nome ganhou,
prometia ser uma roubada desde o começo. Porém foi grande irresponsabilidade
fazer uma mudança dessas em 3 dias. Irresponsabilidade com os habitantes de
Guaratiba que se haviam preparado, e com os peregrinos, porque era realmente
difícil montar uma infraestrutura para mais de 2 milhões de pessoas se
acomodarem na praia por dois dias em tão pouco tempo. Recebi a noticia com
alivio, mas com revolta também<a href="" name="_GoBack"></a>. Considero que, no fim das
contas, as coisas saíram melhor do que podia ter sido.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="border: none; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .75pt; mso-padding-alt: 0cm 0cm 1.0pt 0cm; padding: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR;">O Papa<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="border: none; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .75pt; mso-padding-alt: 0cm 0cm 1.0pt 0cm; padding: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR;">Por último, as palavras do Papa Francisco, foram
cativantes, é verdade, e no seu sotaque argentino, bastante soltas e diretas.
Disse aos argentinos que deviam fazer “badernas” mesmo apesar dos bispos; disse
que o campo da fé era cada um de nós; disse que devíamos ir, sem medo, para
servir; pediu para respondermos no coração. Tudo isso portanto, não se faz
dentro de um evento como a JMJ, ou se faz apesar dela. Percebo, nas reflexões
dos que andavam ao meu redor, das perguntas que surgiram, da incomodidade que
não poucas vezes gerava estar ali no meio daquilo, que evangelizar, fazer
discípulos, servir, são coisas que não precisam de JMJs. Tinha a esperança que
o Papa Francisco anunciasse no fim que não haveria mais jornadas, ou pelo menos
não nesses modelos. Considero produtiva, sim a troca de experiências, o
conhecimento de outras realidades distantes ou mesmo próximas, , mas não aposto
nesta maneira. Acho que o que fica de mais importante são os poucos diálogos
estabelecidos, as perguntas, os questionamentos, enfim, as miudezas no meio do
gigante.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="border: none; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .75pt; mso-padding-alt: 0cm 0cm 1.0pt 0cm; padding: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR;">Conclusão<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="border: none; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .75pt; mso-padding-alt: 0cm 0cm 1.0pt 0cm; padding: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR;">A JMJ não é definitivamente o campo da fé. O
campo da fé é a vida diária, com as cruzes para carregar, com próximos para
atender. Sei que muitos dos que estão lá vivem isso nas suas comunidades. Mas
para outros a JMJ tem-se tornado um objetivo, e como objetivo parece que carece
de sentido.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="border: none; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .75pt; mso-padding-alt: 0cm 0cm 1.0pt 0cm; padding: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div>
<!--[if !supportFootnotes]--><br clear="all" />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<div id="ftn1">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Users/Silon/Downloads/JMJ1%20Isabel%20(2).docx#_ftnref1" name="_ftn1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span lang="ES-CO"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span lang="ES-CO" style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: ES-CO; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span lang="ES-CO"> </span> Desconfiança, não sabendo o que
seria e, depois, certa decepção considerando a superficialidade, a diversidade
e a quantidade de gente. Uma experiência só uma vez na vida...<o:p></o:p></div>
</div>
<div id="ftn2">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Users/Silon/Downloads/JMJ1%20Isabel%20(2).docx#_ftnref2" name="_ftn2" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span lang="ES-CO"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span lang="ES-CO" style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: ES-CO; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span lang="ES-CO"> </span>Na JMJ do Rio, conhece mais a infraestrutura, com suas fraquezas, e a
ideologia que ia por detrás, bastante conservadora. Foi sabendo. <o:p></o:p></div>
</div>
<div id="ftn3">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Users/Silon/Downloads/JMJ1%20Isabel%20(2).docx#_ftnref3" name="_ftn3" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span lang="ES-CO"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span lang="ES-CO" style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: ES-CO; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span lang="ES-CO"> </span>Vai como membro participante dos jovens-alunos dos colégios dos
jesuítas, organizados com o nome “Magis”, que não é movimento, mas um grupo
formado em vista de um evento de massa, do qual desejam participar e do qual
aproveitam o momento, com programação anterior independente da JMJ como tal.<o:p></o:p></div>
</div>
<div id="ftn4">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/Silon/Downloads/JMJ1%20Isabel%20(2).docx#_ftnref4" name="_ftn4" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span lang="ES-CO"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span lang="ES-CO" style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: ES-CO; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[4]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span lang="ES-CO"> </span>São os pertences de um jornadeiro/a. As coisas importantes para se
locomover e orientar.<o:p></o:p></div>
</div>
<div id="ftn5">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Users/Silon/Downloads/JMJ1%20Isabel%20(2).docx#_ftnref5" name="_ftn5" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span lang="ES-CO"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span lang="ES-CO" style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: ES-CO; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[5]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span lang="ES-CO"> </span>A presença dos peregrinos na cidade, com suas características visuais e
seus comportamentos: barulhentos e coloridos. <o:p></o:p></div>
</div>
<div id="ftn6">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Users/Silon/Downloads/JMJ1%20Isabel%20(2).docx#_ftnref6" name="_ftn6" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span lang="ES-CO"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span lang="ES-CO" style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: ES-CO; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[6]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> Avaliação crítica: a) os personagens centrais
nada a ver com juventude. Estão longe da juventude, mesmo procurados para serem
ouvidos. b) A juventude é vista como
“uma coisa sólida, sem nuances, sem adjetivos. Juventude católica, e
só”: multitudinária e uniforme. c) Não se diz o que se entende por juventude;
d) a juventude não tem voz.e) Os jovens dos atos também estão cumprindo um
roteiro, tal como um teatro.<o:p></o:p></div>
</div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8132377327227901971.post-59841247072312827262013-08-02T23:15:00.002-03:002013-08-02T23:15:33.159-03:00E AGORA JOSÉ? A JORNADA ACABOU...<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">Esta é a pergunta depois de mais uma
Jornada Mundial da Juventude (JMJ). Um evento que reúne muita gente: milhões.
Muitos bispos, padres, gente de Roma e de movimentos conhecidos, religiosos/as
e, enchendo ruas e praças, muitos jovens vindos de muitos cantos. Dizem que, no
Rio de Janeiro, estiveram três milhões. Um artigo de José Lisboa Moreira depois
da Campanha da Fraternidade sobre Juventude em 2013, na Igreja Católica do
Brasil, perguntava: <i>Qual futuro para a
Juventude? </i> Vamos repetir a pergunta
agora, depois da JMJ no Rio de Janeiro?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 16.0pt;">1. Formulando perguntas<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">Em vez de uma só, são várias perguntas.
Mesmo que não sejam respondidas, as perguntas oxigenam o coração e a mente. Talvez
não sejam as perguntas mais importantes, mas elas precisam ser formuladas,
mesmo que incomodem:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 35.7pt; text-align: justify; text-indent: -17.85pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]--><b><span style="font-size: 12.0pt; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">As
Jornadas giram, na realidade, em torno da Juventude ou do Papa? Quem é a figura
central das Jornadas: o Papa ou as multidões de jovens? Que lugar tiveram os
jovens nos discursos do Papa, no Rio de Janeiro, principalmente quando ele não
falava especificamente para os jovens? Quem foi protagonista na festa da
Jornada Mundial da Juventude? Se o Papa veio para a Jornada, por que nas alocuções
aos bispos e clero do Brasil bem como aos bispos do CELAM ele não falou de
juventude?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 35.7pt; text-align: justify; text-indent: -17.85pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]--><b><span style="font-size: 12.0pt; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Os
milhões de jovens reunidos em Copacabana e arredores eram objetos ou
sujeitos? A mudança de local do encontro
de Guaratiba, no “Campo da Fé”, como se dizia, para Copacabana, foi somente
desorganização e irresponsabilidade? Esta mudança necessária não poderia
significar mais um dos desrespeitos que as juventudes vivem nas igrejas e na
sociedade? Se os jovens são tão perigosos e tão descontentes que mobilizaram,
dias antes, milhões de pessoas em milhares de cidades do Brasil, não é um
discurso eloquente esta massa de jovens não provocar nenhum problema para a
sociedade carioca? Em que discurso, em que espaços se discutiram, de fato, as
realidades da juventude no mundo? <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]--><b><span style="font-size: 12.0pt; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Como
se explica a participação linda, respeitosa e rezada da “Vigília” com o Papa?
Simplesmente por que era de noite? Simplesmente porque o jovem gosta do sagrado
e aprecia essas orações que mexem com os sentimentos? Guaratiba era somente um
local ou um espírito que não condizia com a Igreja que se desejava apresentar? <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]--><b><span style="font-size: 12.0pt; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Claro
que houve coisas que não se viram ou coisas que os Meios de Comunicação não
engoliram, mas porque eles transmitem imagens de pessoas quebrando imagens da
Virgem e Crucifixos e não se dá realce a uma marcha como foi a “Marcha
Internacional contra o Extermínio da Juventude”? Não é verdade que o discurso do
Papa, sobre a juventude só chegou à questão das drogas e não a dos traficantes
e muito menos a do extermínio da juventude, especialmente negra? Na entrevista
que conseguiram fazer no avião do Papa, voltando para Roma, por que não houve
nenhuma pergunta relacionada com a situação da juventude?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 35.7pt; text-align: justify; text-indent: -17.85pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]--><b><span style="font-size: 12.0pt; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">O
Papa falou do protesto dos jovens e do descarte de jovens, mas porque não foi
mais além? Uma das respostas se encontra, talvez, na reportagem da <i>Zero Hora</i> (29/7) intitulada “Na onda de
Francisco”. Leia-se o que os repórteres apontam quando descrevem essa juventude
toda se alegrando quando, depois de uma noite dormida na praia, o sol aparece e
a chuva termina. O que os repórteres descrevem?
Infelizmente, apesar de todo o espetáculo dos milhões se perdendo ao
longo de quase cinco quilômetros, são estes pormenores que os jornalistas
adultos ( = a sociedade) enxergam. Vivemos numa sociedade que quer a juventude
como sujeita e protagonista? Pelo que se viu a sociedade ama a juventude?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">As
perguntas não tiram a beleza de um evento nem desejam envenenar as emoções que
todos vivemos, de uma forma ou outra. Recordemos que a iniciativa das Jornadas
Mundiais de Juventude se deve, em grande parte, ao carisma e carinho do Papa
João Paulo II, embora tenha havido um encontro de multidões, aqui na América
Latina, em Buenos Aires (1987) e em Santiago do Chile (1998). Ninguém vai
afirmar que a Igreja não ama a juventude, mas o evento toma aspectos que
precisam ser considerados, refletidos e amadurecidos. N</span></b><b><span style="font-size: 12.0pt; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">o interior da
Igreja, também nos megaeventos, há realidades que parecem obedecer a um
“dinamismo” contraditório: o conflito do “petrino” e do “paulino”, o
“centralismo” se revezando com “comunhão e </span></b><b><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri;">participação”
e tantos outros aspectos. O que dizer, por outro lado, do fato de que a JMJ
coincidiu, em parte, com a panela de pressão explodindo na cozinha do Brasil
nos mesmos dias (junho de 2013)? Precisamos reconhecer que as realidades que
emergem no mundo juvenil, nem sempre são percebidas.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><i><span style="font-size: 16.0pt; line-height: 115%;">2. “Pastoral” de
processos e “Pastoral” de eventos<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri;">Mesmo depois de um
espetáculo, como o da JMJ no Rio, é bom recordar que, na forma de evangelizar,
existem duas posturas que se podem opor ou complementar. Existem a “pastoral de
eventos” e a “pastoral de processos”. Está em alta, neste momento da Igreja, a
“pastoral de eventos”: grandes encontros, de diversos tipos, “missas” de
multidões, mega shows de evangelização, programas de rádio, valorização de
“artistas”, padres na mídia etc. Eventos massivos. <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri;">Surgem problemas quando
quase tudo se parece reduzir a meros eventos, chegando-se à pastoral dos
espetáculos, dos shows ou do entretenimento. Não é difícil cair na armadilha da
mídia, onde a notícia séria e reflexiva dá lugar à manchete sensacionalista.
Não é raro que uma "sociedade do espetáculo" penetre e contamine as
atividades da Igreja, também junto à juventude. <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri;">A “pastoral de processos”,
por outro lado, acontece no dia-a-dia,
nas pequenas grandes coisas cotidianas. É ali que se constroem personalidades,
com projetos de vida amadurecidos. A alegria do domingo de Páscoa mergulha suas
raízes mais profundas no contraste com o absurdo e a loucura da sexta-feira
santa. Se é verdade que a Páscoa é colheita, e a cruz é semente, nos dias atuais não estamos em tempo de
colheita. É enganoso pensar que o “evento” resolve. Se sonhamos jovens felizes, autônomos e construtores
de “outro mundo possível”, está diante de nós o desafio de viver uma pastoral
de processos e não uma pastoral de eventos. <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri;">Vale aqui, de alguma
forma, o que o Papa falou quando se referiu à mudança de concentração da JMJ de
Guaratiba para Copacabana. Disse ele (28/7/2013 na noite da Vigília): </span></b><b><i><span style="background: white; color: #222222; font-size: 12.0pt;">Penso que podemos
aprender com o que aconteceu nesses dias. Como tivemos que cancelar, devido ao
mau tempo, a realização desta vigília no Campus Fidei (Campo da Fé), em
Guaratiba, não estaria o Senhor querendo dizer-nos que o verdadeiro Campo da
Fé, o verdadeiro Campus Fidei, não é um lugar geográfico, mas somos nós?</span></i></b><b><span style="background: white; color: #222222; font-size: 12.0pt;"> Guaratiba era o lugar qe a juventude queria como opção pela
periferia ou Deus não permitiu que a nossa aproximação com os pobres fosse, simplesmente,
parte do espetáculo. </span></b><b><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><i><span style="font-size: 16.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri;">3. Cuidar e controlar<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">Fala-se da Teologia do Cuidado, também do cuidado que
precisamos ter com as pessoas. No trabalho com a juventude, em vez de
“acompanhante”, fala-se de “cuidante”. Todos precisamos ser “cuidados”. Todos
desejam ser cuidados: pelo Estado, pela Igreja, pelo serviço de segurança,
pelos pais, pela comunidade... Quem “acompanha”, quem “assessora” é alguém que
“se senta junto com”, alguém que “come do mesmo pão”. As Jornadas foram, vão ao
encontro disso?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">Em movimentos juvenis, próximos ou longe de nós, o que
vale, não é o “cuidar” porque quem “cuida” respeita a autonomia, o
protagonismo, a personalidade de cada um. Uma mãe que “cuida”, não “abafa” o/a
filho/a. Fazemos essas considerações porque há uma tendência de resvalar do
“cuidar” para o “controlar”. Quem controla, não confia; quem controla deseja
que o/a outro/a seja como nós e não como ele. Assim como a família, assim a
escola, assim muitas instituições, também de Igreja; em vez de “cuidar”,
“controlam”. A Igreja, a Teologia, a Pedagogia, a Evangelização etc. em vez de
“cuidar”, “controlam” ou querem controlar. O controle não é da pedagogia de
Deus. <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">Apesar de atrás de um “clericalismo” poder ocultar-se a
falta de confiança, isto é, a disfarçada vontade de controlar,</span></b><b><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri;"> um verbo, uma atitude, um modo de educar que está surgindo com vigor,
na Igreja, na evangelização da juventude, na educação em geral, é “acompanhar”.
Até se começa a ouvir falar de Deus como “acompanhante” - e tem muito
sentido. <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri;">No relato da criação lemos que Adão e Eva <i>ouviram Javé Deus passeando no jardim à brisa do dia (Gen. 3, 8),</i>
isto é, “acompanhando-os”.<i> </i>Cansaríamos
se quiséssemos descobrir quantas vezes, nas Escrituras, Deus afirma que está
com a pessoa, o povo, os chefes etc. <i>Estive
com você em toda parte por onde você andava</i> (2 Sam. 7, 1-10), diz Deus para
Davi. Significativo o modo como o livro do Êxodo nos conta que <i>Javé ia na frente do povo: de dia numa
coluna de nuvem, para guiá-lo; de noite, numa coluna de fogo, para iluminá-lo</i>
(Gen. 13, 21). <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Um aspecto novo do discurso do Papa Francisco no
Rio de Janeiro foi a forma que encontrou para falar de “gerações”. O Papa falou
dos avós: </span></b><b><i><span style="background: white; color: #222222; font-size: 12.0pt; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Como os avós
são importantes na vida da família, para comunicar o patrimônio de humanidade e
de fé que é essencial para qualquer sociedade! E como é importante o encontro e
o diálogo entre as gerações, principalmente dentro da família. O Documento de
Aparecida nos recorda que crianças e anciãos constroem o futuro dos povos; as
crianças porque levarão por adiante a história, os anciãos porque transmitem a
experiência e a sabedoria de suas vidas (DAp 447). Esta relação, este diálogo
entre as gerações é um tesouro que deve ser conservado e alimentado! Nesta
Jornada Mundial da Juventude, os jovens querem saudar os avós. Eles saúdam os
seus avós com muito carinho. Saudamos aos avós e lhes agradecemos pelo
testemunho de sabedoria que nos oferecem continuamente. E agora, nesta praça,
nas ruas adjacentes, nas casas que acompanham conosco este momento de oração,
sintamo-nos como uma única grande família e nos dirijamos a Maria para que
guarde as nossas famílias, faça delas lares de fé e de amor, onde se sinta a
presença do seu Filho Jesus.</span></i></b><b><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri;">Podemos dizer que os avós
não controlam, mas cuidam; e se há um fenômeno que, infelizmente, se viu e vê reforçando em nossa Igreja, na relação com a
juventude, é “comandar”, “controlar” verbos que, além de não serem os mais indicados
para quem deseja caminhar com a juventude, são uma prova de que o clericalismo
é, ainda, uma doença em nossa Igreja. O jovem quer ser acompanhado e não
comandado ou controlado. Ele percebe, até, quando o fazemos de forma
disfarçada. Está diante da evangelização da juventude o desafio de não ter medo
de cuidar.</span></b><b><span style="font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><i><span style="font-size: 16.0pt;">4. Respeito à
juventude<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">Outro ângulo que a JMJ do Rio de Janeiro desperta e
faz considerar é o respeito que se tem ou se deve ter à juventude. O
“extermínio da juventude” e as grandes inquietações juvenis atuais devem ter
lugar em todas as Jornadas Mundiais, de forma sempre mais expressiva. O que
chama a atenção, na história da juventude, é a forma como ela foi manipulada
através dos tempos, também nas igrejas. Quando ela foi despertando e tendo
condições de manifestar-se mais significativamente, no século 18,
oficializou-se a “moratória social”: a sociedade dando certas chances de ela (ao
menos parte da juventude) ser ela, mesmo que sob o controle disfarçado dos
“adultos”. Sem negar que, por detrás da “moratória social” haja certo
reconhecimento do segmento juvenil, esta medida não era e não é muito mais do
que uma forma de controlar “essa juventude efervescente”. <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">Na história, encontramos a manipulação juvenil de
muitas formas. A expressão mais chocante, contudo, foi no começo do século XX,
com manifestações como as da juventude nazista, da juventude fascista, da
juventude falangista e muitas outras formas. Dentro da própria Igreja Católica,
foi nesses anos que a juventude começou a ter “personalidade” na Igreja.
Podemos dizer que a juventude começou a “existir”, na Igreja, com a Ação
Católica Especializada, somente depois de 1930. <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">Não é uma leitura enganosa afirmar que, mesmo nas JMJ,
existe muita manipulação. Por um lado, sinal da força da Igreja institucional
e, por outro, fraqueza de uma juventude não organizada, dentro da Igreja.
Estamos frente a duas tarefas: a dos adultos, da Instituição, com todo o poder
comunicativo e de convencimento que pode ter, e a da própria juventude,
aprendendo a fazer do evento, um evento que seja dela e não para ela. Esta é
uma das questões centrais das JMJ.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">Estamos no capítulo do desrespeito. O fracasso do
“Campus Fidei” para onde a juventude estava preparada para se dirigir, acampar
etc. não se coloca também no campo do desrespeito? Não é por nada que o Papa
recordou a vivência trágica que o mundo viveu com o incêndio de uma boite, com
mais de 240 jovens mortos, em Santa Maria (RS). O Papa toca nessa questão
quando fala do descarte de jovens e idosos. Afirma ele que <i><span style="background: white; color: #222222;">os extremos são mal
atendidos, não são cuidados e são descartados. Vimos muito claramente como os
idosos são descartados. Não servem, não produzem. Os jovens também não produzem
muito. É uma ponta em vias de ser descartada. É impressionante o alto
percentual de desemprego entre os jovens na Europa.</span></i> A experiência
mostra que quando o jovem é respeitado, ele sabe respeitar. Sentir-se, contudo,
como descartável, como alguém que sobra, é um dos grandes medos da juventude em
todos os continentes.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><i><span style="font-size: 16.0pt;">5. Conhecer a realidade juvenil</span></i></b><b><i><span style="font-size: 16.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri;">É preciso partir da
realidade. Só ama quem conhece. A encarnação de Jesus de Nazaré é uma das
grandes aulas de pedagogia que Deus nos deu e dá. Isso vale de modo especial
para quem trabalha com a juventude e, até, para a juventude. Para um evento tão
importante, como é a JMJ, não se pode ir somente, com dinheiro, no peito e na
raça. É preciso cultivar o conhecimento da realidade juvenil. Coisas vistas,
coisas lidas, coisas estudadas; coisas pesquisadas. Passou o tempo em que
bastava ser do clero para se entender de juventude... O sair de si mesmo para ver “outros mundos” nem sempre é tão fácil.
Ser jovem é viver a epopeia do êxodo. O Papa disse que é hora de sair da
sacristia e ir para a rua. Em termos
teológicos, é o nascimento da vocação missionária que vive em cada jovem. Por
isso que se fala de “conhecer” e “tornar-se conhecido”. Não se imagina uma
juventude adormecida, sem querer ver a realidade que a rodeia. A JMJ deveria
ser um momento privilegiado de as juventudes se encontrarem, não como massa de
manobra, mas como “povo” que carrega em si novidades para toda a sociedade. Não</span></b><b><span style="font-size: 12.0pt;"> basta saber
falar de Deus, da Igreja, dos sacramentos etc. É preciso comungar com a
realidade juvenil, o que significa mais do que marcar presença. <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">Preocupam dois fatos: ver que, nas pessoas da Igreja,
o conhecimento da juventude parece ser uma espécie de “ciência infusa”: a gente
sabe o que é juventude, não é preciso estudar; segundo, ao mesmo tempo em que
em muitas partes a juventude é levada mais a sério, com cursos, pós-graduações,
pesquisas, publicações... no espaço da Igreja se dá um estranho abandono desse
campo: ao mesmo tempo em que o clero (em geral) se afasta mais dos jovens, a
dedicação ao estudo da evangelização da juventude (com tudo o que isso
significa) também vai decrescendo e, até, é mal vista. <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><i><span style="font-size: 16.0pt;">6. Novos sonhos </span></i></b><b><span style="font-size: 16.0pt;"><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">Um grande evento, carregado de emoções e ideias, faz e
deve fazer brotar utopias. Jovem que não
sonha, é velho. Pessoas que trabalham com jovens e não veem neles/as,
sonhadores/as, está no lugar errado. Adultos que não se animam a sonhar junto
com os/as jovens não estão vivendo a opção pela juventude. Uma sociedade que
acha que “já chegou”, não gosta de quem sonha. Bonito ler o profeta Joel dizendo
que “entre vocês, os velhos terão sonhos e os jovens terão visões” (Jl 3,1)
porque todos conhecerão o projeto de Deus. <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">O Papa disse, no Rio de Janeiro, que não saberia dizer
o que os jovens queriam dizer com as manifestações que houve em muitas cidades
do Brasil (assim como também houve fatos semelhantes na Turquia, na Espanha, no
Chile...) mas afirmou: <i><span style="background: white; color: #222222;">“Com toda franqueza lhes digo: não sei
bem porque os jovens estão protestando...
Um jovem que não protesta não me agrada. Porque o jovem tem a ilusão da
utopia, e a utopia não é sempre ruim. A utopia é respirar e olhar pra frente. O
jovem é mais espontâneo, não tem tanta experiência de vida, é verdade. Mas às
vezes a experiência nos freia”.</span></i><span style="background: white; color: #222222;"> Utopia e sonho se encontram; utopia e jovem são irmãos; a
utopia faz sempre nascer o novo.</span> <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">Sonho tem muito a ver com “análise de conjuntura”,
também da realidade juvenil; sonho tem muito a ver com profecia. Será que
milhões de jovens, trazendo na mala as diferentes realidades de seus países,
conversando sobre elas, partilhando o que passa no mundo das juventudes, não
poderiam transformar as JMJ num grande grito de profecia? Se as JMJ não
servirem para fazer novos sonhos, se elas não insistirem em novos sonhos,
deveriam ser riscadas do mapa. O “novo céu e a nova terra” (Apc 21,1) precisam
da juventude porque ela, de forma muito especial, sabe que o universo sonha ser
“a tenda de Deus com os homens”, onde “as coisas antigas têm que desaparecer”.
O sonho, contudo precisa da realidade e de referências.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="font-size: 16.0pt;">7. As cruzes
dos jovens </span></i></b><b><span style="font-size: 16.0pt;"><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b>A Cruz é o símbolo das Jornadas Mundiais
da Juventude desde 1985. A Cruz é simples. Já exibe as marcas das muitas
viagens percorridas. Falar de “Cruz”, para o cristão, é falar de um dos
símbolos mais profundos e emocionantes. Ela está unida, essencialmente, à
ressurreição, assim como a morte vai unida à vida. A “Cruz” se torna dramática
quando se torna mais importante que a ressurreição. Na visita que o Papa
Francisco fez à favela da Varginha, pensando em juventude, ele afirmou: </b><b><i><span style="background: white; color: #222222; font-size: 12.0pt;">Queria dizer uma última
coisa. Uma última coisa! Aqui, como em todo o Brasil, há muitos jovens. Vocês,
queridos jovens, possuem uma sensibilidade especial frente às injustiças, mas
muitas vezes se desiludem com notícias que falam de corrupção, com pessoas que,
em vez de buscar o bem comum, procuram o seu próprio benefício. Também
para vocês e para todas as pessoas repito: nunca desanimem, não percam a
confiança, não deixem que se apague a esperança. A realidade pode mudar, o
homem pode mudar. Procurem ser vocês os primeiros a praticar o bem, a não
se acostumarem ao mal, mas a vencê-lo com o bem. <o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri;">Precisamos conscientizar-nos
de que é mais importante falar das
cruzes dos jovens, do que fazer que os jovens carreguem outra cruz pelas
estradas de nossas dioceses. Na mala de nossos sonhos precisamos carregar as
cruzes dos jovens brasileiros, latino-americanos e de todo mundo. O documento
de Aparecida fala de 11 delas: 1) as sequelas da pobreza; 2) a socialização de
valores com forte carga de alienação; 3) a permeabilidade às novas formas de
expressões culturais, afetando a identidade pessoal e social do jovem; 4) o
fato de os/as jovens serem presa fácil das novas propostas religiosas; 5) as
crises da família provocando, na juventude, profundas carências afetivas e
conflitos emocionais ; 6) a repercussão de uma educação de baixa
qualidade; 7) a ausência de jovens na
esfera política devido à desconfiança que geram as situações de corrupção, o
desprestígio dos políticos e a procura de interesses pessoais frente ao bem
comum; 8) o suicídio de jovens; 9) a
impossibilidade de estudar e trabalhar; 10) o fato de os/as jovens terem que
deixar seus países dando ao fenômeno da migração um rosto juvenil”; 11) o uso
indiscriminado e abusivo da comunicação virtual. Sabemos que há outras cruzes
como a baixa autoestima, o medo de morrer, o medo de sobrar, o medo de “ficar
por fora”, o medo da AIDS etc. São cruzes de todo dia e cruzes que não se
dizem. <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri;">O Papa Francisco, com
palavras que ecoaram por toda a praia de Copacabana, falando de cruz e das
atitudes diante da cruz, interpelou os jovens por outro ângulo. Ele perguntou: </span></b><b><i><span style="background: white; color: #222222; font-size: 12.0pt;">Vocês querem ser como
quem? Digam-me: vocês são daqueles que lavam as mãos, fingem não ver e olham
para o lado, ou são como o Cireneu, que ajuda Jesus a levar aquele pesado
madeiro, como Maria e as outras mulheres, que não têm medo de acompanhar Jesus
até o final, com amor, com ternura?</span></i></b><b><span style="background: white; color: #222222; font-size: 12.0pt;"> Por fim,
disse: <i> Jesus está olhando para você agora e lhe diz:
você quer me ajudar a carregar a cruz? Irmão, irmã, com toda a sua força jovem,
o que você lhe responde?<o:p></o:p></i></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 16.0pt;">8. Reforçar o encanto pela juventude<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri;">A Igreja vê, na juventude,
a constante renovação da vida da humanidade, descobrindo, nela, um sinal de Si
mesma. A juventude é convidada, por isso, a trazer uma revitalização para a
sociedade e a Igreja, mantendo uma fé na vida e conservando sua faculdade de
alegrar-se com tudo o que começa. A juventude é o símbolo da Igreja, chamada a
uma constante renovação de si mesma. A Igreja deseja ter uma atitude de diálogo
com a juventude, reconhecendo seu papel cada vez mais insubstituível na missão
profética que ela tem. Por isso ela quer desenvolver, dentro da pastoral de
conjunto, uma autêntica pastoral de juventude, educando os jovens a partir de
sua vida, permitindo-lhes plena participação na comunidade eclesial. <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri;">Algo grave, no entanto,
aconteceu e está acontecendo nos últimos tempos: o desencanto não só da
sociedade em geral, mas do clero e dos/as religiosos/as pela juventude. Em
muitos lugares a ausência ou a presença clerical apressada, são um fato. D.
José Mauro Bastos, referencial da juventude junto aos bispos do Brasil em 2006
e 2007, dizia – quando se preparava o documento 85 sobre <i>Evangelização da Juventude que “e</i>stá na hora de a sociedade toda,
também a Igreja, se reencantar pela juventude”. Por isso é com muito sentido que o Papa
Francisco, na missa celebrada em Copacabana em 28/7/2013 tenha dito para os
sacerdotes: <i>Vocês vieram acompanhando
seus jovens, e é uma coisa boa partilhar esta experiência de fé. Mas esta é uma
etapa do caminho. Continuem acompanhando os jovens com generosidade e alegria,
ajudem-lhes a se comprometer ativamente na Igreja; que eles nunca se sintam
sozinhos. <o:p></o:p></i></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri;">Ser encantado pela
juventude é amá-la, estar perto dela, ser curioso com o que sucede com ela,
estudá-la, dar a vida por ela, escutá-la. É ser apaixonado por ela. Comer com
ela do mesmo pão... No mesmo sermão de Copacabana o Papa dizia: <i>Não tenham medo de ir e levar Cristo para
todos os ambientes, até as periferias existenciais, incluindo quem parece mais
distante, mais indiferente. </i>Estamos
falando de um compromisso com a vida da juventude. Compromisso que passa por
uma pastoral de processo, pelo cuidado com os/as jovens, pelo respeito à
juventude, pelo conhecer a realidade juvenil, pelos sonhos jovens (sonhos de
Deus), pela opção de conhecer e carregar com os/as jovens suas cruzes e pelo
encanto por ela. <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri;">É muito bonito,
igualmente, ouvir o Papa Francisco falando aos voluntários da JMJ 2013, no dia
28 de julho, desafiando-os a serem revolucionários: </span></b><span class="apple-converted-space"><span style="background: white; color: #222222;"> </span></span><b><i><span style="background: white; color: #222222; font-size: 12.0pt;">Em vista disso eu peço
que vocês sejam revolucionários, que vão contra a corrente; sim, nisto peço que
se rebelem: que se rebelem contra esta cultura do provisório que, no
fundo, crê que vocês não são capazes de assumir responsabilidades, que não são
capazes de amar de verdade. Eu tenho confiança em vocês, jovens, e rezo por
vocês. Tenham a coragem de “ir contra a corrente”. Tenham a coragem de ser
felizes!<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="background: white; color: #222222; font-size: 16.0pt; line-height: 115%;">Conclusão<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><span style="background: white; color: #222222; font-size: 12.0pt;">Pensando em juventude,
em evangelização da juventude, em evento de massa juvenil que marcou o mundo no
Rio de Janeiro, não deixando de lado tudo que houve de bonito e pensando em
experiências semelhantes que a Igreja ainda pensa em realizar, há outros aspectos
que os pastoralistas e amantes da juventude não podemos deixar de lado. Sem
pensar necessariamente em culpados houve, na JMJ do Rio de Janeiro, algumas ausências.
Uma vivência tão enorme, tão massiva, tão bonita, tão significativa não nos
pode deixar de sonhar. O sonho é sempre uma ausência.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><span style="background: white; color: #222222; font-size: 12.0pt;">É verdade que houve a
“Marcha Internacional contra o Extermínio da Juventude”; a recordação da
Chacina da Candelária de 20 anos atrás; a ida do Papa para uma favela e outras
coisas que nem se chega a saber, mas não é demais dizer que a JMJ, novamente,
chegou só à juventude envolvida no uso da droga (não o tráfico); que a mudança
do “Campo da Fé” não foi só desorganização mas um desrespeito à juventude onde
a juventude deu uma demonstração da beleza e de utopia acomodando-se, de forma
criativa, nas praias compridas de Leblon, Ipanema e Copacabana. A beleza de um
gesto juvenil desse tamanho não nos pode fazer esquecer, contudo, que mais uma
vez, a juventude foi desrespeitada pela sociedade e pela Igreja. Houve falta de
carinho com a juventude. Não entrar no coração do extermínio de jovens onde a
grande maioria é de jovens pobres e negros é não chegar a um mundo onde se pode
dizer que a juventude nos encanta.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><span style="background: white; color: #222222; font-size: 12.0pt;">Outra ausência – e esta
foi dramática – foi a ausência de protagonismo juvenil. Com isso não se
consideram vários espaços, como por exemplo, as “Tendas” de diversos tipos, as
palestras, os muitos voluntários com sua generosidade, e muitas outras coisas, mas
protagonismo juvenil num evento desses é outra coisa. Quem estava no palco da
JMJ não foi a juventude; só se o palco forem as massas infindas caminhando nas
ruas e amontoando-se nas praias e nos espaços que a paisagem oferecia... Fora
alguns gestos do Papa e fora algum acontecimento perdido, que quase ninguém
viu, não erramos se dissermos que na JMJ do Rio de Janeiro prevaleceu o
espetáculo é não a profecia. Ou a profecia estaria na massa de jovens rezando,
fazendo festa, fazendo que a noite fosse o grande “salão de louvores” onde não
morreu ninguém, ninguém foi pisoteado e não foi necessário o uso de cassetetes
para manter um mínimo de ordem? Fica uma dúvida muito cruel: será que as
Jornadas Mundiais estão destinadas a serem o que são, ou que vimos até agora, e
não podem ser uma reflexão enorme, global, continental sobre a realidade
juvenil? Seria errado dizer que muita juventude voltou para casa emocionada,
mas carregando, no íntimo dela, esta decepção da falta de gestos proféticos que
não mereceram os cuidados devidos ou, talvez, nem eram desejados pelos
responsáveis? A profecia não pode ser dos bispos e do Papa; deve ser de toda a
Igreja, especialmente de uma juventude que ainda sabe sonhar novidades de raiz.<o:p></o:p></span></b></div>
<b><span style="background: white; color: #222222; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;"> Hilário Dick</span></b>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8132377327227901971.post-2575590163511514182013-06-22T23:47:00.001-03:002013-06-22T23:47:09.017-03:00Roma y la Teología de la liberación: fin de la guerra<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span lang="ES-TRAD" style="color: #0d4e5b; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 8.0pt; mso-ansi-language: ES-TRAD; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">El Prefecto
del ex Santo Oficio, Gerhard Ludwig Müller,<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span lang="ES-TRAD" style="color: #0d4e5b; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 8.0pt; mso-ansi-language: ES-TRAD; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> hace un homenaje, bajo el signo de su amistad
con el teólogo peruano Gutiérrez<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span lang="ES-TRAD" style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 6.0pt; mso-ansi-language: ES-TRAD; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; text-transform: uppercase;">GIANNI VALENTE</span></b><b><span lang="ES-TRAD" style="border: none windowtext 1.0pt; color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 7.0pt; mso-ansi-language: ES-TRAD; mso-border-alt: none windowtext 0cm; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; padding: 0cm; text-transform: uppercase;"><br />
</span></b><span lang="ES-TRAD" style="color: #9d9d9d; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 5.0pt; mso-ansi-language: ES-TRAD; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; text-transform: uppercase;">CIUDAD DEL VATICANO</span><span lang="ES-TRAD" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES-TRAD; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 10.95pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 10.95pt;">
<b><span lang="ES-TRAD">«El
movimiento eclesial teológico de América Latina, conocido como “teología de la
liberación”, que después del Vaticano II encontró eco en todo el mundo, debe
ser considerado, según mi parecer, entre las corrientes más significativas de
la teología católica del siglo XX». Quien consagra la teología de la liberación
con esta halagadora y perentoria evaluación histórica no es algún representante
sudamericano de las estaciones eclesiales del pasado. El “certificado· de
validez llega directamente del arzobispo Gerhard Ludwig Müller, actual Prefecto
del mismo dicasterio vaticano -la Congregación para la Doctrina de la Fe (CdF)-
que durante los años ochenta, siguiendo el impulso del Papa polaco y bajo la
guía del entonces cardenal Ratzinger, intervino con dos instrucciones para
indicar las desviaciones pastorales y doctrinales que también incluían los
caminos que habían tomado las teologías latinoamericanas.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 10.95pt;">
<b><span lang="ES-TRAD"><br />
<br />
La evaluación sobre la teología de la liberación no es una declaración que se
le escapó accidentalmente al actual custodio de la ortodoxia católica. El mismo
juicio, meditado, aparece en las densas páginas del volumen del que proviene la
cita: una antología de ensayos escrita a cuatro manos, impresa en Alemania en
2004, y que ahora está por se publicada en Italia con el título “De la parte de
los pobres, Teología de la liberación, Teología de la Iglesia” (Ediciones
Messaggero, Padua, Emi).<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 10.95pt;">
<b><span lang="ES-TRAD"><br />
El libro hoy irrumpe casi como un acto para clausurar las guerras teológicas
del pasado y los residuos bélicos que de tanto en tanto brillan para esparcir
alarmas que representan ya intereses ya pretextos. El volumen lleva las firmas
del actual responsable del ex Santo Oficio y del teólogo peruano Gustavo
Gutiérrez, padre de la teología de la liberación e inventor de la misma fórmula
usada para definir esa corriente teológica, cuyas obras fueron sometidas a
exámenes rigurosos durante bastante tiempo por parte de la CdF en su larga
estación ratzingeriana, aunque nunca se le haya atribuido ninguna condena.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 10.95pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 10.95pt;">
<b><span lang="ES-TRAD">El libro
representa el resultado de un largo camino común. Müller nunca ha ocultado su
cercanía a Gustavo Gutiérrez, a quien conoció en 1998 en Lima durante el curso
de un seminario de estudios. En 2008, durante la ceremonia para el doctorado
honoris causa concedido al teólogo Müller por la Pontificia Universidad
Católica del Perú, el entonces obispo de Ratisbona definió como absolutamente
ortodoxa la teología de su maestro y amigo peruano. En los meses anteriores al
nombramiento de Müller como guía del Dicasterio doctrinal, justamente su
relación Gutiérrez fue evocada por algunos como prueba de la no idoneidad del
obispo teólogo alemán para el puesto que ocupó (durante 24 años) el
entonces cardenal Ratzinger.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 10.95pt;">
<b><span lang="ES-TRAD"><br />
En los esnayos de la antología, los dos autores-amigos se complementan
recíprocamente. Según Müller, los méritos de la teología de la liberación van
más allá del ámbito del catolicismo latinoamericano. El Prefecto indica en que
la teología de la liberación ha expresado en el contexto real de la América
Latina de las últimas décadas la orientación hacia Jesucristo redentor y
liberador que marca cualquier teología auténticamente cristiana, justamente a
partir de la insistente predilección evangélica por los pobres. «En este
continente», reconoce Müller «la pobreza oprime a los niños, a los ancianos y a
los enfermos», e induce a muchos a «considerar la muerte como una escapatoria».
Desde sus primeras manifestaciones, la teología de la liberación “obligaba” a
las teologías de otras partes a no crear abstracciones sobre las condiciones
reales de la vida de los pueblos o de los individuos. Y reconocía en los pobres
la «carne misma de Cristo», como ahora repite Papa Francisco.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 10.95pt;">
<b><span lang="ES-TRAD"><br />
Justamente con la llegada del primer Papa latinoamericano surge con mayor
fuerza la oportunidad para considerar esos años y esas experiencias sin los
condicionamientos de los furores y las polémicas de entonces. Aún alejándose de
los ritualismos del “mea culpa” postizos o de las “rehabilitaciones” aparentes,
hoy es mucho más fácil reconocer que ciertas vehementes movilizaciones de
algunos sectores eclesiales en contra de la teología de la liberación estaban
motivadas por ciertas preferencias de orientación política más que por el deseo
de custodiar y afirmar la fe de los apóstoles. Los que pagaron la factura
fueron los teólogos peruanos y los pastores que estaban completamente
sumergidos en la fe evangélica del propio pueblo, que acabaron “triturados” o
en la sombra más absoluta. Durante un largo periodo, la hostilidad demostrada
hacia la teología de la liberación fue un factor precioso para favorecer
brillantes carreras eclesiásticas.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 10.95pt;">
<b><span lang="ES-TRAD"><br />
En uno de los textos, Müller (que en una entrevista del 27 de diciembre de 2012
había expresado la hipótesis del escenario de un Papa latinoamericano
después de Ratzinger) describe sin medias tintas los factores
político-religiosos y geopolíticos que condicionaron ciertas “cruzadas” en
contra de la teología de la liberación: «Con el sentimiento triunfalista de un
capitalismo, que probablemente se consideraba definitivamente victorioso»,
refiere el Prefecto del dicasterio doctrinal vaticano, «se mezcló también la
satisfacción de haber cancelado de esta manera cualquier fundmento o
justificación de la teología de la liberación. Se creía que el juego era muy
sencillo con ella, arrojándola al mismo conjunto de la violencia revolucionaria
y del terrorismo de los grupos marxistas». Müller también cita el documento
secreto, preparado para el presidente Regan por el Comité de Santa Fe en 1980
(es decir cuatro años antes de la primera Instrucción vaticana sobre la
teología de la liberación), en el que se solicitaba al gobierno de los Estados
Unidos de América que actuara con agresividad en contra de la «Teología de la
liberación», culpable de haber transformado a la Iglesia católica en «arma
política contra la propiedad privada y el sistema de la producción
capitalista». «Es desconcertante en este documento», subraya Müller, «la
desfachatez con la que sus redactores, responsables de dictaduras militares
brutales y de potentes oligarquías, hacen de sus intereses por la propiedad
privada y por el sistema productivo capitalista el parámetro de lo que
debe valer como criterio cristiano».<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 10.95pt;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 10.95pt;">
<b><span lang="ES-TRAD">Después
de haber pasado décadas de batallas y contraposiciones, justamente la amistad
entre los dos teólogos (el Prefecto de la Doctrina de la Fe y el que durante un
tiempo fue perseguido por el mismo dicasterio doctrinal) alimenta finalmente
una óptica capaz de distinguir los obsoletos armazones ideológicos del pasado
de la genuina fuente evangélica que impulsaba muchos de los derroteros del
catolicismo latinoamericano después del Concilio. Según Müller, justamente
Gutiérrez, con sus 85 años (y que planea viajar a Italia y pasarse por Roma en
septiembre), ha expresado una reflexión teológica que no se limitaba a las
conferencias ni a los cenáculos universitarios, sino que se nutría de la savia
de las liturgias celebradas por el sacerdote con los pobres, en las periferias
de Lima. Es decir, esa experiencia básica gracias a la que -como dice siempre
simple y bíblicamente el mismo Gutiérrez- «ser cristianos significa
seguir a Jesús». Es el Señor mismo, añade Müller al comentar la frase de su
amigo peruano, quien «nos da la indicación de comprometernos directamente por
los pobres. Hacer la verdad nos lleva a estar de parte de los pobres». <span class="apple-converted-space"> </span></span></b><b><span lang="ES-TRAD"><o:p></o:p></span></b></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8132377327227901971.post-2699169796763342092013-06-20T18:17:00.002-03:002013-06-20T18:17:45.354-03:00A PANELA DE PRESSÃO EM JUNHO DE 2013<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<b><span style="font-size: 16.0pt; line-height: 115%;">Hilário Dick<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">Falávamos e falamos de Maio de 1968. Um Maio
memorável, misterioso, difícil de entender. Passaram-se 45 anos e não
conseguimos entende-lo, ainda, e não estamos entendendo, de novo, um junho de
2013. Esta juventude! O motivo mais concreto é o aumento das passagens de
ônibus: as pessoas têm o direito e a necessidade de locomover-se, mas os donos
estão cobrando demais, lucrando demais em cima das necessidades do povo e, de
modo especial, do estudante que se deve locomover em busca de sua profissão, de
sua sabedoria, da sua convivência com os/as outros/as num espaço que se chama
“escola” ou “universidade”, direito de todos.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">O que seriam estas movimentações todas, bonitas,
pacíficas, cheias de insatisfações, que certa parte do sistema só sabe definir
como “depredação” e “violência”? A gente parece que não se deu conta que a
panela de pressão arrebentou... É feijão no teto, nas paredes, em todo lado. O
problema está em saber quem deixou a panela de pressão arrebentar. E as ruas do
Brasil viraram uma cozinha enorme com cheiro de feijão que não se aguentou mais
na panela. De quem é a culpa? <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">Não sejamos cegos dizendo que as multidões que há
tempo ou nunca foram às ruas não tenham motivações em suas cabeças, bolsas,
bocas e cartazes. Se falarem, vai ser uma “explosão” de raivas, de sonhos
pisados, de “bastas”, de indignações ao mesmo tempo claras e indefinidas. É
feijão por todo o lado... E quando o povo vai à rua que não é bem para cantar e
dançar inocências ou safadezas, os escudos, os guinchos de água e os cassetetes
se vão ajeitando às claras e às escondidas, comandados por quem só gosta de
massa e não de povo. Naquela hora deixam de haver inocentes e culpados. Todos
são culpados...<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">Impossível dizer as razões destas multidões nas ruas,
contudo há aspectos que devem ser tomados em conta:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraph" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">1.<span style="font-size: 7pt; font-weight: normal;">
</span></span></b><!--[endif]--><b><span style="font-size: 12.0pt;">A manipulação<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 18pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 18pt;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">Há muitos meios de fazer que sejamos
manipulados. Parece que estamos na sociedade da Manipulação. O que manda é a
aparência: somos o que aparentamos. Para isso existe a moda, o consumo, tantas
coisas que os diferentes Meios de Comunicação fazem para que sejamos como eles
dizem que deveríamos ser. Nem vale o sexo; o que vale é o corpo. O outro não
existe; a utopia está no meu umbigo. Se conseguimos conquistar tantos direitos,
onde está a grandeza da pessoa humana? A utopia não é “social”, mas corpórea.
Até na religião vale a aparência. É só dar uma olhada nos costumes “clericais”
e dos próprios “conventos”. O que vale é a aparência; os grandes eventos... As
Jornadas Mundiais de Juventude não estão fora desse enquadramento da aparência
e da manipulação. Manipula-se a própria realidade. Fica sempre mais claro que
as técnicas da comunicação nos apresentam uma realidade que não é a realidade.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 18pt;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">Em vista disso e de outros aspectos
fala-se de mudança de paradigmas. Tudo evolui de tal jeito que não se sabe mais
o que é “Estado”, o que é “Família”, o que é “Escola”, o que é “Igreja”, o que
é “Coletividade”, o que é “Solidariedade”... E a panela de pressão explode.
Nunca tivemos uma juventude tão manipulada como hoje. Demora ela dar-se conta,
mas quando acorda vemos o feijão voando para todos os lados.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraph" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">2.<span style="font-size: 7pt; font-weight: normal;">
</span></span></b><!--[endif]--><b><span style="font-size: 12.0pt;">Corrupção<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 18pt;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">As técnicas de comunicação e controle
são tantas e tão sofisticadas que fica
sempre mais claro que a corrupção está sendo descoberta como parte ontológica
da pessoa e da sociedade. Estamos muito além dos “mensalões” que para a elite
farisaica e sarcástica parecia o começo dos enganos e dos abusos do dinheiro do
público. Quando se começa a levantar o tapete de tudo que é roubalheira em
todos os sentidos, proíbe-se o Ministério Público investigar. A corrupção é
econômica, é política, é moral, é religiosa; a corrupção parece correr nas
veias da sociedade. Mesmo que já soubéssemos, como foi ruim virem à tona as
corrupções de um lugar sagrado como é o
Vaticano! E não nos enganemos, pensando que não haja outros muitos Vaticanos. <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 18pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 18pt;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">No auge da corrupção do poder romano, o
que valia para conservar a paz no Império, era o “pão” e o “circo”. O que
significa haver bilhões de reais à disposição para construir “circos” para o
povo, quando se diz que não há dinheiro para a saúde, a educação, o transporte,
o lazer etc? Vendo tudo isso, a panela
de pressão não aguenta mais. Contemplando esta realidade e pensando em algo
específico como a Jornada Mundial da Juventude, não haveria nada em comum?
Investimento em marketing; em vez de “cuidado”, o “controle”; em vez de
“processo”, o poder manipulatório de eventos; movimentos de massa abusando do
valor religioso e popular de alguns símbolos, falando de um “Bote Fé”
superficial e festeiro... A panela tem que explodir. <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 18pt;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraph" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">3.<span style="font-size: 7pt; font-weight: normal;">
</span></span></b><!--[endif]--><b><span style="font-size: 12.0pt;">Saturação<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 18pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 21.3pt;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">Estamos num mundo “saturado”. Não tem
mais lugar para o “eu”; melhor o “eu”
está tão grande que não cabe mais... Tudo é objeto. A encarnação mais descarada
disso são os “shoppings” que, além de saturarem as vistas, os desejos, as
bolsas, carregam no seu bojo algo que não se gosta de dizer: a força da
exclusão. Tudo vem de cima; tudo vem feito. Tudo bonito, perfeito; tudo a ser
feito e a ser consumido. Desde os objetos, até a educação, as decisões, as
religiões. Nas religiões, por exemplo, valem os “catecismos”. Eis aí a solução
para as inseguranças! Ao mesmo tempo, a grande fome que está nas ruas é o
“protagonismo” e a “autonomia”. De jovens e menos jovens; na sociedade e nas
igrejas, nos pátios e nas salas de aula; nos encontros religiosos e “profanos”
o que se vai conquistando e o que vai provocando medos e terrores é a autonomia
e o empoderamento. Também dentro das igrejas. Parece que o desafio da
criatividade desapareceu. Não há lugar para as preciosas pequenas invenções.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 21.3pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 21.3pt;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">Estamos vivendo num mundo “impregnado”.
Vivemos numa sociedade “cheia”, “farta”, “saciada”, “ocupada”. Não há mais lugar
nem para a poesia ou a confissão de bonitas ignorâncias. Somos “informados” de
tudo. Até parece que sabemos de tudo... Não há ilha que escape. Por outro lado,
estamos saturados de enganos, de engodos, de mentiras, de desonestidades, de
desconfianças. “Confiar em quem?” Por ora, é a família que mais inspira
confiança, mas os tipos de famílias se misturam e aumentam em belezas e
excentricidades. Enfim, a panela do feijão vai explodindo...<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 21.3pt;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraph" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">4.<span style="font-size: 7pt; font-weight: normal;">
</span></span></b><!--[endif]--><b><span style="font-size: 12.0pt;">Desrespeito<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 18pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 18pt;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">Outro motivo da explosão da panela é o
desrespeito. As pesquisas mostram que o “desrespeito” é uma das fontes da
violência dos jovens, quando ela surge da juventude. Os jovens não são violentos porque querem, mas
porque foram violentados... Um dos motivos sérios da explosão da panela de
pressão é o desrespeito que toma muitos aspectos: a construção de
hidro-elétricas; a questão das reservas de terras para os indígenas; o
transporte público; a redução da maioridade penal; o PEC em debate; a falta de
cuidado com os jovens nos espaços de lazer; o desemprego; a questão das cotas
na Universidade e 39 coisas a mais. Quem não se dá conta de que há eventos
horripilantes, junto à periferia dos grandes centros (Goiânia, São José os
Campos, São Paulo, aqui e acolá) que provam que há “mistérios” que pensam e
fazem como que os pobres não deveriam existir? Veja-se a forma como se olha
para a mulher; o significado das marchas das “vadias”, enfim o desrespeito em
muitos aspectos, sem falar do Direito, da Polícia, das diferenças de ricos e
pobres. Assim como não se respeita a criança, não se respeita nem o jovem nem o
idoso... Seria preciso falar do <i>Extermínio
de Jovens</i>? Das injustiças entre brancos e negros? De centros e periferias?
De lucros exorbitantes? O desrespeito dói e ajuda a panela a ela arrebentar.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 18pt;">
<br /></div>
<b><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">São
pequenas pobrezas que ocorrem dizer vendo tudo que significa assistir a panela
de feijão explodindo na cozinha. Fiquemos desejando que todas estas “marchas”
signifiquem, mais adiante, organização. Aí, sim, todas as panelas vão se
libertar de seus jugos internos</span></b>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8132377327227901971.post-11540861143152635972013-06-19T22:37:00.002-03:002013-06-19T22:37:54.976-03:00I. PARA O HORIZONTE, SIM! MAS COM OS PÉS NO CHÃO<div align="center" class="Default" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 18.0pt;">Marco
da Realidade<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="Default" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="right" class="Default" style="text-align: right;">
<b><i><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 10.0pt;">A Vida se manifestou, nós a vimos, dela
damos testemunho.<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div align="right" class="Default" style="text-align: right;">
<b><i><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 10.0pt;">Ela está voltada para o Pai e se
manifestou a nós ( 1 Jo 1, 2)<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="Default">
<br /></div>
<div class="Default">
<br /></div>
<div class="Default" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif";">Caminhamos,
como Pastoral da Juventude, com o olhar e o coração voltados para o Horizonte, tendo
os pés no chão, procurando partir da realidade da juventude latino-americana.
Os horizontes de nosso caminhar são as juventudes, encaradas como um lugar
teológico, onde mora Deus. É que a Igreja e as juventudes estão descobrindo,
cada vez mais que, além de ser uma realidade biológica, sociológica, jurídica,
antropológica, cultural, elas – as juventudes - são uma realidade teológica.
Olhar a realidade juvenil e seu entorno é o primeiro passo, portanto, para que
Deus e a juventude sejam percebidos com mais clareza como horizontes da
Pastoral da Juventude.<o:p></o:p></span></div>
<div class="Default">
<br /></div>
<div class="Pa12" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif";">Embora
o ponto de partida seja a realidade sofrida dos/as jovens, não se pode esquecer que o importante é
"a realização, até a plena estatura de Cristo”, realização que passa pelo/a
jovem como "protagonista da transformação familiar, eclesial e social”,
"sujeito ativo, com dignidade, construtor de sua própria história de seu
projeto da vida", "sujeito de direitos”, "discípulo missionário,
fascinado pela pessoa e pelo projeto de Jesus, disposto a uma permanente
conversão pessoal, pastoral e eclesial", "construtor da Civilização
do Amor".<o:p></o:p></span></div>
<div class="Default">
<br /></div>
<div class="Default">
<b><span style="font-size: 18.0pt;">1. Juventude e Paradigmas<a href="file:///C:/Users/Silon/Downloads/SINTESE%20DE%20CIVILIZA%C3%87%C3%83O%20DO%20AMOR.docx#_ftn1" name="_ftnref1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><b><span style="color: black; font-family: "Zapf Calligraphic 801 SWA","serif"; font-size: 18.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Zapf Calligraphic 801 SWA"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[1]</span></b></span><!--[endif]--></span></a>
<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="Default">
<br /></div>
<div class="Pa16" style="text-align: justify;">
No estudo da juventude e no trabalho
junto aos jovens existem paradigmas, isto é, diversos códigos, estilos e modos
de pensar para dar-nos conta da realidade que as gerações atuais de jovens estão
vivendo. Necessita-se de outras explicações. Esta “mudança” no pensamento e na
ação, contudo, não é um assunto que brota “da noite para o dia”; supõe processos
históricos e sociais que vão gerando e amadurecendo novos signos, modos,
estilos, linguagens, etc., dando lugar à outra configuração da realidade.</div>
<div class="Default">
<br /></div>
<div class="Default" style="text-align: justify;">
É preciso, por isso, atender à
necessidade de clarear um paradigma frente a outro, tomando em conta vários
fatores que dão lugar à estruturação dessa realidade. O que importa é estarmos
atentos para perceber onde se localizam estas novas sensibilidades, novas linguagens
e necessidades, para atender à realidade atual e, em particular, às juventudes.
Repetimos que, no chamado ao serviço e
ao processo da evangelização, é importante dar-nos conta que, na emergência dos
valores juvenis, entram em questão paradigmas (modelos, padrões) que decidem
nossa forma de ler, compreender e trabalhar com a juventude.</div>
<div class="Default">
<br /></div>
<div class="Default">
<b>1.1 A juventude como
etapa preparatória <o:p></o:p></b></div>
<div class="Default" style="margin-left: 18.0pt;">
<br /></div>
<div class="Default" style="text-align: justify;">
Neste primeiro paradigma o/a jovem é
visto, prioritariamente, como alguém que necessita ser “preparado”. A expressão histórica mais evidente desta
“intervenção” é o que se chamou, desde a revolução industrial (1790), de <i>“moratória
social”</i>, uma realidade pedagógica e legal que se apresentou de diversas
formas (internatos, serviço militar, escolas movidas por disciplinas rígidas,
etc.). As atividades oferecidas se
direcionavam para a “formação”, tendo os adultos como os protagonistas das “informações”
ou daquilo que, por vezes, se chama “educação”.</div>
<div class="Default">
<br /></div>
<div class="Default">
<b>1.2 A juventude como etapa problemática<o:p></o:p></b></div>
<div class="Default">
<br /></div>
<div class="Pa18" style="text-align: justify;">
O/A jovem é visto, neste paradigma,
como “problema”. “Problema” porque gera conflitos, faz coisas errôneas, não
respeita a tradição, faz coisas que não se compreendem, não segue ou não cumpre
normas, porque questiona etc. As atividades oferecidas vão na perspectiva da
"prevenção" de problemas: drogas, gravidez na adolescência, prisões
especiais, etc. Tudo se "instala" movido por um espírito de
desconfiança no jovem. As medidas são tomadas por medo da juventude, e não por estar
encantado por ela e pelos desafios que ela lança.</div>
<div class="Default">
<br /></div>
<div class="Default">
<b>1.3 A juventude como
potencial transformador<o:p></o:p></b></div>
<div class="Default">
<br /></div>
<div class="Default" style="text-align: justify;">
Este paradigma olha a juventude como
fonte de renovação: um segmento da sociedade capaz de transformar o mundo! “A
solução está na juventude!” É o que
aconteceu no nazismo, no fascismo, no falangismo e em outras iniciativas. De
forma um tanto romântica, o futuro parece concentrar-se na juventude. Olhando estas
realidades vê-se, no entanto, que se agia movido por <i>interesses </i>e não pela <i>valorização</i> do/a jovem
como tal.<o:p></o:p></div>
<div class="Default" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Default">
<b>1.4 A juventude,
sujeito de direitos, no caminho da autonomia<o:p></o:p></b></div>
<div class="Default">
<br /></div>
<div class="Default" style="text-align: justify;">
É um paradigma que aposta na
formação da juventude, em sua personalidade, através de uma pedagogia que
considera todas as dimensões da pessoa, inclusive a teológica. O grande desafio
é ajudar na construção do empoderamento e do protagonismo juvenil. Nesta
perspectiva, um instrumento que se torna fundamental é o planejamento do
trabalho com e dos jovens. Insiste-se muito na “formação integral”. Outro
aspecto que este paradigma não esquece, é a implementação de políticas públicas
<i>de-com-para </i>os/as jovens.</div>
<div class="Default">
<br /></div>
<div class="Default">
<b><span style="font-size: 18.0pt;">2. Olhar a realidade juvenil<a href="file:///C:/Users/Silon/Downloads/SINTESE%20DE%20CIVILIZA%C3%87%C3%83O%20DO%20AMOR.docx#_ftn2" name="_ftnref2" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><b><span style="color: black; font-family: "Zapf Calligraphic 801 SWA","serif"; font-size: 18.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Zapf Calligraphic 801 SWA"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[2]</span></b></span><!--[endif]--></span></a>
<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="Default" style="margin-left: 18.0pt;">
<br /></div>
<div class="Default" style="text-align: justify;">
Olhar a realidade juvenil da
América Latina e do Caribe, realidade que impregna a juventude, é uma tarefa
cada vez mais complexa e pode ser muito parcial, quando se parte de uma
perspectiva somente de ordem social, econômica, cultural, religiosa ou política,
e não a partir de uma integralidade. É esta “integralidade” que desejamos
respeitar.</div>
<div class="Default">
<br /></div>
<div class="Default">
<b><span style="font-size: 14.0pt;">2.1 Mudança de época<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="Default">
<br /></div>
<div class="Default" style="text-align: justify;">
Na mudança de paradigma em que se
vive, o fenômeno da globalização, em sua dimensão econômica, cultural e
comunicacional, rege – em grande parte - as mudanças significativas. A
experiência da relatividade do espaço e do tempo, propiciada pelos Meios de
Comunicação e de Informação, cria uma sociedade cada vez mais homogeneizada. Aproximam-se
povos, regiões e Continentes, marcando um desenvolvimento rápido. O desafio é olhar
esta realidade com os olhos da fé.</div>
<div class="Default">
<br /></div>
<div class="Default" style="text-indent: 35.4pt;">
<b>Novos sujeitos<o:p></o:p></b></div>
<div class="Default" style="text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="Default" style="text-align: justify;">
A transição cultural faz surgir uma
alteração nos modelos de identidade. Surgem “sujeitos novos”. De configurações
fechadas e estáticas, passa-se a formas dinâmicas e flexíveis que demarcam características
de identificação muito frágeis. Os jovens assimilam e socializam rapidamente
esta nova dinâmica de construção da identidade, implicando em outra maneira de
olhar o relacionamento consigo mesmo, com os demais, com a realidade e com o transcendente.</div>
<div class="Default">
<br /></div>
<div class="Default" style="text-indent: 35.4pt;">
<b>A vivência da interioridade<o:p></o:p></b></div>
<div class="Default">
<br /></div>
<div class="Default" style="text-align: justify;">
Em tempos de mudança de época, a
importância da interioridade reaparece e tem um impacto particular. Falar desta
interioridade é compreender que todo ser tem uma interioridade a descobrir, um
mundo guardado que o conecta com as coisas, situações, lembranças, lugares,
cheiros, sensações cada vez mais íntimas e, ao mesmo tempo, aspectos mais
socializados e socializáveis, com a possibilidade de saber-se conectado com a
transcendência, seja ela qual for.</div>
<div class="Default">
<br /></div>
<div class="Default" style="text-align: justify;">
Na vivência desta interioridade dos
jovens, cabe menção especial à corporalidade. A corporalidade é uma mediação pela
qual o/a jovem se conecta com os outros, com o mundo e com o Outro de forma
especial e nova. Ele se relaciona a partir de dentro, sendo perceptivo do ser
dos outros, do ser no mundo e do Outro. Dado que o corpo (a aparência) é
caminho privilegiado de conexão e contato, é interessante ver como trabalhamos,
com os/as jovens, a corporalidade, o conhecimento de si mesmos para entrarem
neles mesmos, sem desvios, sem fugas e sem perdas.</div>
<div class="Default">
<br /></div>
<div class="Default">
<b><span style="font-size: 14.0pt;">2.2 A partir do fenômeno da globalização<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="Default">
<br /></div>
<div class="Default" style="text-align: justify;">
As juventudes formam o maior grupo
do Continente, com uma vulnerabilidade, característica da fase que os/as jovens
vivem. Eles (os/as jovens) são vistos, por vezes, somente a partir de uma
perspectiva de futuro, esquecendo que eles são, também, o presente e que
buscam, no meio de tudo, definir sua própria identidade, oprimida por tantas
situações novas que lhes vão demarcando um panorama incerto e inseguro.</div>
<div class="Default">
<br /></div>
<div class="Default">
<b><span style="font-size: 18.0pt;">3. Fatores que influem na realidade juvenil<a href="file:///C:/Users/Silon/Downloads/SINTESE%20DE%20CIVILIZA%C3%87%C3%83O%20DO%20AMOR.docx#_ftn3" name="_ftnref3" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><b><span style="color: black; font-family: "Zapf Calligraphic 801 SWA","serif"; font-size: 18.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Zapf Calligraphic 801 SWA"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[3]</span></b></span><!--[endif]--></span></a>
<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="Default">
<br /></div>
<div class="Default" style="text-align: justify;">
<span style="color: windowtext; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: minor-bidi;">Numa visão
geral da realidade da América Latina e do Caribe encontramos uma diversidade enorme
de rostos concretos de jovens que sofrem a desestruturação da sociedade: rostos
de jovens indígenas, de afro-americanos, de camponeses, de rostos dos mundos
suburbanos marginalizados, de rostos que vivem privados dos recursos mais
básicos, e sem possibilidades de serem visíveis, em meio a um sistema <i>neoliberal que promove, em nossos países, um
processo de empobrecimento e de má distribuição das riquezas<a href="file:///C:/Users/Silon/Downloads/SINTESE%20DE%20CIVILIZA%C3%87%C3%83O%20DO%20AMOR.docx#_ftn4" name="_ftnref4" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><b><span style="font-family: "Zapf Calligraphic 801 SWA","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[4]</span></b></span><!--[endif]--></span></a>.
</i></span>Embora o cenário político do Continente Latino-Americano tenha mudado,
um tanto, nos últimos anos é bom perguntar-se:
qual é a participação dos jovens nesta engrenagem e nesta mudança? Como diz
muito bem uma estudiosa:</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 17.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-line-height-alt: 11.05pt; text-autospace: none; text-indent: -17.0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 42.55pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-line-height-alt: 11.05pt; text-align: justify; text-autospace: none;">
<i><span style="font-family: "Zapf Calligraphic 801 SWA","serif"; font-size: 12.0pt;">Desde
algum tempo a juventude se vê mais distanciada do sistema político e da disputa
eleitoral, o que se reflete nos baixos níveis de filiação partidária ou de
participação em eleições, em muitos países. Na verdade, a juventude costuma
sentir-se pouco representada nos espaços das decisões políticas<a href="file:///C:/Users/Silon/Downloads/SINTESE%20DE%20CIVILIZA%C3%87%C3%83O%20DO%20AMOR.docx#_ftn5" name="_ftnref5" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><b><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[5]</span></b></span><!--[endif]--></span></a>.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 17.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-line-height-alt: 11.05pt; text-autospace: none; text-indent: -17.0pt;">
<br /></div>
<div class="Default">
<b>3.1 A Cultura<o:p></o:p></b></div>
<div class="Default">
<br /></div>
<div class="Default" style="text-align: justify;">
Vivemos numa época de
transformações culturais que afetam intensamente a vida de nossos povos, incidindo,
no modo de ser, pensar e agir, especialmente dos jovens que enriquecem este Continente,
chamado por João Paulo II, de Continente da Esperança. Somos chamados/as a
viver a nossa originalidade e a reconhecer tudo o que a juventude está
construindo, especialmente a partir de movimentos culturais, onde brotam as
expressões vivas da juventude empobrecida.</div>
<div class="Default">
<br /></div>
<div class="Default">
<b>3.2 Tecnologias de
Informação e Comunicação<o:p></o:p></b></div>
<div class="Default">
<br /></div>
<div class="Default" style="text-align: justify;">
As novas tecnologias favorecem que o
mundo se converta, sempre mais, em uma só e grande aldeia global, unida pelas
redes sociais e comunidades virtuais que permitem que os adolescentes e os
jovens sejam reconhecidos como os grandes “conhecedores” do manejo da
informação.</div>
<div class="Default" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Default" style="text-align: justify;">
Algumas características do
paradigma da rede, particularmente incisivas, são: a acessibilidade e a usabilidade
de conteúdos; a confusão da dimensão pública e privada; a continuidade entre a
realidade e a virtualidade; a liberdade de intervenção; a participação e a
publicação; o poder de comunicar-se graças às tecnologias de comunicação sempre
mais simpáticas e fáceis; as novas formas de democracia e cidadania, graças às
relações cada vez mais intensas e interligadas entre os conteúdos; os ambientes
e as pertenças a diferentes comunidades virtuais que visam a colaboração e a interação
social.</div>
<div class="Default">
<br /></div>
<div class="Default" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif";">Dizia
o Papa Bento 16 que <i>a vós, jovens, que quase
espontaneamente vos sentis em sintonia com estes novos meios de comunicação, a
vós corresponde, de maneira particular, a tarefa de evangelizar este “Continente
digital</i>”. Nas Conclusões do 3º Congresso Latino-Americano de Jovens, em Los
Teques (Venezuela), os participantes também afirmavam que (...) d<i>ada a influência das Tecnologias da Informação
e da Comunicação, que afetam a vida dos adolescentes e jovens, nos vemos
desafiados a formar-nos nos valores da dignidade humana, para discernir e assumir uma consciência
crítica em relação ao uso da tecnologia
e dos conteúdos da comunicação.</i><o:p></o:p></span></div>
<div class="Default">
<br /></div>
<div class="Default">
<b>3.3 A família<o:p></o:p></b></div>
<div class="Default">
<br /></div>
<div class="Default" style="text-align: justify;">
Os/As jovens se veem afetados/as,
de modo dramático, pela desestrutura familiar, parte da realidade e das
diferentes situações que os/as envolvem (pobreza, desemprego, desigualdade,
violência, desamor, consumo, visão utilitarista, relativismo de valores, defesa
de novos pseudomodelos de família,
ideologia de gêneros...) em detrimento de seu desenvolvimento afetivo e de seu crescimento
nos valores. Esta situação é mais chocante porque a família, segundo muitas
pesquisas, é a instituição mais apreciada
pelas juventudes.</div>
<div class="Default">
<br /></div>
<div class="Default">
<b>3.4 A educação<o:p></o:p></b></div>
<div class="Default">
<br /></div>
<div class="Default" style="text-align: justify;">
Os/As jovens, no 2º Congresso
Latino-Americano de Jovens, em Punta de Tralca, no Chile (l998), já expressavam
seu temor ante o “<i>fortalecimento dos modelos educativos segundo o modelo
neoliberal, onde é prioritária a produção, menosprezando os valores fundamentais
do homem</i>”. Verifica-se que, embora os jovens tenham um nível educacional
mais elevado do que o das gerações passadas, e continuem e concluam o ensino
secundário, persiste, de modo alarmante, a deserção escolar, sobretudo entre
os/as jovens mais pobres. Isto se deve tanto à falta de oportunidades e de
orientação, como ao fato de eles/as terem que ajudar suas famílias que vivem na
pobreza ou na extrema pobreza. Não deixa de ser um desafio a falta de acesso a
escolas ou instituições de ensino, juntamente com os problemas familiares,
sociais, econômicos, que os coloca em uma posição de desigualdade frente ao
futuro.</div>
<div class="Default">
<br /></div>
<div class="Default">
<b>3.5 A pobreza<o:p></o:p></b></div>
<div class="Default">
<br /></div>
<div class="Default" style="text-align: justify;">
Muitos de nossos/as jovens são formados/as
por rostos sofridos que vivem no cenário que vamos descrevendo e, além disso,
não estudam e são obrigados a trabalhar, desde cedo, para levar algum sustento
para suas casas, com empregos que pouco os/as ajudam a melhorar ou equilibrar a
sua situação. A pobreza é o rosto da maioria dos jovens latino-americanos.</div>
<div class="Default">
<br /></div>
<div class="Default">
<b>3.6 O desemprego<o:p></o:p></b></div>
<div class="Default">
<br /></div>
<div class="Default" style="text-align: justify;">
Falando de desemprego, levantam-se
as preocupações sobre a deficiência na qualidade da educação ou sobre a
capacitação que muitos recebem ou a exigência que se apresenta à juventude da <i>experiência de trabalho</i>. Isso faz com
que haja grande mobilidade ou migração juvenil, agravando a situação dos lugares
aonde eles/as chegam. Fica sempre mais evidente que, em nosso Continente, esta
mobilidade tem um rosto juvenil. Outra situação muito particular, no campo do
desemprego, é a inclusão das mulheres no campo de trabalho, colocando-a em
desvantagem, em relação ao salário dos homens. </div>
<div class="Default">
<br /></div>
<div class="Default">
<b>3.7 A migração<o:p></o:p></b></div>
<div class="Default">
<br /></div>
<div class="Default" style="text-align: justify;">
Como um fenômeno social, a migração
sempre existiu, de modo intenso, em nosso Continente. No entanto, hoje existe
uma mobilidade exacerbada, especialmente de adolescentes e jovens, para os
países com nível socioeconômico mais alto, e que oferecem melhores
possibilidades de vida<a href="file:///C:/Users/Silon/Downloads/SINTESE%20DE%20CIVILIZA%C3%87%C3%83O%20DO%20AMOR.docx#_ftn6" name="_ftnref6" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="color: black; font-family: "Zapf Calligraphic 801 SWA","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Zapf Calligraphic 801 SWA"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[6]</span></span><!--[endif]--></span></a>, agregando-se a esta
situação o capítulo do tráfico de pessoas.</div>
<div class="Default" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Default">
<b>3.8 Violência e juventude<o:p></o:p></b></div>
<div class="Default">
<br /></div>
<div class="Default" style="text-align: justify;">
A violência juvenil é produto de
uma série de interações sociais, entre as quais, a pobreza. Contudo, com
relação à juventude, mais do que violentos, é claro que os jovens são mais violentados,
uma verdade que a sociedade teima em não querer aceitar.</div>
<div class="Default" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Default" style="text-align: justify;">
A integração a organizações ou
redes de narcotráfico e a delinquência juvenil crescem, como um câncer, como
opção entre os jovens. São situações que obscurecem suas vidas e os/as levam a
um abismo, sem esperança e sem futuro: a prostituição, o crime, os assassinatos,
o tráfico e a aquisição de armas. Esta tendência, em ascensão, já é vivida por
menores de idade, não só por homens, mas igualmente por mulheres que já passam
a fazer parte das estatísticas de mortalidade por causa da violência. Não é
algo que os/as jovens querem; são levados/as a isso por uma sociedade orientada
para o lucro.</div>
<div class="Default" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Default" style="text-align: justify;">
Em termos gerais, os jovens
latino-americanos e caribenhos são vítimas de um círculo vicioso desencadeado
em torno ao uso abusivo de drogas ou em torno de atos furtivos, roubos e outros crimes contra o patrimônio;
são, também vítimas de famílias desestruturadas e formas institucionais de
violências, produtos da ação alienante dos Meios de Comunicação que escondem as
causas da violência, sempre culpando aqueles que já sofrem. </div>
<div class="Default">
<br /></div>
<div class="Default">
<b>3.9 Biodiversidade e Ecologia<o:p></o:p></b></div>
<div class="Default">
<br /></div>
<div class="Default" style="text-align: justify;">
Com desencanto e tristeza vemos
como, por décadas, se realizaram e se realizam duras batalhas pela conservação
do meio ambiente. Trata-se, muitas vezes, de lutas manifestadas contra os
próprios governos gestando acordos ou tratados com nações, empresas e pessoas
poderosas, querendo lucrar com a Mãe Terra. Uma política que transforma tudo em
"lucro", esquece a vida. Hoje sofremos consequências irreversíveis pelas
explorações indiscriminadas dos solos, matas e bosques; pela poluição das águas;
pelo cultivo de transgênicos e pelo uso de agrotóxicos.</div>
<div class="Default" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Default" style="text-align: justify;">
Daí a urgência de uma cultura
ecológica que permita, de alguma forma, salvar e preservar esta herança da
criação, proclamada e gritada como um desafio pelo 3º Congresso
Latino-Americano de Jovens, afirmando que <i>na
ausência de uma sólida cultura ecológica, provocada por um conceito muito fragmentado e deficiente
de ecologia, devemos promover caminhos que possibilitem o respeito pela vida e pela natureza .<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="Default">
<b>3.10 Outras realidades<o:p></o:p></b></div>
<div class="Default">
<br /></div>
<div class="Default" style="text-align: justify;">
<b><i> Afetividade
e sexualidade<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="Default" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Default" style="text-align: justify;">
Vivemos numa sociedade que semeia a
dúvida sobre a ideia de comprometer-se, em nome do amor; vivemos numa sociedade
onde se verifica uma vida familiar desestruturada manifestando-se na separação e no divórcio dos pais, um fator que
marca profundamente a vida psíquica dos/as jovens. Além disso, muitas vezes, a
dimensão afetivo-sexual, acaba sendo experimentada por meio da sedução e da agressão
sexual.</div>
<div class="Default" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Default" style="text-align: justify;">
São evidentes, por outro lado, as
correntes ideológicas apresentando, "políticas de gênero" que desembocam
na confusão dos sexos, impedindo, a adolescentes e jovens, adquirirem o sentido
da diferença sexual e da relação entre uma pessoa e outra. Apesar disso, contudo,
a maioria dos jovens valoriza a família, quer-se casar e fundar uma família,
mesmo não sabendo o que é constituir uma relação permanente.</div>
<div class="Default" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Default" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><i>Homossexualidade<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="Default" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Default" style="text-align: justify;">
Gradualmente, constata-se uma desestabilização
do modo como se consideram as relações tradicionais entre homens e mulheres.
Esta desestabilização deu lugar a uma era de incertezas em que muitas noções,
consideradas "naturais", estão sendo submetidas a um questionamento
jamais visto. Um exemplo disso é a sexualidade, como tal.</div>
<div class="Default" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Default" style="text-align: justify;">
A homossexualidade, como um
fenômeno que afeta a juventude, não pode ser um assunto alheio à Pastoral da
Juventude. Muitos têm esperado que as Ciências superassem o assunto, de uma
forma e de outra, de forma segura e conclusiva. No entanto, até o momento, não
foi possível estabelecer causas diretas e conclusivas; apenas algumas
correlações.</div>
<div class="Default">
<br /></div>
<div class="Default" style="text-indent: 35.4pt;">
<b><i>VIH/SIDA<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="Default">
<br /></div>
<div class="Default" style="text-align: justify;">
São cada vez mais frequentes os
casos de jovens, em nossa região, infectados com HIV/ AIDS, Síndrome da Imunodeficiência
Adquirida. Este flagelo está “acabando”,
de forma desmedida, as vidas de milhões de jovens. Tornou-se uma crise difícil
de controlar. Além disso, avança,
silenciosamente, entre a população cada vez mais jovem.</div>
<div class="Default">
<br /></div>
<div class="Default" style="text-indent: 35.4pt;">
<b><i>Drogadição e alcoolismo<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="Default">
<br /></div>
<div class="Default" style="text-align: justify;">
A mudança de época alterou os
fatores de risco com relação ao uso de substâncias psicoativas, passando-se de valores
homogêneos a heterogêneos; de baixos níveis de informação a um alto grau de
informação, graças ao desenvolvimento da internet; de um modelo de família
nuclear, ao que se vive, atualmente, com respeito à decomposição familiar.</div>
<div class="Default" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Default" style="text-align: justify;">
Os vícios do mundo juvenil abrangem
uma grande variedade de perfis, tendo uma relação direta com a personalidade do/a
jovem. Estas adições são tidas como um meio de fuga da realidade em que se quer
desconhecer certos estados de ânimo, predominando o não poder conter a
constante necessidade de tomar uma determinada atitude; reinando o domínio e a necessidade
mais do que a vontade própria; desestabilizando seu entorno, seja ele a
família, a escola, o trabalho, a vida social, etc.</div>
<div class="Default" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Default" style="text-align: justify;">
Os sentimentos, como a felicidade e
o prazer, são vendidos nos Meios de Comunicação como efêmeros e fugazes,
despertando, também nas juventudes, condutas consumistas, ligadas aos círculos
viciosos, onde, para encontrar níveis de felicidade, se deve consumir mais e
mais porque os sentimentos não se baseiam em raízes profundas do ser, mas em
imediatidades que, muitas vezes, deixam altos níveis de decepção e frustração.</div>
<div class="Default" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Default" style="text-align: justify;">
Como diz o documento de Aparecida
(422), <i>os Estados e as Igrejas são
instituições responsáveis pela prevenção baseada em investigações científicas
que desenvolvam nos jovens hábitos para a vida, estilos de vida saudáveis, e
que insistam na educação de valor diante da vida e do amor que, realmente dignificam
a vida dos jovens, como filhos de Deus.<o:p></o:p></i></div>
<div class="Default">
<br /></div>
<div class="Default">
<b><i> Prostituição<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="Default">
<br /></div>
<div class="Default" style="text-align: justify;">
A prostituição é um fenômeno social
complexo que afeta, de modo particular, o segmento juvenil. As causas do
problema são, especialmente, três: a causa psicológica (violência intra-familiar,
agressões, abusos...); a causa econômica (miséria, pobreza, desemprego,
desintegração familiar...); e a baixa qualidade da educação.</div>
<div class="Default" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Default" style="text-align: justify;">
É evidente que a prostituição
denigre a pessoa, a ponto de ela (também o/a jovem) tornar-se um objeto. A
prostituição leva a fazer do corpo uma mercadoria que se vende.</div>
<br />
<div>
<!--[if !supportFootnotes]--><br clear="all" />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<br />
<div id="ftn1">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/Silon/Downloads/SINTESE%20DE%20CIVILIZA%C3%87%C3%83O%20DO%20AMOR.docx#_ftnref1" name="_ftn1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif";"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif";"> Nº 07 a 26. Os números
correspondem à edição espanhola desta obra, em 2012. <o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn2">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/Silon/Downloads/SINTESE%20DE%20CIVILIZA%C3%87%C3%83O%20DO%20AMOR.docx#_ftnref2" name="_ftn2" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></a> Nº
27 a 52.</div>
</div>
<div id="ftn3">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/Silon/Downloads/SINTESE%20DE%20CIVILIZA%C3%87%C3%83O%20DO%20AMOR.docx#_ftnref3" name="_ftn3" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></a> Nº
53 a 119.</div>
</div>
<div id="ftn4">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/Silon/Downloads/SINTESE%20DE%20CIVILIZA%C3%87%C3%83O%20DO%20AMOR.docx#_ftnref4" name="_ftn4" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif";"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">[4]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif";"> Bento XVI, <i>Discurso ao Corpo Diplomático,
08 de janeiro de 2007.</i></span></div>
</div>
<div id="ftn5">
<div class="Default" style="text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Users/Silon/Downloads/SINTESE%20DE%20CIVILIZA%C3%87%C3%83O%20DO%20AMOR.docx#_ftnref5" name="_ftn5" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif";"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="color: black; font-size: 12pt; line-height: 115%;">[5]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 10.0pt;"> VILLACRES,
Jessica. <i>Os contextos e as estruturas
sociais da América Latina e do Caribe.</i>
http://www.pjlatinoamericana.com/DISCERNIR_forosvirtuales.html.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn6">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Users/Silon/Downloads/SINTESE%20DE%20CIVILIZA%C3%87%C3%83O%20DO%20AMOR.docx#_ftnref6" name="_ftn6" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif";"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">[6]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif";"> Veja-se <i>Tráfico de pessoas. A forma contemporânea de escravidão humana.</i> IHU
– Revista do Instituto Humanitas Unisinos, São Leopoldo, nº 414, ano XIII, 15
de abril de 2013.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "Times New Roman","serif";"><br /></span>
<br /></div>
</div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8132377327227901971.post-14380211547029459482013-06-18T19:16:00.002-03:002013-06-18T19:26:30.344-03:00CIVILIZAÇÃO DO AMOR: PROJETO E MISSÃO - Síntese –<div class="Default">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif";">Apresentação<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="Default">
<br /></div>
<div class="Pa6" style="margin-left: 148.85pt; text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 10.0pt;">O que ouvimos, o que vimos com os nossos
olhos, o que temos contemplado e o que nós tocamos com as nossas mãos... é o que nós proclamamos (1 Jo. 1, 1).<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="Pa6">
<br /></div>
<div class="Pa6" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-bidi-font-style: italic;">O desafio de construir a <i>Civilização do Amor</i>,
expressão divulgada pelo Papa Paulo VI, e acolhida, desde 1983, pela Pastoral
da Juventude da América Latina, é e continua sendo <i>projeto e missão<a href="file:///C:/Users/Silon/Downloads/SINTESE%20DE%20CIVILIZA%C3%87%C3%83O%20DO%20AMOR.docx#_ftn1" name="_ftnref1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><b><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[1]</span></b></span><!--[endif]--></span></a></i>.
Os jovens do 3º Congresso
Latino-Americano de Jovens, em Los Teques, em 2010 (Venezuela), além disso,
acolheram o que o Papa Bento XVI disse, naquele momento, convidando-os/as a serem
"autênticos discípulos de Jesus Cristo, para viverem os valores do
Evangelho, transmitindo-os com coragem aos que os rodearem e, inspirados por
estes princípios, construírem uma sociedade mais justa e reconciliada". <o:p></o:p></span></div>
<div class="Pa6">
<br /></div>
<div class="Default">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif";">Prólogo<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="Default">
<br /></div>
<div class="Default" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman","serif";">Civilización
del Amor. Proyecto y Misión </span></i><span style="font-family: "Times New Roman","serif";"> é continuidade, prosseguindo a construção de uma proposta
orgânica da Pastoral da Juventude na América Latina, que segue sendo <i>Tarea y esperanza</i></span><a href="file:///C:/Users/Silon/Downloads/SINTESE%20DE%20CIVILIZA%C3%87%C3%83O%20DO%20AMOR.docx#_ftn2" name="_ftnref2" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span lang="ES-TRAD" style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-ansi-language: ES-TRAD;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span lang="ES-TRAD" style="color: black; font-size: 12pt; line-height: 115%;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><i><span style="font-family: "Times New Roman","serif";">,
</span></i><span style="font-family: "Times New Roman","serif";">como dizia a
versão de 1995. A presente versão, portanto, é complementar, não suprimindo o
dito anteriormente. Quer enriquecer o que já foi vivido e discernido.<o:p></o:p></span></div>
<div class="Default">
<br /></div>
<div class="Default" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif";">Falamos
isso porque se faz necessária uma renovação pastoral, isto é, faz-se necessário
passar de uma pastoral de manutenção e preservação (sonhando com nostalgias e
seguranças); de uma pastoral intimista e espiritualista (escondendo escapismos fideístas);
de uma pastoral clerical e verticalista, popular horizontalista, levada por aparências
e estéticas (marketing), para uma pastoral orgânica e global, de conjunto e
articulada, de comunhão e corresponsabilidade, de missão e evangelização,
encarnada e contextualizada, acolhedora da diversidade das expressões juvenis. É
necessário passar de uma Pastoral de Eventos para uma Pastoral de Processos,
encarnados nas realidades juvenis.<o:p></o:p></span></div>
<div class="Default" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Default" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif";">Esta
nova versão viveu um processo árduo e prolongado (2007 a 2012). Exigiu tempo,
mas, por isso mesmo, permitiu uma construção participativa.<i><o:p></o:p></i></span></div>
<br />
<div>
<!--[if !supportFootnotes]--><br clear="all" />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<br />
<div id="ftn1">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Users/Silon/Downloads/SINTESE%20DE%20CIVILIZA%C3%87%C3%83O%20DO%20AMOR.docx#_ftnref1" name="_ftn1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif";"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span lang="ES-TRAD" style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-ansi-language: ES-TRAD;"> Síntese baseada em <i>Civilización
del Amor – Proyecto y Misión.</i> <i> Orientaciones para una Pastoral Juvenil
Latinoamericana. </i>Documento CELAM nº 173, Bogotá, 2012.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn2">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Users/Silon/Downloads/SINTESE%20DE%20CIVILIZA%C3%87%C3%83O%20DO%20AMOR.docx#_ftnref2" name="_ftn2" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif";"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span lang="ES-TRAD" style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-ansi-language: ES-TRAD;"> Houve, até o momento, três versões de <i>Civilização do Amor</i>: uma de 1985, intitulada <i>Juventud Iglesia y Cámbio</i>; outra de 1987, com o título <i>Pastoral Juvenil: Sí a la Civilización del
Amor</i>; e, uma terceira versão, em 1995,
intitulada <i>Civilización del Amor:
Tarea y Esperanza.<o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<span lang="ES-TRAD" style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-ansi-language: ES-TRAD;"><i><br /></i></span></div>
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times New Roman, serif;"><i><b>Esta síntese será publicada em capítulos a cada dois dias. Não percam os próximos capítulos. Saudações.</b></i></span></div>
</div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8132377327227901971.post-60895033442219957012013-05-12T13:23:00.002-03:002013-05-12T13:23:44.736-03:00O FAZER EVANGELIZADOR<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="color: #333333; font-family: "Lucida Grande"; font-size: 22.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O FAZER EVANGELIZADOR<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="color: #333333; font-family: "Lucida Grande"; font-size: 16.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">(reflexões a partir de uma reflexão do P. Jorge
Boran)<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: right;">
<b><i><span style="color: #333333; font-family: "Lucida Grande"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Temos que ser bons técnicos se não, não marcamos
gol. <o:p></o:p></span></i></b></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: right;">
<b><i><span style="color: #333333; font-family: "Lucida Grande"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A Pastoral da Juventude não tem mais hegemonia <o:p></o:p></span></i></b></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: right;">
<b><i><span style="color: #333333; font-family: "Lucida Grande"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">do espaço eclesial como no passado. <o:p></o:p></span></i></b></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: right;">
<b><i><span style="color: #333333; font-family: "Lucida Grande"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> Há outros
atores. Temos concorrentes. <o:p></o:p></span></i></b></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: right;">
<b><i><span style="color: #333333; font-family: "Lucida Grande"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Portanto, temos que ser competentes. Isso faz bem.</span></i></b><b><span style="color: #333333; font-family: "Lucida Grande"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> (P. Jorge
Boran)<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: right;">
<br /></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: right;">
<b><span style="color: #333333; font-family: "Lucida Grande"; font-size: 14.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Hilário Dick<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<h5 style="background: white; margin-bottom: 2.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-line-height-alt: 10.35pt; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-size: 11.0pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">Pensando em “Fazer Evangelizador”<a href="file:///C:/Users/Silon/Downloads/FAZER%20EVANGELIZADOR%20Boran.docx#_ftn1" name="_ftnref1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="color: #333333; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></a>, recebi a resposta da
provocação que fiz a um de meus irmãos de muitas lutas – P. Jorge Boran – perguntando-o
pelo silêncio em que ele parecia estar, neste momento, frente à situação da
evangelização da juventude no Brasil, não só da Pastoral da Juventude. Eu
perguntava:</span><span class="usercontent"><span style="color: #333333; font-size: 11.0pt; font-weight: normal;"> <i>quem
anda desaparecido sou ou és tu? Com todas estas coisas acontecendo no Setor
Juventude da Conferência dos Bispos,, com a Pastoral da Juventude, o Boran quieto... É estratégia? É não querer
incômodo? Enfim, seria muito bom ter uma conversa contigo</i>. </span></span><span style="color: #333333; font-size: 11.0pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">Somos amigos há anos, nos entendemos bem, junto com muitos/as outros/as
procuramos ser fazedores de boas notícias para as juventudes, mas somos
diferentes. Demorou em responder porque, como ele diz, <i>estive
sem tempo e senti que não dava para responder às suas perguntas com algumas
frases curtas. </i>Mandou, por isso, uma bonita reflexão que desejo acolher e
comentar<i>.</i> <o:p></o:p></span></h5>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<i><span style="color: #333333; font-family: "Lucida Grande"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">1. A Pastoral da Juventude está
enfrentando um momento muito complexo, onde há desafios e oportunidades de
crescimento</span></i><span style="color: #333333; font-family: "Lucida Grande"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">. Boran não encara
a evangelização da juventude, de forma ampla, mais vai logo ao campo delimitado
da Pastoral da Juventude. O momento
complexo é para todos, mas parece valer mais para os que mais gritam e mais
sentem o desacompanhamento: a Pastoral da Juventude. Repito: a afirmação pode deixar a entender
que, em outros “campos”, o momento é menos complexo – o que é uma tendência que
se verifica, atualmente, nos discursos eclesiásticos. Fazendo esta reflexão,
não se trata de pensar <i>nós somos os bons
os outros são os maus,</i> ou vice-versa. Até pode ser que alguns pensem assim
(de ambos os lados), mas há<i> necessidade
de fazer uma análise mais complexa.</i> Como diz Boran, <i>há portas que se fecham e outras que se abrem.</i> Verdade. Contudo, não
significa que isso tem o mesmo sentido para todos. Se nos pusermos, por
exemplo, na perspectiva do uso do poder – mesmo falando de evangelização da
juventude - acontecem coisas semelhantes ao que vimos acontecer nas possíveis
motivações que houve na renúncia de um Papa e a escolha de outro. O que se
fecha? O que se abre?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Lucida Grande"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> 2. O P. Jorge traz uma comparação interessante:<i> É como no jogo de futebol. Um técnico que
não consegue motivar seus jogadores para fazer uma leitura correta do jogo não
marca gol, não ganha o campeonato e corre o risco de ser relegado à segunda
divisão. Ou pior!</i> E ele tem razão; é o que acontece. É preciso ter
pedagogia, é preciso ter ginga, é preciso engolir sapos, é preciso saber
motivar, é preciso ser como o “servo sofredor”. No entanto, o que e quem nos
vai dizer se devemos falar ou calar? D. Romero falou e foi calado; D. Helder
falou e foi calado; D. Luciano falou, mas houve “Cúrias” que não gostavam
dele... Estamos enganados se falamos que a vivência cristã é essencialmente
conflituosa? Por que se calam teólogos, se calam agentes de pastoral, se fecham
instituições que formam pessoas para trabalhar com os jovens? Por que as
pastorais sociais estão sendo postas no exílio? Qual a dificuldade da Teologia
da Libertação? Por causa dessas e de outras perguntas devemos pensar numa outra
personalidade que surge no cenário do jogo de futebol: o juiz. Ele intervém;
pode expulsar os melhores jogadores; pode deixar-se levar por razões que não
sejam somente a competição; pode mandar o técnico para fora do campo; até
inventa “catecismos” e “diretrizes”, etc. Mesmo olhando para a nossa Mãe
Igreja, para nossas Congregações, para os nossos cleros e pastores... A Igreja
sabe lidar com o poder? Há “técnicos”
que são expulsos, que são calados, que são proibidos, que são espoliados de
seus instrumentos e há “times” que são favorecidos... Tratar-se-ia, simplesmente, de motivação? Mais adiante o P. Jorge fala dos padres que
querem aproximar-se, novamente, da juventude, mas percebe, igualmente, que lhes
falta capacitação para trabalhar com ela. Por que, então, se desrespeitam
cursos que atendem a esta necessidade? Investe-se nesta capacitação, por
exemplo, na formação seminarística? Enfim, o que significa ser técnico, o que
significa fazer gol?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="background: #EDEFF4; color: #333333; font-family: "Lucida Grande"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br />
</span><span style="color: #333333; font-family: "Lucida Grande"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">3. Segue, depois, uma postura típica na
reflexão de Boran. Prudente: Diz ele: <i>A gente faz a leitura da realidade eclesial
e social a partir de onde estão fincados nossos pés. Por isso faço uma leitura
mais positiva da atual conjuntura eclesial, sem abandonar também uma
consciência crítica. Há portas que se abrem que a gente tem que aproveitar se
queremos evangelizar os jovens. Acho que é um bom momento para evangelizar os
jovens, só que temos que pegar o jeito. </i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Lucida Grande"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Claro que é um <span style="background: #EDEFF4;">atrevimento, de minha
parte, mas gostaria de perguntar várias coisas ao amigo Boran: 1) Trata-se de
uma leitura<i> positiva</i> ou <i>mais positiva</i>? Se é <i>mais
positiva, </i>a comparação é com quem? Ficaria subentendido, acaso, que ter
consciência crítica é ter uma atitude negativa, assim como podemos perceber ao
nosso redor, em cristãos adultos, no clero e no episcopado? 2) Com o que se vê acontecendo, praticamente em todas as regiões do Brasil, no
tratamento que lideranças (especialmente da Pastoral da Juventude) recebem em
bastantes dioceses e paróquias, podemos crer – realmente – que vivemos um
momento bom para a evangelização da juventude? É bom por que todos falam de juventude? Bom por
que a JMJ vai ser um espetáculo? Bom por que se investe com os eventos juvenis?
3) Por outro lado, pode-se perguntar: por que falar de posturas grosseiras,
descaridosas, antipedagógicas, ignorantes, de pessoas da Igreja, de gente que
não estuda juventude e outras agressões que se veem, são atitudes que passam em
silêncio, enquanto outras que, não são de ovelhas submissas, são criminalizadas?
A hegemonia não é só questão de maioria ou minoria; é questão de caridade, de
exercício de poder, de respeito ao protagonismo juvenil, de uma postura de
honestidade. Mesmo que tenha havido erros no passado, não pode ser motivo de
vingança. </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="background: #EDEFF4; color: #333333; font-family: "Lucida Grande"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">4. Todos nos alegramos e queremos alegrar-nos com
as coisas boas que estão acontecendo na evangelização da juventude. Entre as
muitas coisas, citaria a nova versão latino-americana de <i>Civilização do Amor – Projeto e Missão; </i>o documento <i>Evangelização da Juventude – Desafios e
Perspectivas Pastorais.</i> Mas serve, também, o que o P. Boran faz em São
Paulo, no Brasil, na América Latina e no mundo com seus cursos, palestras e
escritos. Muitas iniciativas boas acontecem Brasil afora. Negá-las seria, até,
insensatez. Não deixa de ser insensatez,
contudo, dizer que tudo que “mexe” com a juventude é coisa de Deus. Bonito de
ler, por isso, os exemplos que o Boran apresenta porque sabemos que, além de
tudo, ali está uma pedagogia e uma teologia que nasce das atitudes de Jesus de
Nazaré. Na sua simplicidade e espírito intuitivo, Boran acrescenta: </span><i><span style="color: #333333; font-family: "Lucida Grande"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Meu silencio é resultado em parte do meu tipo de personalidade.</span></i><span style="color: #333333; font-family: "Lucida Grande"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> Ainda continuo a pensar, querido P.
Jorge, que isso não significa não se manifestar em certos momentos e achar que
é melhor não se “queimar”. Mas o P. Jorge contra-argumenta: <i>Para avançar uma pastoral comprometida vejo
o enfrentamento como a última opção. A experiência tem me mostrado que,
dialogando, se abrem mais portas.</i> Duvido que Boran julgue que haja
tanta vontade de diálogo ou negue a vontade que houve, em poucos anos passados,
da vontade de diálogo por parte das Pastorais da Juventude. Por que a situação
mudou? Somente por causa da hegemonia de um cenário de Igreja? <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="background: #EDEFF4; color: #333333; font-family: "Lucida Grande"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br />
</span><span style="color: #333333; font-family: "Lucida Grande"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">5. Concordamos com o P. Jorge dizendo
que está <i>angustiado com o esvaziamento do
projeto da Pastoral da Juventude em muitas paróquias e dioceses. Claro que há <b>dificuldades que vêm de fora.</b> Porém, há
<b>desafios internos</b> que precisamos
enfrentar: o vanguardismo, a necessidade de voltar às bases. Há necessidade de
voltar à pedagogia da Pastoral da Juventude que corremos o perigo de abandonar.
Em alguns lugares a Pastoral da Juventude está reduzida à organização de
eventos e há um abandono de acompanhamento sistemático de processos grupais. Em
alguns lugares há a perda do foco de evangelização. Claro que a evangelização
também tem uma dimensão social. A Pastoral da Juventude existe para
evangelizar; quando perde este enfoque perde a identidade e morre. Precisamos
continuar apostando na pedagogia de Jesus caminhando com os discípulos de Emaús,
usando o método Ver Julgar Agir codificado por Cardijn e a Ação Católica
Especializada, do trabalho com eventos e ao mesmo tempo o acompanhamento
sistemático de pessoas e seu grupo de base.<o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Lucida Grande"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Surgem várias perguntas: 1) por que o P. Jorge fica só nos desafios
internos? 2) a pedagogia da Pastoral da Juventude não está no documento 85? Quem
está esquecendo este documento? 3) A pedagogia que está expressa neste
documento é incentivada, realmente, nas dioceses? Vai-se além da sugestão do
Setor que virou cavalo de batalha? As dificuldades que o P. Jorge aponta há
muito vem sendo discutidas e enfrentadas. Até poderíamos acrescentar a falta de
assessores/as, por parte do clero e dos/as religiosos/as; a falta de
capacitação; o não estudo da realidade juvenil; as mil dificuldades que o
cenário hegemônico de Igreja apresenta; a falta de recursos humanos e
financeiros; os milhares de preconceitos provindos de várias partes, a linha
alienada e neo-liberal de algumas iniciativas com relação à juventude; a força
dos Meios de Comunicação Social e a forma como a própria Igreja usa as mídias;
a criminalização de uns e a sacralização de outros; as diferenças de tratamento
que explodem, por exemplo, no documento 103; o fechamento não justificado de
estruturas de apoio, e tantas outras realidades. Isso não é motivo de angústia?
Meu amigo P. Jorge faz como outros agentes de pastoral que conheço: prefere
ficar não comentar estas coisas porque seria enfrentamento... Não deixo de
perguntar, contudo: quem sofre com estes silêncios ou estes discursos? Os que
falam certas coisas ou as juventudes que procuram ser protagonistas e não marionetes
de uma Igreja que, por vezes, se esquece de amar, de fato, a juventude?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Lucida Grande"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Volto a repetir as frases de Jorge Boran: <i>Temos que ser bons técnicos se não, não marcamos gol.</i> O que é, de
fato, marcar gol? <i> A Pastoral da Juventude não tem mais hegemonia do espaço eclesial como
no passado. </i>Isso não significa a necessidade de enfrentamento, ou as mudanças
dependem do acaso? <i> Há outros atores. Temos concorrentes.
Portanto, temos que ser competentes. Isso faz bem.</i> É verdade. Refletir tudo
isso é ser fazedor de boas notícias, também pelo testemunho, também pelo
discurso. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Lucida Grande"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Um forte abraço, <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Lucida Grande"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">P. Hilário Dick S.J.</span><span style="color: grey; font-family: "Lucida Grande"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div>
<!--[if !supportFootnotes]--><br clear="all" />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<div id="ftn1">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/Silon/Downloads/FAZER%20EVANGELIZADOR%20Boran.docx#_ftnref1" name="_ftn1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></a>
Tema do Congresso dos Estudantes de Teologia do Rio Grande do Sul, maio de
2013.</div>
</div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8132377327227901971.post-14211139932411902262013-05-12T13:14:00.000-03:002013-05-12T13:17:34.679-03:00Aniversariante Hilário Dick<br />
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 21px; margin-bottom: 1.35em;">
<b><span style="font-family: Calibri; line-height: normal;"><span style="font-size: small;"><span style="color: black;">ANIVERSÁRIO -1</span></span></span></b></div>
<span style="background-color: white; color: black; font-family: Times New Roman; font-size: small;"></span><br />
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 21px; margin-bottom: 1.35em;">
<span style="color: black; font-family: Calibri; font-size: small; line-height: normal;">Todo dia é dia de renascer. E não foi no aniversário que tudo aconteceu. Todos moramos em Deus em tempos que nem se pensa. Contudo, são 76 anos de convivência com a família, com o mundo, com as buscas que vivemos, com os amigos e amigas e com os aspectos da vida se perdem no horizonte. A família foi o ponto de partida; a Companhia de Jesus o espaço onde mais vivi. A tentação da gente é pensar que somos o que fazemos. Não é verdade, mas os fatos e os feitos marcham com a gente. Marcham com a gente, também, as flores e os espinhos; as realizações e as pequenas e grandes frustrações. A vida não seria bonita se não fosse assim. “Tudo é graça” .</span></div>
<span style="background-color: white; color: black; font-family: Times New Roman; font-size: small;"></span><br />
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 21px; margin-bottom: 1.35em;">
<b><span style="font-family: Calibri; line-height: normal;"><span style="font-size: small;"><span style="color: black;">ANIVERSÁRIO -2</span></span></span></b></div>
<span style="background-color: white; color: black; font-family: Times New Roman; font-size: small;"></span><br />
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 21px; margin-bottom: 1.35em;">
<span style="color: black; font-family: Calibri; font-size: small; line-height: normal;">Assim como renascemos todo dia, todo dia chegamos mais perto da vida. Embora possa custar um pouco, é bonito dar-nos conta que todo dia estamos mais perto de nascer definitivamente. Neste ano, como já em outros, festejo meu aniversário no dia das mães. O que é a mãe a não ser aquela pessoa que nos abriu a porta da vida? Mas eu pergunto: a vida é um sair ou um entrar? Já me disseram que o problema da pessoa é saber sair, isto é, saber entrar. “Tudo é graça”.</span></div>
<span style="background-color: white; color: black; font-family: Times New Roman; font-size: small;"></span><br />
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 21px; margin-bottom: 1.35em;">
<b><span style="font-family: Calibri; line-height: normal;"><span style="font-size: small;"><span style="color: black;">ANIVERSÁRIO -3</span></span></span></b></div>
<span style="background-color: white; color: black; font-family: Times New Roman; font-size: small;"></span><br />
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 21px; margin-bottom: 1.35em;">
<span style="color: black; font-family: Calibri; font-size: small; line-height: normal;">Uma frase ou um dito que me acompanha na caminhada é “Tudo é graça” e nossa vida deveria resumir-se em agradecer. Mesmo que a vida possa ser um pouco “matreira”, agradecer é preciso... Hoje vou começar pela mãe, ou pelas mães. Até as mães que estão perto e não enxerguei, ainda, como mães. Minha mãe, minhas tias, minhas primas, minhas sobrinhas, minhas cunhadas,<span style="line-height: 22px;"> </span>minhas netas.<span style="line-height: 22px;"> </span>As que conheço e as que não conheço; as que me conhecem e aquelas que não me conhecem... “Tudo é graça”.</span></div>
<span style="background-color: white; color: black; font-family: Times New Roman; font-size: small;"></span><br />
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 21px; margin-bottom: 1.35em;">
<b><span style="font-family: Calibri; line-height: normal;"><span style="font-size: small;"><span style="color: black;">ANIVERSÁRIO - 4</span></span></span></b></div>
<span style="background-color: white; color: black; font-family: Times New Roman; font-size: small;"></span><br />
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 21px; margin-bottom: 1.35em;">
<span style="color: black; font-family: Calibri; font-size: small; line-height: normal;">Deus me deu a graça de ser o que sou; mas eu também devo dizer que gosto de ser filho, de ser irmão, de ser jesuíta, de ser lutador da causa juvenil, de falar e escrever, de animar e desafiar. Por vezes me lembro dos/as “filhos/as” espalhados/as pelo mundo. Não citando ninguém, sei que incomodo; se cito todos que não citei tem direito a reclamar. Todos são um bonito vaso de flores... “Tudo é graça”.</span></div>
<span style="background-color: white; color: black; font-family: Times New Roman; font-size: small;"></span><br />
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 21px; margin-bottom: 1.35em;">
<span style="color: black; font-family: Calibri; font-size: small; line-height: normal;">Hilário,</span></div>
<span style="background-color: white; color: black; font-family: Times New Roman; font-size: small;"></span><br />
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 21px; margin-bottom: 1.35em;">
<span style="color: black; font-family: Calibri; font-size: small; line-height: normal;">12 de maio de 2013. Com 27.375 dias vividos.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="color: black; font-family: Calibri; font-size: small; line-height: normal;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2k_rJK98rNapWtH6pb1VsnuHoywD9-_zLaIOMvcepTCnOTirnruGtK0NBH214A1ix8Erw5toPrG0gOPSbzM8fQYlbA4T5sTvkNB1ordkUEBKRDe7RH38Qh29cxH0gng0A5eHeuL3jjag/s1600/Hil%C3%A1rio.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2k_rJK98rNapWtH6pb1VsnuHoywD9-_zLaIOMvcepTCnOTirnruGtK0NBH214A1ix8Erw5toPrG0gOPSbzM8fQYlbA4T5sTvkNB1ordkUEBKRDe7RH38Qh29cxH0gng0A5eHeuL3jjag/s320/Hil%C3%A1rio.jpg" width="230" /></a></span></div>
<br />Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8132377327227901971.post-69662632366691138272013-03-21T21:43:00.000-03:002013-03-21T21:43:32.212-03:00DOCUMENTO 103, DA COMISSÃO EPISCOPAL PARA A JUVENTUDE, DA CNBB <br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<b><span style="font-size: 16.0pt;">DOCUMENTO 103, DA COMISSÃO EPISCOPAL PARA A JUVENTUDE,
DA CNBB <o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<b><i><span style="font-size: 16.0pt;">UMA PRIMEIRA
LEITURA<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: right;">
<b><span style="font-size: 16.0pt;">Hilário Dick<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1. Em tempos de
mudanças de paradigmas, rodeados de inseguranças por vários lados, em termos de
Igreja Católica, a reação é de “coisas feitas”, de “respostas curtas e claras”,
isto é, de <i>Catecismos</i> e de <i>Direitos Canônicos</i>: ordens, diretrizes e
decisões vindas “de cima”, de quem se acha incumbido de autoridade, pondo luz
nas escuridões. Em certa proporção, é também o caso de <i>Pastoral Juvenil no Brasil – Identidade e Horizontes<a href="file:///C:/Users/Silon/Downloads/DOCUMENTO%20103%20(1).docx#_ftn1" name="_ftnref1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><b><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[1]</span></b></span><!--[endif]--></span></a>.</i>
Embora a apresentação seja do Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a
Juventude, D. Eduardo Pinheiro da Silva e apesar de se relatar, na <i>Introdução</i>, o processo de gestação do
Documento (p. 14), não fica clara a autoria. Em todo o caso, mais do que
“juvenil”, respeitando uma caminhada de 40 anos onde o “protagonismo juvenil
conviveu com o “Setor Juventude”, ou “povo de Deus”, é um documento episcopal. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2. É um documento que, na conjuntura eclesial e pastoral que
se vive, se esperava. Até melhor do que
se esperava. Não se erra, contudo, se se diz que é um documento “ligeiro” (sem
muita preocupação com exatidões)<a href="file:///C:/Users/Silon/Downloads/DOCUMENTO%20103%20(1).docx#_ftn2" name="_ftnref2" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></a>
e um documento que não consegue esconder preconceitos (especialmente com tudo
que se relaciona com “Pastoral da Juventude”).
O que vale é a “massa” e não o “povo”; as exigências que se tem com
algumas “experiências” não valem para as outras. O que importa é uma estranha
unidade onde todos são ou devem ser a mesma coisa, contanto que não se
organizem. Exige-se uma “unidade” que
não se exige em nenhum outro lugar, nem nas instâncias episcopais, não se dando
conta que o jovem que pensa não gosta do “faz de conta”. Afirmar <i>que uma coisa é certa: a unidade é um valor
cada vez mais aceito pela juventude</i> não significa que para ela (a
juventude) vale uma unidade do “faz de conta”. Não vale o protagonismo juvenil que precisa
fazer e pensar o que se manda... Sem deixar de ter sentido, até o protagonismo
dito é uma afirmação superficial e interesseira. É verdade que com o jovem que
não pensa e não cultiva sua autonomia ou, até, sua autoestima, pode-se fazer
muita coisa porque não incomoda, mas dizer que essa é a realidade, é falso. Os referenciais que valem para o documento
103 é o Documento 85 da CNBB (que, mais adiante, é relativizado)<a href="file:///C:/Users/Silon/Downloads/DOCUMENTO%20103%20(1).docx#_ftn3" name="_ftnref3" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></a>,
a proposta <i>cativante</i> (é assim que o
documento fala) da Jornada Mundial da Juventude no Brasil (chamada de <i>novo tempo para a evangelização da
juventude)<a href="file:///C:/Users/Silon/Downloads/DOCUMENTO%20103%20(1).docx#_ftn4" name="_ftnref4" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><b><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[4]</span></b></span><!--[endif]--></span></a></i>,
a criação da Comissão Episcopal da Pastoral <i>para</i>
a Juventude, a proposta de revitalização da Pastora Juvenil lançada pelo CELAM
(não se nomeia, aqui, <i>Civilización del Amor: Proyecto y Misión</i>)
e a decisão por uma nova Campanha da Fraternidade voltada para os jovens (p.
16).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3. Usa-se, pela primeira vez, em documentos da Igreja
Católica Brasileira, o conceito <i>Pastoral
Juvenil</i> (termo que só se usava em
espanhol) e não <i>Pastoral da Juventude</i>. É muito mais do que uma briga de conceitos;
é uma briga e uma tentativa de imposição de um modelo de Igreja e de evangelização da juventude, valendo-se não de
debates e reflexões, mas de autoridade, julgando que seria uma forma de fugir
de conflitos. O documento 103 <i>pretende
esclarecer e potencializar os principais elementos organizativos da Pastoral
Juvenil na atual conjuntura eclesial, a fim de iluminar, favorecer e
impulsionar a evangelização da juventude no Brasil, junto às diversas
expressões juvenis, à luz da história do trabalho da Igreja neste campo<a href="file:///C:/Users/Silon/Downloads/DOCUMENTO%20103%20(1).docx#_ftn5" name="_ftnref5" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><b><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[5]</span></b></span><!--[endif]--></span></a></i>,
das Diretrizes Gerais da Igreja no Brasil, do documento 85 da CNBB, do contexto
da Campanha da Fraternidade e da Jornada Mundial da Juventude em 2013. Este é um dos <i>leitmotiv</i> do Documento que não quer refazer as reflexões <i>tão bem descritas </i> no Documento <i>Desafios e Perspectivas Pastorais.</i> Quer falar da “máquina” e não da
“alma”; mostrar a todos como devem comportar-se, não pensando em pedagogia, mas
em coisas certas e erradas. Volta-se (sem dúvida) a uma Pastoral <i>para</i> a Juventude, escanteando e
criminalizando uma Pastoral <i>da </i>Juventude.
Quer-se voltar, estranhamente, a uma Ação Católica Geral.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">4. A perspectiva histórica é louvável, apesar de algumas
incongruências. A maior delas é ouvir, de novo, que a Igreja ama a juventude,
que <i>a juventude mora no coração da Igreja</i>
e outras frases bonitas que começam a cansar frente às esquizofrenias e
contradições que vão aparecendo de modo assustador. Se a juventude está no
coração da Igreja por que esta, a juventude, só tem chance de aparecer com
certo protagonismo, depois de 1930 anos, com a Ação Católica, mas de modo mais
decidido na década de 1950? Outra incongruência é o documento não dizer claramente
que a Ação Católica Especializada foi extinta (morta) pela Igreja, algo
semelhante ao que as Pastorais da Juventude e outras Pastorais ainda estão
vivendo neste momento? Recorde-se o que se fazia nos anos de 1964, que
precederam a extinção da Ação Católica Especializada... A retomada histórica não deixa de ter seu
valor, embora fique clara uma postura parcial. Valha, como exemplo, a maneira como
se fala do Caderno de Estudos <i>PJ e
Movimentos</i> (p. 31)<a href="file:///C:/Users/Silon/Downloads/DOCUMENTO%20103%20(1).docx#_ftn6" name="_ftnref6" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[6]</span></span><!--[endif]--></span></a>
ou à importância que se dá junto aos dependentes químicos, sem se referir a
toda uma coleção de outros títulos que apareceu nesta coleção de “Cadernos” ou
outros aspectos desenvolvidos na evangelização da juventude. É simplória a
leitura que se faz dos anos 90, onde – segundo o texto - “surge uma nova
geração de jovens” (p. 31). O ano de
1989 foi muito mais do que o surgimento de uma “nova geração”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">5. Referimo-nos a isso por causa da forma como o documento
desenvolve a apresentação das <i>Pastorais
de Juventude</i> (p. 34-46) e a descrição que faz dos <i>Movimentos Juvenis, Novas Comunidades e Carismas na Igreja</i>. 15 (quinze)
Movimentos são descritos em três páginas; 23 Novas Comunidades em duas páginas
e 8 Congregações Religiosas com as quais há contato, em duas páginas. Se para
as Pastorais há um esquema de “descrição” (história, identidade, objetivo e
organização), porque não vale o mesmo para as outras experiências? Além de
estarmos frente a uma descrição fria (quanto às Pastorais), nada disso aparece
– quanto aos Movimentos e Comunidades, nem uma referência (por menor que fosse)
ao carisma que deveria mover todos eles ou ao papel que as Congregações
Religiosas tiveram com a Pastoral de Conjunto junto à juventude. O que o Documento
diz refere-se à falta de “assessores” (um termo que é evitado no Documento, e
também não aparece no Documento de Aparecida, apesar do capítulo bonito do
Documento 85, da CNBB aprovado pela CNBB uns dias antes da Conferência
Episcopal de Aparecida). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">6. A “novidade” do momento – evidentemente - é o Setor
Juventude. Falando de “Setor Juventude”, contudo, fala-se do Setor Diocesano, e
não do Setor Nacional. Diz o Documento 103 (p. 63) : <i>a proposta de Setor Juventude é para o âmbito diocesano. Para outros
âmbitos, torna-se complicado e inviável manter relação constante com as
inúmeras expressões juvenis. </i>Poder-se-ia perguntar: “complicado e
inviável”, por que? Por que a
necessidade de “relação constante”?. Assim como não se prevê o Setor Regional,
até o Setor Nacional deixou de existir depois da criação da Comissão Episcopal
para a Juventude (p. 58). Se o Setor se tornara uma instância de protagonismo
juvenil, além de ter sido extinto, foi substituído pelo “protagonismo
episcopal” (façam e pensem o que eu mando...). O “cuidado” foi substituído pelo
“controle”. Não se tratou, somente, de uma mudança organizativa, mas teológica
e pedagógica. Abraçou-se quem não pediu ajuda e abandonou-se quem não tem
vergonha de confessar a necessidade de acompanhamento. Diz o Documento que a
preocupação com a unidade, nas experiências de evangelização da juventude, é
reconhecida quando fala dos <i>Encontros
Nacionais com Congregações Religiosas e Movimentos</i> a partir de 1995 (p. 59)
e também dos Cadernos de Estudo da Pastoral da Juventude, onde em 1991 se
publicava o Caderno <i>PJ e Movimentos</i>.
Se se reconhece o Dia Nacional da Juventude como uma atividade permanente e
comum da CNBB, não são citadas a <i>Semana
da Cidadania</i> nem a <i>Semana do
Estudante</i>, também reconhecidas pela CNBB.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7. A episcopalidade da situação se comprova lendo o que é a <i>Coordenação da Pastoral Juvenil Nacional, </i>constituída
pela Comissão Episcopal da Pastoral Juvenil e integrada por dez jovens, tendo como
objetivo <i>garantir em nível nacional,
através do protagonismo juvenil e centralidade na figura de Jesus Cristo, a
unidade das diversas expressões da Igreja Católica do Brasil que se empenham na
evangelização da juventude</i>. As perguntas que surgem são muitas porque, além
de tudo, falta realismo, não se sabe o que é protagonismo, as juventudes, de
fato não são respeitadas nem consideradas. Entre as 13 competências tem uma que
diz <i>representar as diversas juventudes do
Brasil </i> (p. 67)...<i> </i>Se
há quatro Pastorais da Juventude, 15 Movimentos e 23 outras Comunidades (como
diz o documento), estes dez jovens são eleitos por quem? Coordenam o quê? A
representatividade respeita as realidades geográficas? Tem-se noção de quantos
“grupos” pertencem a estas experiências?
Considerando as atividades/tarefas, com reuniões semestrais, como vão
realizar o que vai descrito no Documento (p. 68)?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">8. Outra instância descrita pelo Documento é a <i>Equipe Jovem de Comunicação</i> composta de
jovens voluntários que tem como objetivo <i>implantar
e consolidar política de comunicação do Setor (!) como referência para o envio
e recebimento de informações das ações juvenis</i> (p. 70). Se uma das
estratégias para esta Equipe está <i>a
organização e manutenção do arquivo histórico e da biblioteca do Setor </i>(p.
70), o Setor continua existindo? Para cumprir estes objetivos bastam duas
reuniões ao ano (p. 72)? Como se não bastasse isso, o capítulo 8 do Documento
(o mais “regimental”, mais “maquinal”, mais “institucional”, mais “autoritário”)
fala dos <i>responsáveis principais da evangelização da juventude</i>. Ao lado de
12 “instâncias”, o Documento começa com os jovens (colocados aí numa ridícula e
distorcida dinâmica do protagonismo juvenil!), os secretários jovens em nível
nacional, os “evangelizadores adultos” (sic!), o bispo diocesano, o responsável
diocesano, o pároco, o responsável paroquial, o bispo referencial regional, o
assessor regional responsável, os assessores/responsáveis nacionais das
experiências, os assessores da CEPJ e os bispos da CEPJ (p. 70 – 88), dizendo
tudo que podem e não podem fazer. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O Documento finaliza com uma <i>Conclusão</i> falando da ação evangelizadora contínua, da necessidade
de superar pessimismos porque há muitos grupos que seguem a Jesus Cristo, dos
jovens que estão fora da Igreja, mas querem ser valorizados, dos jovens que são
esquecidos, do espírito missionário falando da expressão de Bento 16 que fala
de <i>conversão pastoral</i>, que devem ser
aproveitado os <i>areópagos juvenis da ação
evangelizadora</i> porque há muita fome do pão abençoado pelo Mestre (!) e
algumas outras expressões piedosas. Sem querer faltar ao respeito, mas afirmar,
mais uma vez, que os jovens não são respeitados, trata-se de um <i>blablablá</i> que se diz só para dizer, sabendo
que nem os bispos e, muito menos, os jovens, vão ler (e, provavelmente,
respeitar) o que aí está escrito.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Entre os três anexos, o mais estranho é o que fala da
nomenclatura de seis conceitos: Evangelização da Juventude, Pastoral Juvenil,
Pastorais da Juventude, Pastoral da Juventude do Brasil, Pastoral da Juventude
e Setor Diocesano da Juventude. São definições sucintas, algumas questionáveis,
falando de realidades que não existem mais por decreto (Pastoral da Juventude
do Brasil), apresentando novas,
ideologicamente intencionadas
(Pastoral Juvenil). São conceitos que expressam um modelo de Igreja e de
trabalho com a juventude. Se disséssemos que “Pastoral Juvenil”<a href="file:///C:/Users/Silon/Downloads/DOCUMENTO%20103%20(1).docx#_ftn7" name="_ftnref7" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[7]</span></span><!--[endif]--></span></a>
(um conceito que no Brasil sempre se expressou como “Pastoral da Juventude”) é
a ação organizada das juventudes sendo Igreja, não diríamos algo muito do que
se lê na página 85? Se há necessidade de apresentar estas nomenclaturas, por
que não mereceriam o mesmo cuidado os Movimentos, as Novas Comunidades e as experiências nascidas de Congregações
Religiosas?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div>
<!--[if !supportFootnotes]--><br clear="all" />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<div id="ftn1">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/Silon/Downloads/DOCUMENTO%20103%20(1).docx#_ftnref1" name="_ftn1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></a>
Estudos da CNBB, Edições CNBB, 2013.</div>
</div>
<div id="ftn2">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/Silon/Downloads/DOCUMENTO%20103%20(1).docx#_ftnref2" name="_ftn2" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></a>
Veja-se, por exemplo, as citações das páginas 22, 31, 32, 35, 37, 39, 43, 78
etc. só para citar algumas.</div>
</div>
<div id="ftn3">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/Silon/Downloads/DOCUMENTO%20103%20(1).docx#_ftnref3" name="_ftn3" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></a>
Veja-se p. 18.</div>
</div>
<div id="ftn4">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/Silon/Downloads/DOCUMENTO%20103%20(1).docx#_ftnref4" name="_ftn4" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[4]</span></span><!--[endif]--></span></a>
Veja-se p. 19.</div>
</div>
<div id="ftn5">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/Silon/Downloads/DOCUMENTO%20103%20(1).docx#_ftnref5" name="_ftn5" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[5]</span></span><!--[endif]--></span></a>
Veja p. 12.</div>
</div>
<div id="ftn6">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/Silon/Downloads/DOCUMENTO%20103%20(1).docx#_ftnref6" name="_ftn6" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[6]</span></span><!--[endif]--></span></a><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[6]</span></span><!--[endif]--></span>
Cadernos de Estudos da Pastoral da Juventude Nacional, nº 5 – tão “considerado”
que nem entra na bibliografia do Documento.</div>
</div>
<div id="ftn7">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/Silon/Downloads/DOCUMENTO%20103%20(1).docx#_ftnref7" name="_ftn7" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[7]</span></span><!--[endif]--></span></a>
Como diz e reconhece o Documento: “toda
a Pastoral Juvenil no Brasil era conhecida com o nome de Pastoral da Juventude”
(p. 95), por que a mudança de nome? Um debate interessante é o uso “de” e “da”
Juventude, porque está em jogo, ou
não, o respeito ao protagonismo juvenil.
Mas essa discussão não se faz e nem interessa.</div>
</div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8132377327227901971.post-15150000042127049862012-11-18T16:50:00.002-02:002012-11-18T16:50:58.126-02:00EIS-ME AQUI... Umas palavras sobre o texto/base da Campanha da Fraternidade de 2013<!--[if gte mso 9]><xml>
<w:WordDocument>
<w:View>Normal</w:View>
<w:Zoom>0</w:Zoom>
<w:TrackMoves/>
<w:TrackFormatting/>
<w:HyphenationZone>21</w:HyphenationZone>
<w:PunctuationKerning/>
<w:ValidateAgainstSchemas/>
<w:SaveIfXMLInvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid>
<w:IgnoreMixedContent>false</w:IgnoreMixedContent>
<w:AlwaysShowPlaceholderText>false</w:AlwaysShowPlaceholderText>
<w:DoNotPromoteQF/>
<w:LidThemeOther>PT-BR</w:LidThemeOther>
<w:LidThemeAsian>X-NONE</w:LidThemeAsian>
<w:LidThemeComplexScript>X-NONE</w:LidThemeComplexScript>
<w:Compatibility>
<w:BreakWrappedTables/>
<w:SnapToGridInCell/>
<w:WrapTextWithPunct/>
<w:UseAsianBreakRules/>
<w:DontGrowAutofit/>
<w:SplitPgBreakAndParaMark/>
<w:DontVertAlignCellWithSp/>
<w:DontBreakConstrainedForcedTables/>
<w:DontVertAlignInTxbx/>
<w:Word11KerningPairs/>
<w:CachedColBalance/>
</w:Compatibility>
<m:mathPr>
<m:mathFont m:val="Cambria Math"/>
<m:brkBin m:val="before"/>
<m:brkBinSub m:val="--"/>
<m:smallFrac m:val="off"/>
<m:dispDef/>
<m:lMargin m:val="0"/>
<m:rMargin m:val="0"/>
<m:defJc m:val="centerGroup"/>
<m:wrapIndent m:val="1440"/>
<m:intLim m:val="subSup"/>
<m:naryLim m:val="undOvr"/>
</m:mathPr></w:WordDocument>
</xml><![endif]--><br />
<!--[if gte mso 9]><xml>
<w:LatentStyles DefLockedState="false" DefUnhideWhenUsed="true"
DefSemiHidden="true" DefQFormat="false" DefPriority="99"
LatentStyleCount="267">
<w:LsdException Locked="false" Priority="0" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Normal"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="heading 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 7"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 8"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 9"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 7"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 8"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 9"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="35" QFormat="true" Name="caption"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="10" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Title"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="1" Name="Default Paragraph Font"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="11" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Subtitle"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="22" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Strong"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="20" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Emphasis"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="59" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Table Grid"/>
<w:LsdException Locked="false" UnhideWhenUsed="false" Name="Placeholder Text"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="1" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="No Spacing"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" UnhideWhenUsed="false" Name="Revision"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="34" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="List Paragraph"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="29" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Quote"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="30" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Intense Quote"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="19" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Subtle Emphasis"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="21" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Intense Emphasis"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="31" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Subtle Reference"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="32" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Intense Reference"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="33" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Book Title"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="37" Name="Bibliography"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" QFormat="true" Name="TOC Heading"/>
</w:LatentStyles>
</xml><![endif]--><!--[if gte mso 10]>
<style>
/* Style Definitions */
table.MsoNormalTable
{mso-style-name:"Tabela normal";
mso-tstyle-rowband-size:0;
mso-tstyle-colband-size:0;
mso-style-noshow:yes;
mso-style-priority:99;
mso-style-qformat:yes;
mso-style-parent:"";
mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;
mso-para-margin-top:0cm;
mso-para-margin-right:0cm;
mso-para-margin-bottom:10.0pt;
mso-para-margin-left:0cm;
line-height:115%;
mso-pagination:widow-orphan;
font-size:11.0pt;
font-family:"Calibri","sans-serif";
mso-ascii-font-family:Calibri;
mso-ascii-theme-font:minor-latin;
mso-fareast-font-family:"Times New Roman";
mso-fareast-theme-font:minor-fareast;
mso-hansi-font-family:Calibri;
mso-hansi-theme-font:minor-latin;
mso-bidi-font-family:"Times New Roman";
mso-bidi-theme-font:minor-bidi;}
</style>
<![endif]-->
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Os textos eclesiásticos querem
ser sempre mais pastorais do que acadêmicos e científicos. O mesmo sucede com o
texto/base da CF/2013, com o tema “Juventude”. O presente comentário sobre este
texto quer ser, simplesmente, um “alerta” para três aspectos do texto lançado
pela Conferência dos Bispos do Brasil. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O texto em questão, embora de um
jeito que poderia ser outro, segue o tradicional “Ver-Julgar-Agir”. Afirmo “outro”
porque carregado de uma leitura funcionalista da realidade e, também, da
juventude. Tudo começa com o “Ver”, falando da mudança de época com seus
impactos e da vida negada e ameaçada, destacando igualmente a “afetividade
autônoma” e narcisista. A realidade descrita refere-se à cultura midiática e ao
fenômeno juvenil. Embora se diga que a melhor forma de nos entendermos é a
presencial, a insistência é na ambiência midiática. Só existe quem aparece ou é
mostrado (a grande realidade vivida pela juventude). Na prática não só
midiática, contudo, além de excluir, há tapumes e muralhas que escondem. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Além de não ficar claro o que o
texto entende por “juventude”, confunde-se “juventude” e “adolescência”. Aliás,
quase não se fala de “adolescente” quando a realidade da maioria dos grupos das
pastorais e movimentos é de adolescentes. Seria muito exagero dizer, por outro
lado, que a igreja já perdeu a juventude?</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O primeiro “alerta” refere-se,
por isso, ao <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">paradigma </b>que o texto
segue, mesmo que inconscientemente: o paradigma do jovem como problema. O
problema não é a sociedade, mas a juventude. Todos querem ser jovens, mas a
juventude é a culpada dos eventos ruins da sociedade. Ao mesmo tempo em que são
modelos, são os culpados. Isso fica claro e até mais grave quando, no final
dessa parte, falando da falta de acompanhamento, o culpado dessa falta não é
nem a sociedade nem a Igreja, mas os próprios jovens (nº 121). O mais perigoso
e perverso, portanto, é que, mesmo descrevendo a realidade, esta realidade, de
fato, não é considerada. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Jon Sobrino
fala do “povo crucificado” que o Primeiro Mundo não quer ver, mas oculta ou
dissimula. O mesmo sucede com a juventude. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A “cultura midiática”, sem negar
a sua riqueza não deixa de ocultar também uma “batalha da imagem”, onde a
realidade que se mostra, também a da juventude, não é a realidade. A realidade
que mais chega ao coração de Deus (o mundo dos pobres), é a que menos existe
nesta cultura midiática. O texto/base escapa disso? Contudo, como dizia Karl
Rahner, “a realidade quer tomar a palavra”. Podemos dizer, também, com Jon
Sobrino, que nas igrejas de hoje, há excesso de triunfalismo e entusiasmo, de
infantilização e de credulidade. As três realidades, os três substantivos se
encontram... Assim, o paradigma ao qual o texto obedece é o da juventude como
um problema, caindo igualmente nos excessos que Sobrino aponta. Falta realismo;
falta referência a experiências concretas; falta rigor científico e vontade de
estudar juventude; falta história;<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>não
se sabe o que se entende por acompanhamento. Não se entra no econômico.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
É dentro deste alerta sobre a
realidade que está, também, o segundo alerta: a importância que se dá, na
análise do fenômeno juvenil, à <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">cultura
midiática</b>. Claro que há aspectos importantes que o texto aponta, mas o
alerta deve estar antenado com o tipo de leitura que se faz da realidade
juvenil (= adolescente). Aliás, a Pastoral do Adolescente<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>não aparece ou, se aparece, não é quase
percebida. A realidade é o que a mídia mostra. Fica-se no que interessa; fica-se
na aparência; certas coisas são faladas só para falar. É o massivo que salva. A
Igreja é menos profética porque evita falar do econômico.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Nesse sentido, veja-se o que
acontece na parte do JULGAR. Quem entende um mínimo de exegese e de
interpretação de texto vê que a forma como os jovens apresentados, tanto no
Antigo como no Novo Testamento (também Jesus, também Maria, também os silêncios
p. ex. sobre o “Cântico dos Cânticos”) é um engodo vestido de boa vontade.
Talvez mais triste, ainda, é a apresentação que se faz dos jovens na história
da Igreja. De nove jovens, cinco são da Itália... Por que não se fala de
Francisco de Assis, de Joana d´Arc e de tantos jovens, com nomes, da América
Latina? Por que valem só os indivíduos e não os movimentos juvenis? É que a
salvação e a santidade só contempla o individual.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Claro que o grande discurso do
texto e do momento é o do seguimento, do modelo, do discipulado, do Caminho, da
Verdade e da Vida. Mostra-se (ou se tenta mostrar) que o jovem mora no coração
da Igreja, que o jovem é um lugar teológico (nº 189), mas o texto não sabe ser
claro sobre a opção pelos pobres e jovens em Puebla, nem recorda que, em Santo
Domingo, foi afirmado que a opção pela juventude precisa ser afetiva e efetiva.
Por outro lado, o texto fala, de forma genérica do “espaços eclesiais” que a
juventude tem, e da falta da necessidade de assessoria adulta. Veja-se como
fala de forma ligeira e, até, historicamente errada, da presença da juventude
na Igreja do Brasil e não, como diz o título, “da presença da Igreja do Brasil”
(um pormenor que comprova que se fala por falar...). Quer-se enterrar a
história de certos movimentos juvenis.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Por outro lado, o texto procura
arrancar de não se sabe de onde e para quê, todo um parágrafo (n° 216 a 237)
sobre o protagonismo dos jovens. Lendo-se, no entanto, estas páginas, qual o
conceito que se tem de “protagonismo”? Bem longe, em todo o caso, a concepção
do protagonismo como um instrumento pedagógico, fundamental no amadurecimento da
concepção e da vivência do poder, através de uma boa organização. Um
protagonismo (no texto) para agradar ou enganar? Pode-se falar de protagonismo
sem falar de autonomia, de poder (serviço), de organização? Está em jogo, evidentemente,
o que se entende, na conjuntura atual, sobre o “Setor Juventude” da CNBB e o
significado radical e estratégico de Comissão Episcopal da Pastoral da
Juventude. Fica-se num grande “discurso”; fica-se num controle, querendo
mostrar-se sob a pele do “cuidado”.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O terceiro alerta tem suas raízes
na parte do AGIR, do texto. Essa partida para a ação começa com uma novidade,
como tal: o “converter-se aos jovens”. Repete o que Bento XVI falou de
“conversão pastoral” que não está bem explicada. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Fala-se que “a Igreja precisa dos jovens”,
isto é, embora se queira dizer que a juventude é amada pela Igreja, comete-se
uma “errata” afirmando que ela (a Igreja) tem interesse pela juventude, que seu
amor não é gratuito.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Dentro do espírito que supõe acolhida, abertura
da sociedade e reavivamento da utopia, parece que se conclui que é preciso
começar tudo de novo, que a história começa agora, que tudo que se viveu não
importa muito ou nada, e que é preciso RECRIAR. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Além de não falar da história dos
jovens sendo Igreja no Brasil e na América Latina (ignorando não só a história
da Ação Católica, mas 30/40 anos de história sistematizada da Pastoral da
Juventude); além de ignorar aspectos importantes do CELAM com os jovens (opção
preferencial em Puebla, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Civilização do
Amor – Tarefa e Esperança); </i>além de não falar de um estribilho que marca a
história latino-americana da juventude – a civilização do amor; além de não
referir-se a nenhum espaço eclesiástico que estuda juventude; além de omitir de
todos os modos em citar a palavra “Pastoral da Juventude” (veja-se a forma como
se cita os documentos 44 e 76 da CNBB), parece que se defende um recomeçar
tudo, isto é, recriar o sentido, a relação com Deu, as relações afetivas, a
mudança de época, a transformação da sociedade, do meio ambiente, da fé e da
ciência como se – na evangelização da juventude – não tivesse nada escrito
sobre isso. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Nas linhas de ação e pistas, o
texto volta a falar - é verdade - de “protagonismo dos jovens” em âmbito
pessoal, eclesial e social, mas basta ler para se verificar que se trata de um
protagonismo espiritualizante, “piedoso” e que procura esconder, de todo jeito,
que se trata de uma postura política e de poder. Tanto assim, que até o Setor
Juventude fica enterrado atrás de medos e superficialidades piedosas. Até
contradiz o próprio lema da Campanha “Envia-me, Senhor” (Is 6,8) onde não temos
o chamado de um rapaz para uma vocação qualquer, mas para uma vocação
profética, de denúncia e perigo.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Basta
ler 6, 8-13 (e não só o começo). O que deveria ser profético, virou sem
novidade e sem desafios. Só existe profecia onde se respeita a realidade e o
pobre. E o texto, além de “enfeitar” a realidade não deixa nem dá lugar e
importância aos preferidos de Deus, os pobres. E todos sabemos que fora dessas duas
realidades, não há salvação. O texto traiu e trai a vocação profética da
juventude.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Concluindo, podemos dizer que
para o texto/base da Campanha da Fraternidade de 2013 faltam acentos,
referências, reflexões fundamentais que superem a tendência do discurso bonito
ou do falar por falar. Temos que confessar ou reconhecer que todo instrumento, mesmo
o texto/base que analisamos, mesmo em todas as suas fragilidades, pode ser um
ponto de partida. O que importa é que cresça o conhecimento e o encanto com a
juventude. Se é a esse encanto que o Papa se referia quando falava de
“conversão pastoral” devemos reconhecer que está falando algo muito sério,
reconhecendo <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>uma postura que vê que a
reflexão sobre a juventude deve ser, primeiramente, uma reflexão sobre a sociedade
que recebe e acolhe a juventude. O encanto pela juventude.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
Hilário Dick </div>
Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8132377327227901971.post-88881674346665784262012-09-24T14:22:00.000-03:002012-11-21T17:54:07.440-02:00HOMILIA DE D. JOSÉ GOMES<!--[if gte mso 9]><xml>
<w:WordDocument>
<w:View>Normal</w:View>
<w:Zoom>0</w:Zoom>
<w:TrackMoves/>
<w:TrackFormatting/>
<w:HyphenationZone>21</w:HyphenationZone>
<w:PunctuationKerning/>
<w:ValidateAgainstSchemas/>
<w:SaveIfXMLInvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid>
<w:IgnoreMixedContent>false</w:IgnoreMixedContent>
<w:AlwaysShowPlaceholderText>false</w:AlwaysShowPlaceholderText>
<w:DoNotPromoteQF/>
<w:LidThemeOther>PT-BR</w:LidThemeOther>
<w:LidThemeAsian>X-NONE</w:LidThemeAsian>
<w:LidThemeComplexScript>X-NONE</w:LidThemeComplexScript>
<w:Compatibility>
<w:BreakWrappedTables/>
<w:SnapToGridInCell/>
<w:WrapTextWithPunct/>
<w:UseAsianBreakRules/>
<w:DontGrowAutofit/>
<w:SplitPgBreakAndParaMark/>
<w:EnableOpenTypeKerning/>
<w:DontFlipMirrorIndents/>
<w:OverrideTableStyleHps/>
</w:Compatibility>
<m:mathPr>
<m:mathFont m:val="Cambria Math"/>
<m:brkBin m:val="before"/>
<m:brkBinSub m:val="--"/>
<m:smallFrac m:val="off"/>
<m:dispDef/>
<m:lMargin m:val="0"/>
<m:rMargin m:val="0"/>
<m:defJc m:val="centerGroup"/>
<m:wrapIndent m:val="1440"/>
<m:intLim m:val="subSup"/>
<m:naryLim m:val="undOvr"/>
</m:mathPr></w:WordDocument>
</xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml>
<w:LatentStyles DefLockedState="false" DefUnhideWhenUsed="true"
DefSemiHidden="true" DefQFormat="false" DefPriority="99"
LatentStyleCount="267">
<w:LsdException Locked="false" Priority="0" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Normal"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="heading 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 7"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 8"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 9"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 7"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 8"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 9"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="35" QFormat="true" Name="caption"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="10" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Title"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="1" Name="Default Paragraph Font"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="11" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Subtitle"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="22" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Strong"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="20" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Emphasis"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="59" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Table Grid"/>
<w:LsdException Locked="false" UnhideWhenUsed="false" Name="Placeholder Text"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="1" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="No Spacing"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" UnhideWhenUsed="false" Name="Revision"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="34" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="List Paragraph"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="29" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Quote"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="30" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Intense Quote"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="19" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Subtle Emphasis"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="21" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Intense Emphasis"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="31" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Subtle Reference"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="32" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Intense Reference"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="33" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Book Title"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="37" Name="Bibliography"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" QFormat="true" Name="TOC Heading"/>
</w:LatentStyles>
</xml><![endif]--><!--[if gte mso 10]>
<style>
/* Style Definitions */
table.MsoNormalTable
{mso-style-name:"Tabela normal";
mso-tstyle-rowband-size:0;
mso-tstyle-colband-size:0;
mso-style-noshow:yes;
mso-style-priority:99;
mso-style-parent:"";
mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;
mso-para-margin-top:0cm;
mso-para-margin-right:0cm;
mso-para-margin-bottom:10.0pt;
mso-para-margin-left:0cm;
line-height:115%;
mso-pagination:widow-orphan;
font-size:11.0pt;
font-family:"Calibri","sans-serif";
mso-ascii-font-family:Calibri;
mso-ascii-theme-font:minor-latin;
mso-hansi-font-family:Calibri;
mso-hansi-theme-font:minor-latin;
mso-bidi-font-family:"Times New Roman";
mso-bidi-theme-font:minor-bidi;
mso-fareast-language:EN-US;}
</style>
<![endif]-->
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<!--[if gte mso 9]><xml>
<w:WordDocument>
<w:View>Normal</w:View>
<w:Zoom>0</w:Zoom>
<w:TrackMoves/>
<w:TrackFormatting/>
<w:HyphenationZone>21</w:HyphenationZone>
<w:PunctuationKerning/>
<w:ValidateAgainstSchemas/>
<w:SaveIfXMLInvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid>
<w:IgnoreMixedContent>false</w:IgnoreMixedContent>
<w:AlwaysShowPlaceholderText>false</w:AlwaysShowPlaceholderText>
<w:DoNotPromoteQF/>
<w:LidThemeOther>PT-BR</w:LidThemeOther>
<w:LidThemeAsian>X-NONE</w:LidThemeAsian>
<w:LidThemeComplexScript>X-NONE</w:LidThemeComplexScript>
<w:Compatibility>
<w:BreakWrappedTables/>
<w:SnapToGridInCell/>
<w:WrapTextWithPunct/>
<w:UseAsianBreakRules/>
<w:DontGrowAutofit/>
<w:SplitPgBreakAndParaMark/>
<w:EnableOpenTypeKerning/>
<w:DontFlipMirrorIndents/>
<w:OverrideTableStyleHps/>
</w:Compatibility>
<m:mathPr>
<m:mathFont m:val="Cambria Math"/>
<m:brkBin m:val="before"/>
<m:brkBinSub m:val="--"/>
<m:smallFrac m:val="off"/>
<m:dispDef/>
<m:lMargin m:val="0"/>
<m:rMargin m:val="0"/>
<m:defJc m:val="centerGroup"/>
<m:wrapIndent m:val="1440"/>
<m:intLim m:val="subSup"/>
<m:naryLim m:val="undOvr"/>
</m:mathPr></w:WordDocument>
</xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml>
<w:LatentStyles DefLockedState="false" DefUnhideWhenUsed="true"
DefSemiHidden="true" DefQFormat="false" DefPriority="99"
LatentStyleCount="267">
<w:LsdException Locked="false" Priority="0" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Normal"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="heading 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 7"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 8"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 9"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 7"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 8"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 9"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="35" QFormat="true" Name="caption"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="10" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Title"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="1" Name="Default Paragraph Font"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="11" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Subtitle"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="22" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Strong"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="20" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Emphasis"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="59" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Table Grid"/>
<w:LsdException Locked="false" UnhideWhenUsed="false" Name="Placeholder Text"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="1" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="No Spacing"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" UnhideWhenUsed="false" Name="Revision"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="34" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="List Paragraph"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="29" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Quote"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="30" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Intense Quote"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="19" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Subtle Emphasis"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="21" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Intense Emphasis"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="31" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Subtle Reference"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="32" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Intense Reference"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="33" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Book Title"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="37" Name="Bibliography"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" QFormat="true" Name="TOC Heading"/>
</w:LatentStyles>
</xml><![endif]--><!--[if gte mso 10]>
<style>
/* Style Definitions */
table.MsoNormalTable
{mso-style-name:"Tabela normal";
mso-tstyle-rowband-size:0;
mso-tstyle-colband-size:0;
mso-style-noshow:yes;
mso-style-priority:99;
mso-style-parent:"";
mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;
mso-para-margin-top:0cm;
mso-para-margin-right:0cm;
mso-para-margin-bottom:10.0pt;
mso-para-margin-left:0cm;
line-height:115%;
mso-pagination:widow-orphan;
font-size:11.0pt;
font-family:"Calibri","sans-serif";
mso-ascii-font-family:Calibri;
mso-ascii-theme-font:minor-latin;
mso-hansi-font-family:Calibri;
mso-hansi-theme-font:minor-latin;
mso-bidi-font-family:"Times New Roman";
mso-bidi-theme-font:minor-bidi;
mso-fareast-language:EN-US;}
</style>
<![endif]-->
</div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<span class="hascaption"><span style="color: #333333; font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"> </span><span style="color: white; font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 14pt;">1ª
Concentração Diocesana da Juventude de Chapecó (SC)</span></span><span style="color: white; font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 14pt;"><br />
<span class="hascaption">22/9/2985 – Ano Internacional da Juventude</span></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="color: black; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: right;">
<br /></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="color: black; text-align: right;">
<span class="hascaption"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Faz 10 anos da páscoa do
santo profeta da esperança, Dom José Gomes. A ele, nossas homenagens por toda a
sua atuação na Igreja da Diocese de Chapecó, e as eternas gratidões por ter nos
ensinado, através de seu testemunho, a estar na construção permanente do Reino.</span></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="color: black; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Tahoma","sans-serif";"><br />
<span class="hascaption">“Quero dizer a vocês que o sermão já está feito. O Bispo
pode calar... Então eu pergunto agora a quem ouviu este jovem falando se
podemos ou não confiar no jovem? [Jovens: <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“Sim!”].</i>
Se podemos ou não confiar nele por que ele é capaz de construir a nova
sociedade?</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="color: black; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Tahoma","sans-serif";"><br />
<span class="hascaption">Podemos confiar em vocês! Eu digo o porquê. Porque aqui
está a realidade daquilo que o jovem é capaz: a organização toda dessa
concentração, da celebração do dia 22 do ano Internacional da Juventude; a
concentração da juventude foi obra exclusiva das comissões dos jovens que se
organizaram e vinham se estruturando a longo tempo. Aqui está a prova de que o
jovem é capaz, de que o jovem tem coragem, que o jovem tem organização.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="color: black; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Tahoma","sans-serif";"><br />
<span class="hascaption">Eu só queria perguntar como é que vocês conseguiram
esses mais de 200 ônibus e caminhões que vieram aqui? Com que patrocínio?
"Com dinheiro nosso", gritam o jovem. Aí está a força da juventude.
Aí está aquilo que eu dizia no início diante de uma multidão de jovens ou
diante de uma juventude que se levanta em todo o Brasil.</span><br />
<span class="hascaption">É claro que tem aqueles que vão dizer que esses jovens
são subversivos, que esses jovens são comunistas, que esses jovens são
“marolados” pela Igreja e pelos partidos extremistas. Eu pergunto: o que une
vocês aqui: é Cristo ou é alguma coisa diferente? <i style="mso-bidi-font-style: normal;">[“É Cristo!”].</i> É Cristo e seu Evangelho? <i style="mso-bidi-font-style: normal;">[“É!”].</i></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="color: black; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Tahoma","sans-serif";"><br />
<span class="hascaption">São essas palavras que vocês leram aqui que Cristo disse
para vocês: “Ide e curai os doentes; ressuscitai os mortos, purificai os
leprosos”. É isso que os une aqui? <i style="mso-bidi-font-style: normal;">[“É!”].</i></span><br />
<span class="hascaption">Tá certo... Mas Ele também disse outra coisa muito
séria: “Expulsai os demônios. Expulsai o mal”. Vocês têm coragem de descobrir o
mal e os demônios dentro de nossa sociedade? <i style="mso-bidi-font-style: normal;">[“Temos!”].</i> Então o evangelho vos dá força para procurar onde está
o mal em nossa sociedade; onde estão as estruturas que roubam a liberdade do
jovem, de saber, se organizar, de lutar por aquilo que é um direito sagrado
para todo o homem e para todo aquele que é, e todos são, filhos de Deus.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="color: black; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="color: black; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span class="hascaption"><span style="font-family: "Tahoma","sans-serif";"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Então, meus caros jovens, prezados ouvintes, é
preciso ter confiança nessa juventude; é preciso ter fé nela; é preciso
dar-lhes o apoio porque eles têm o entusiasmo, eles têm a força, eles têm a
capacidade de lutar para que se faça uma nova sociedade, capacidade de lutar
por aquilo que o Evangelho disse: “Ide e anunciai em toda a parte que o Reino
de Deus está no meio de vós”. O Reino de Deus está convosco, está em vossos
corações pela graça do Espírito Santo, pela força de Jesus Cristo e pelo amor
do Pai. O Reino de Deus deve ser construído, e nós sabemos que o mal, o inço, a
cizânia, disse Cristo, é sempre semeada no meio do seu povo. Nós temos que ter
essa força de descobrir essa cizânia, esse inço, essa maldade. E temos que ter
força e olhos abertos, os ouvidos atentos e sermos capazes de descobrir aquelas
estruturas injustas que marginalizam o homem, que faz o homem doente, que faz o
homem morto, que faz o homem leproso.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="color: black; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Tahoma","sans-serif";"><br />
<span class="hascaption">Doente nem é preciso falar. É só perguntar a vocês: o
que faz o FUNRURAL em favor dos doentes da colônia? <i style="mso-bidi-font-style: normal;">[“Nada!”].</i> O que faz o INPES com os operários da cidade? <i style="mso-bidi-font-style: normal;">[“Nada!”].</i></span></span><span class="hascaption"> </span><span class="hascaption"><span style="font-family: "Tahoma","sans-serif";">E os mortos pela fome, os mortos pela miséria, os desligados da
sociedade e os marginalizados... Estes todos doentes, e os Sem-Terra, e os
atingidos futuramente pelas barragens... Vocês aceitam que eu digo que vocês
são futuramente atingidos por barragens? <i style="mso-bidi-font-style: normal;">[“Não!”].</i>
Vocês já disseram “barragens nunca”. Pois, meus amigos, se eles, com suas
forças, com as suas tecnologias, com o mando dos imperialistas do Norte,
quiserem construir barragens, então nós teríamos que o povo fosse esmagado, que
o povo estivesse morto, que o povo não tivesse coragem! [...]</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="color: black; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Tahoma","sans-serif";"><br />
<span class="hascaption">E eu tenho que bater no peito também, né, ao apelo que o
jovem fez no final. Nós da Igreja que não acompanhamos o Evangelho, que não
interpretamos o Evangelho, eu reflito nessas palavras, pediria que comigo,
todos os sacerdotes pensassem nesse Evangelho e nesse compromisso que nos foi
dado, nesta chamada que esse jovem nos deu. Bater no peito e estar com os
Sem-Terra, com o negro, com o caboclo, com todos aqueles nossos irmãos, também,
que de 1500 para cá foram destruídos e assassinados, e que hoje são os mais
marginalizados da vida, e que apenas de 5 milhões são 220 mil, se hoje em todo
o Brasil roubaram suas terras, a sua vida, a sua cultura, a sua religião.
Pensamos em tudo isso, batamos no peito e estejamos com esse povo que sofre. </span></span></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8132377327227901971.post-29881644291816120602012-09-17T17:15:00.000-03:002012-09-17T17:15:55.262-03:00 DIA DE DOMINGO, DIA DE FANTÁSTICO, O SHOW DA VIDA! Elementos para uma critica à Jornada Mundial da Juventude (JMJ) <!--[if gte mso 9]><xml>
<o:OfficeDocumentSettings>
<o:TargetScreenSize>800x600</o:TargetScreenSize>
</o:OfficeDocumentSettings>
</xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml>
<w:WordDocument>
<w:View>Normal</w:View>
<w:Zoom>0</w:Zoom>
<w:TrackMoves/>
<w:TrackFormatting/>
<w:HyphenationZone>21</w:HyphenationZone>
<w:PunctuationKerning/>
<w:ValidateAgainstSchemas/>
<w:SaveIfXMLInvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid>
<w:IgnoreMixedContent>false</w:IgnoreMixedContent>
<w:AlwaysShowPlaceholderText>false</w:AlwaysShowPlaceholderText>
<w:DoNotPromoteQF/>
<w:LidThemeOther>PT-BR</w:LidThemeOther>
<w:LidThemeAsian>X-NONE</w:LidThemeAsian>
<w:LidThemeComplexScript>X-NONE</w:LidThemeComplexScript>
<w:Compatibility>
<w:BreakWrappedTables/>
<w:SnapToGridInCell/>
<w:WrapTextWithPunct/>
<w:UseAsianBreakRules/>
<w:DontGrowAutofit/>
<w:SplitPgBreakAndParaMark/>
<w:EnableOpenTypeKerning/>
<w:DontFlipMirrorIndents/>
<w:OverrideTableStyleHps/>
</w:Compatibility>
<w:BrowserLevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel>
<m:mathPr>
<m:mathFont m:val="Cambria Math"/>
<m:brkBin m:val="before"/>
<m:brkBinSub m:val="--"/>
<m:smallFrac m:val="off"/>
<m:dispDef/>
<m:lMargin m:val="0"/>
<m:rMargin m:val="0"/>
<m:defJc m:val="centerGroup"/>
<m:wrapIndent m:val="1440"/>
<m:intLim m:val="subSup"/>
<m:naryLim m:val="undOvr"/>
</m:mathPr></w:WordDocument>
</xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml>
<w:LatentStyles DefLockedState="false" DefUnhideWhenUsed="true"
DefSemiHidden="true" DefQFormat="false" DefPriority="99"
LatentStyleCount="267">
<w:LsdException Locked="false" Priority="0" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Normal"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="heading 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 7"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 8"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 9"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 7"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 8"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 9"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="35" QFormat="true" Name="caption"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="10" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Title"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="0" Name="Default Paragraph Font"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="0" Name="Body Text"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="11" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Subtitle"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="22" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Strong"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="20" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Emphasis"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="59" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Table Grid"/>
<w:LsdException Locked="false" UnhideWhenUsed="false" Name="Placeholder Text"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="1" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="No Spacing"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" UnhideWhenUsed="false" Name="Revision"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="34" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="List Paragraph"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="29" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Quote"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="30" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Intense Quote"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="19" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Subtle Emphasis"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="21" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Intense Emphasis"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="31" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Subtle Reference"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="32" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Intense Reference"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="33" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Book Title"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="37" Name="Bibliography"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" QFormat="true" Name="TOC Heading"/>
</w:LatentStyles>
</xml><![endif]--><!--[if gte mso 10]>
<style>
/* Style Definitions */
table.MsoNormalTable
{mso-style-name:"Tabela normal";
mso-tstyle-rowband-size:0;
mso-tstyle-colband-size:0;
mso-style-noshow:yes;
mso-style-priority:99;
mso-style-parent:"";
mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;
mso-para-margin:0cm;
mso-para-margin-bottom:.0001pt;
mso-pagination:widow-orphan;
font-size:10.0pt;
font-family:"Times New Roman","serif";}
</style>
<![endif]-->
<br />
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"></span><br />
<div style="text-align: right;">
<i><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Antonio
Frutuoso</span></i></div>
<div style="text-align: right;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-bidi-font-family: Mangal;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Rede
Globo, programa Fantástico, dia 16 de setembro. Uma das notícias mostra a
chacina de 6 jovens, moradores da favela da Chatuba, Baixada Fluminense, Rio de
Janeiro, encontrados mortos na segunda, dia 10 de setembro. No mesmo programa é
lançado o Clipe/Hino Oficial da Jornada Mundial da Juventude. Entre os dois
fatos uma enorme e abissal diferença que nos faz lembrar o slogan do programa:
isso é fantástico!</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-bidi-font-family: Mangal;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Uma
das acepções da palavra “fantástico” é a de que se trata de algo que foge da
normalidade, fora do comum e, em certo sentido, é inverossímil.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>De um lado, jovens de periferia, pobres,
todos negros, que são mortos no Rio de Janeiro, estado onde acontecerá a JMJ.
De outro lado, jovens brancos, turistas, comportadamente vestidos e bem
nutridos, vem ao Rio para participar da JMJ. A música, como os melhores <i>hits,</i>
feita para grudar, cantada pelos <i>stars</i> católicos, em nada faz lembrar o
samba, o maracatu, o forró, sons genuinamente brasileiros, afinal tudo é
fantástico, tudo soa falso, pois, como na música <i>panis et circenses</i> dos
mutantes, “as pessoas na sala de jantar estão ocupadas em nascer e morrer”.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-bidi-font-family: Mangal;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>As
duas reportagens despertam para a seguinte questão: quem é o/a jovem para o
qual a Jornada quer e deve falar. Seriam os/as brancos/as caucasianos/as ou
pretos/as e pardos/as - maioria da população brasileira? Seriam os/as jovens
confortavelmente instalados/as em pousadas ou escolas católicas ou os/as jovens
moradores de casebres que se amontoam em favelas no entorno das cidades? Seriam
os/as jovens bem nutridos/as e civilizados/as, ou os/as jovens que vivem com
menos do suportável e se reúnem em <i>gangs</i> para reivindicar, de uma forma
por vezes enviesada, maior condição de vida? Enfim, falar a quem, ao jovem que
tem condições de ter uma vida relativamente segura, que pode pagar um Salário
Minimo para participar de uma semana da Jornada, ou aqueles que vivem abaixo da
linha da pobreza, os<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>que vivem com menos
de R$ 70,00 por mês, que no Brasil são em torno de 16 milhões de pessoas, ou
ainda aqueles que vivem de Salário Minimo, que chegam a 60% da população
brasileira?</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-bidi-font-family: Mangal;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Uma
resposta simplista à questão diria que deve-se falar aos dois grupos, pois
ambos necessitam serem evangelizados. Uma resposta evangélica diria que devemos
falar aos mais pobres e necessitados, estes que são os bem-aventurados, o sal e
a luz do mundo (Mt 5,13) e deles virão a redenção e a conversão de todos nós. O
caminho da Jornada é o caminho do Jesus pobre, humano e convicto que a vida é
revelada aos mais humildes e simples (Lc 10, 21).</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-bidi-font-family: Mangal;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Num
dos primeiros dias de inscrição da Jornada houve 4.000 inscritos. Façamos uma
conta simples, se cada inscrito pagar 600,00, chegaremos a quantia expressiva,
em um único dia, de R$ 2.400.000,00. Alguém sabe me dizer qual é o orçamento
anual da Pastoral da Juventude? Por certo não chega nem perto desse montante. E
quem evangeliza mais: uma jornada, evento pontual, massivo ou a Pastoral da
Juventude com seus milhares de grupos que sistematicamente se organizam e se
encontram semana a semana, mês a mês? De novo não tenho dúvidas de dizer que é a
Pastoral.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-bidi-font-family: Mangal;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>O
hino da JMJ inicia falando que somos marcados desde sempre com o sinal do
Redentor. “Redentor” é uma palavra interessante, pois de imediato nos liga à
ideia de um salvador, aquele que veio remir a humanidade, livrar a humanidade
de qualquer forma de opressão, inclusive das formas religiosas alienantes, como
eram a que se apresentava no tempo de Jesus. O hino termina falando da
necessidade de nos tornarmos novos homens. A resposta de Jesus a Nicodemos é
clara: tem que nascer do espírito (Jo 3, 5). Exige transformação profunda. Trata-se
de um novo nascimento. O novo homem não nasce a partir de estruturas de
opressão, acumulação, do ter muito e ter mais, do consumismo... É preciso outro
mundo. Ao dizer a Nicodemos que se tem que nascer de novo, Ele faz ver que não
há como construir o novo a partir de estruturas desiguais, que é necessário por
o vinho novo em barris novos (Mc 2,22). O novo homem é processo e produto de
uma nova sociedade, de uma nova Civilização – a Civilização do Amor, que é para
nós tarefa e esperança. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoBodyText" style="margin-left: 70.9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Mangal; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Não se trata de um sonho adiável para o futuro,
nem de um desafio que se pode realizar num só dia ou numa só geração. Não se
trata, igualmente, de gestos heróicos nem de ações isoladas ou voluntariosas. É
tarefa diária. É paciente construção de dinamismos que motivam opções,
compromissos e projetos que vão transformando, lenta mas radicalmente, a
realidade. É tempo de semeadura e de esperança permanente, em que os passos
dados e as conquistas alcançadas convidam a prosseguir. (</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Mangal;">CELAM: <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Civilização do Amor:
Tarefa e Esperança. Orientações para a pastoral da juventude latino-americana.</i>
Paulinas, SP, 1997, p. 152).</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-bidi-font-family: Mangal;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Ao
dizer que o seu Reino não é segundo este mundo (Jo 18,36), Jesus deixa claro
que o seu Reino não pode ser o mesmo de Roma que subjugava a Palestina em seu
tempo e que uma religião alienante produz sujeitos dóceis e conformistas que
aceitam todos os sacrifícios como condição da vida eterna.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-bidi-font-family: Mangal;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>O
Dia Nacional da Juventude deste ano nos convida à reflexão de “que vida merece
ser vivida?”. O apelo de Jesus presente em Jo 10,10 e Jo 14,6 evidencia que a
vida em abundância é fundamento para se estar no caminho com Jesus. O termo “abundância”
não deixa dúvidas; não é pouca vida, mas vida que sobra, como vazante em rio
que se espalha e inunda as margens. A ordem de Cristo é clara: é a ordem da
VIDA (Lc 7, 14). É firme o propósito da PJ ao afirmar que a vida é para ser
vivida e não ser ceifada ou destruída antes de se cumprir o seu tempo. No
Brasil de 2010, 8.600 jovens morreram vitimas de homicídios; morreram sem ter
direito a viver a vida.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-bidi-font-family: Mangal;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>No
show da vida, numa noite de domingo, pudemos ver 6 jovens pobres não encontrando
redenção; não havendo amanhecer nem esperança. No show da vida, vemos que uma
Rio de Janeiro ensolarada, como a mostrada no clipe, esconde os noturnos de
nossas desgraças e mazelas. No show da vida os <i>star</i> católicos estavam
mais preocupados em cantar a vinda do Papa do que cantar a morte dos filhos e
filhas das viúvas de Naim que partiram da vida sem ter vivido da vida.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-bidi-font-family: Mangal;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>E
nós queremos o show da vida, de uma jornada, ou a VIDA que é <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>caminho, em todas as suas dimensões,
contradições, lutas, resistência e limites, mas que nos conduz ao verdadeiro show
que é Jesus?</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: Mangal; mso-bidi-language: HI; mso-fareast-font-family: SimSun; mso-fareast-language: HI; mso-font-kerning: .5pt;">Curitiba, Setembro de 2012.</span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8132377327227901971.post-35831341943795088542012-08-17T16:24:00.000-03:002012-08-17T16:24:18.022-03:00NO TREM DA BOA NOVA DA JUVENTUDE
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Não
somos dos que dizem que o passado foi bem melhor. Aprendemos o valor da história
na Bíblia que conta as coisas de Deus, repetindo-as, sem vergonha de insistir. Este
material deseja retomar alguns acontecimentos importantes e datas nos processos
de evangelização juvenil no Brasil e no mundo, tendo como foco principal o
contexto histórico, em especial da ação e atuação da Pastoral da Juventude.
Tomamos a “memória histórica” como uma opção pedagógica, inspirados em muita
coisa, também na poesia de Adélia Prado, também na postura de personalidades
como Che Guevara, também na forma como muitos jovens, Brasil afora, tentam
contar esta história. A que distância estou nesta história? Tenho vontade de
embarcar neste “trem”? </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Como
diz o teólogo Frei Luiz Carlos Susin, “a memória só tem sentido enquanto
reforça a esperança”. O mesmo teólogo, na análise da conjuntura eclesial por
ocasião da Assembleia da CNBB, em 2012, afirma que “a historicidade ajudar a
manter a humildade do caminho e a evitar o absolutismo, próximo das ideologias
totalitárias e violentas”. Jesus de Nazaré bebeu a memória de seu povo, memória
que sempre caminhava com Ele e por isso foi firme, mas não autoritário.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Não
é um estudo científico, mas uma contribuição para que esta história que
apresentamos em pílulas, seja preservada, partilhada, aprofundada e celebrada
com tantos jovens e assessores que continuam este lindo processo de
evangelização juvenil. Muita gente pergunta: afinal, como Pastoral da
Juventude, de onde nós viemos? Quem é o fundador? E muitas outras perguntas. Por
que celebrar 30 ou 40 anos? Quais os fatos mais marcantes dessa caminhada? É a
isso que desejamos responder... Não queremos dar a última palavra. Muito pode
ser acrescentado e somado às linhas que seguem<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8132377327227901971#_ftn1" name="_ftnref1" style="mso-footnote-id: ftn1;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">[1]</span></span></span></span></a>. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Portanto,
convidamos você a embarcar neste trem e a aprofundar um pouco a história da
evangelização juvenil no Brasil. Poderíamos ir com outro meio de transporte, mas
o trem nos permitirá andar nos mais diversos vagões, apreciando as paisagens às
quais a história nos remeterá, dialogar com tantas pessoas que colaboraram no
processo de evangelização da juventude, tudo isso com a magia e a mística que
só uma viagem de trem possui.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Vamos
lá? A viagem vai começar...</span></div>
<div style="mso-element: footnote-list;">
<br clear="all" />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<div id="ftn1" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8132377327227901971#_ftnref1" name="_ftn1" style="mso-footnote-id: ftn1;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="color: black;"><span style="mso-special-character: footnote;"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="color: black; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">[1]</span></span></span></span></span></a><span style="color: black;"> Contribuições podem ser enviadas para <a href="mailto:hiladick@gmail.com"><span style="color: black; text-decoration: none; text-underline: none;">hiladick@gmail.com</span></a>, <a href="mailto:joaquimaasilva@gmail.com"><span style="color: black; text-decoration: none; text-underline: none;">joaquimaasilva@gmail.com</span></a>, <a href="mailto:hildeteemanuele@gmail.com"><span style="color: black; text-decoration: none; text-underline: none;">hildeteemanuele@gmail.com</span></a>.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></div>
</div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0